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Artigos-->O Escorpião Rei -- 28/01/2003 - 07:37 (Renato Rosatti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O cineasta Stephen Sommers escreveu e dirigiu as aventuras com elementos de horror e fantasia “A Múmia” (1999) e sua sequência “O Retorno da Múmia” (2001), onde ambos os filmes se transformaram em grande sucesso de bilheteria. Repletos de efeitos especiais de qualidade e com histórias no estilo das aventuras da trilogia de “Indiana Jones” de Steven Spielberg, traziam no elenco Brendan Fraser, Rachel Weisz e John Hannah se envolvendo com antigas lendas e maldições de uma múmia egípcia que retorna à vida em busca de vingança.

“O Escorpião Rei”(The Scorpion King), que entrou em cartaz nos cinemas brasileiros em 26/04/02, dirigido por Chuck Russell e co-escrito novamente por Sommers, é um filme originário de um personagem que aparece rapidamente na trama de “O Retorno da Múmia”, onde o astro da luta livre americana Dwayne “The Rock” Johnson interpreta o “Escorpião Rei”, uma criatura híbrida de homem e escorpião com poderes sobrenaturais malévolos que foi designado para proteger um local sagrado. Ganhando dessa vez um filme inteiro só para desenvolver seu personagem, o lutador “The Rock” faz agora um papel de herói, um mercenário guerreiro acadiano chamado Mathayus que é contratado para ajudar um grupo de tribos que ainda resistem à dominação de um sanguinário tirano, Memnon (Steven Brand), um líder implacável que mantém prisioneira a jovem feiticeira Cassandra (Kelly Hu), que o auxilia em suas ações de guerra, uma vez que a vidente repassa a ele informações vitais para suas estratégias de combate. Mathayus segue então para o palácio de Gomorrah para se confrontar com Memnon, mas é traído pelo príncipe Takmet (Peter Facinelli) e quase morre numa emboscada sendo capturado e enterrado no deserto apenas com a cabeça para fora para ser devorada por formigas assassinas. Mas consegue fugir e leva Cassandra consigo como refém. A bela feiticeira acaba tornando-se sua aliada e eles se juntam com o engraçado ladrão de cavalos Arpid (Grant Heslov) e com o líder de uma tribo rebelde, Balthazar (Michael Clarke Duncan) para combater o ditador Memnon e tentar reestabelecer a paz entre os povos.

“O Escorpião Rei” é uma grande aventura com elementos de fantasia na figura da feiticeira com seus poderes de premonição, repleta de correrias, lutas corporais e combates de espadas, lembrando filmes similares como “Conan” com Arnold Schwarzenegger. O roteiro tem os habituais clichês do gênero, como as inevitáveis piadas e momentos de humor (nesse caso com o personagem Arpid, um ladrão trapaceiro barato), a coragem e bravura do herói protagonista principal em defesa da mocinha, a violência das batalhas numa época onde a humanidade exercitava seu poder de liberdade na base do aço da espada (atualmente continuamos iguais, só trocando a obsoleta espada por uma tecnologia bélica mais adequada ao nosso tempo), e outras situações características das histórias ambientadas nesses períodos da antiguidade.

Um fato a se notar é a completa ausência de sangue nas batalhas, pois as espadas rasgam a carne dos inimigos e estão sempre limpas, para tornar o filme acessível para uma audiência mais jovem (atitude desnecessária pois os adolescentes americanos costumam ir armados na escola e fuzilar seus colegas). Outro momento curioso que só o cinema pode proporcionar é quando o herói Mathayus foge de um grupo de soldados através de uma catapulta que o arremessa pela janela do alto de um castelo, “voando como um pássaro” até cair num harém de lindas mulheres e lógico, sem nenhum arranhão, ou quando em outra tentativa de fuga salta do alto de uma fortaleza de pedra e se espatifa no chão também sem se machucar. Na verdade, o herói é tão forte que sobrevive até a uma mortal dose de veneno de escorpião, o qual correrá por suas veias para sempre, vindo daí sua posterior denominação como “Escorpião Rei”.

Porém, o filme tem também suas atrações reservando alguns bons momentos de diversão, com o carismático lutador “The Rock” iniciando sua carreira no cinema de forma bem natural e espontânea, a despeito de sua já consagrada fama de campeão fora das telas, podendo se tornar agora também um astro do cinema de aventura e ação.
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