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Cordel-->Matutando sobre a vida do povo e a -- 02/04/2002 - 18:59 (J osé Ferreira (Zéferro)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Matutando sobre a vida do povo e a “vontade política”
14/03/2002


O sol nasce para todos
Diz o dito popular
Mas quem fala dos engodos
Usados pra nos roubar?
E gastar dinheiro em rodo
Que vai no prato faltar?

Roubar da pobre viúva
Do carente nordestino
Explorar até a chuva
Pra fortuna do grã-fino
Roubar o que planta uva
Cria boi, vaca e caprino?

Meter a mão na poupança
Sem ter dó nem piedade
Alimentar a festança
Dos bacharéis da cidade
E quem não entra na dança
Suporta barbaridade

Enganam a toda gente
Na hora da eleição
Entra e sai presidente
Prometendo salvação
Mas esquece sorridente
De cumprir a obrigação

Fala difícil e bonito
Qual pavão embandeirado
Chilreia qual periquito
Ou papagaio safado
Mas tem um modo esquisito
Anda mal acompanhado

Aquele que representa
A vontade popular
Mal no emprego se assenta
Trata logo de roubar
E chama mais de sessenta
Amigos pra lhe ajudar

Filho, mulher e irmão
Cunhado, tio, afilhado!
A família mete a mão
No dinheirinho suado
E o pobre só escuta Não
Quando está aperreado

Não sei qual maior ladrão
Senador ou deputado
Promovendo invasão
Tudo fica endinheirado
Às custas do nosso chão
Por eles todo grilado

E não têm nem a vergonha
De esconder a podridão
Vendem coca e maconha
Plantada no meu sertão
Não se encontra quem disponha
De força e disposição

Pr’acabar com essa raça
E botar gente decente
Pra tomar conta da praça
E defender nossa gente
Dar a saúde de graça
Livro, enxada e semente

Pois o pobre só carece
De um pedaço de chão
De preguiça não padece
Vai logo plantar feijão
E além de tudo merece
Dar pr’o filho educação

Mas onde a água ficou
Pelo prefeito escondida
Só dando pra quem votou
Na sua chapa bandida
Arrasando quem plantou
Com a semente perdida?

A água do São Francisco
Pode salvar o nordeste
Ta provado não tem risco
É verdade inconteste
Mas no político aprisco
Não aparece quem preste

Dizem que é necessário
Gastar mais de três bilhão
E que não há no erário
Tanto à disposição
O nordestino otário
Aceita a explicação

Mas naquele solavanco
Com uns banqueiros safados
Que arrebentaram seus bancos
Por terem os bancos roubado
O governo cego e manco
Nem um pouco incomodado
Deu doze bilhão de tranco

Vou terminar por aqui
Esta minha falação
Tanta sujeira não vi
Nem mesmo a revolução
Deu um jeito nisto aqui
Pra mim não tem salvação.

JF
marques
Zéferro

























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