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Humor-->O BURRO QUE RIA -- 17/08/2001 - 22:14 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O BURRO QUE RIA

Há muitos anos acompanhei como tradutor, no Brasil, um cientista francês que fazia um estudo comparativo das culturas interioranas em vários países do mundo. Ele resolveu começar por certo lugarejo do nordeste, onde nossa única condução possível em certos trechos era em lombos de burro. Neste lugarejo havia um homenzinho franzino e meio calado que era considerado o maior especialista em burros da região. Um “burrólogo” como costumavam chamá-lo. Como precisaríamos de bons burros para a viagem, fomos visitá-lo. Ele então nos contou a história que narro a seguir, mas que não garanto ser verdade.
ele.
Disse ele que certo dia chegou à cidadezinha um pequeno circo cuja maior atração era um burro que ria. Curioso para conhecer tão singular bicho, ele foi à sessão de estréia. De fato, o burro dava risada, segundo ele, de tudo e de todos ao seu redor. Afiançou-nos que era um burro “gozador” e que ele conhecia o tipo muito bem. Porém no terceiro dia do circo na cidade, aconteceu uma tragédia: subitamente o burro parou de rir. O circo esvaziou-se e em desespero, os donos chamaram nosso amigo “burrólogo”.
- Quando cheguei – disse ele – fui logo levado a uma pequena tenda onde estava o burro-que-não-ria-mais. – Deixem-me sozinho com ele por alguns instantes, ordenei.
E todos deixaram-no sozinho com o bicho. Não se passara nem um minuto e nosso amigo chamou os donos do circo que aguardavam do lado de fora. Os dois entram e constataram estupefatos que o burro estava rolando pelo chão de tanto rir. Deste dia em diante o circo voltou a fazer sucesso, mas outro problema aconteceu: o burro não parava mais de rir, e de tanto gargalhar, estava ficando doente e inchado. Ria noite e dia, sem interrupção. Os donos do circo, então, chamaram nosso amigo novamente, para ver se este conseguiria resolver o problema mais uma vez. Quando o burro viu o “burrólogo! Desandou a rir ainda mais e – segundo o relato de nosso amigo - parecia que iria ter um ataque de apoplexia.
- Encarei o burro nos olhos com cara de poucos amigos – contou-nos ele – e ordenei aos presentes que me deixassem a sós com o burro por alguns instantes. Mal havia saído da
tenda onde estava o burro risonho, e um silêncio pesado se fez ouvir. Ao chamado do “burrólogo” todos voltaram a entrar na tenda e para sua surpresa, o burro estava sério, compenetrado e olhava para o burrólogo com um olhar entre surpresa e medo.
- É inacreditável! Exclamou um dos presentes. Como é que o senhor consegue isso? Precisa nos ensinar sua técnica para que possamos utilizá-la se acontecer de novo em outra cidade.
- Bom – disse nosso amigo com certo ar professoral – da primeira vez que fiquei sozinho com o burro, eu ameacei abrir a braguilha da calça e disse:
- Você duvida que o meu é maior que o seu?
Todos riram um pouco, tal como o burro fizera.
- E da segunda vez? Insistiu um dos presentes, o que o senhor fez?
- Bom, da segunda vez eu abri a braguilha e mostrei!

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