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Cartas-->A BÍBLIA, REESCRITA PELA CIÊNCIA -- 19/12/2003 - 07:48 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Pesquisas arqueológicas criam polêmica ao desmentir as versões mais aceitas dos relatos bíblicos
Marcelo Ferroni

Confira a seguir um trecho desta reportagem, que pode ser lida na íntegra na edição da revista ÉPOCA de 22/dez/2003

“Episódios como a fuga do Egito, a conquista da Terra Prometida e o reinado de Davi e Salomão compõem a obra essencial do mundo ocidental. É ela que deu o fundamento religioso ao judaísmo, e assim consolidou as aspirações de um povo. Sob o nome de Antigo Testamento, é ela que também deu início a uma religião revolucionária, com base nos ensinamentos de Jesus. Muitas pessoas hoje lêem esses textos sagrados como se fossem livros de História - ou seja, relatos ao pé da letra sobre o que aconteceu em determinada época. Outras afirmam justamente o contrário, que quase nada do que está descrito na Bíblia realmente ocorreu. O texto, segundo elas, consistiria simplesmente em uma pregação feita em linguagem figurada e poética, própria de seu tempo, e sem relação com a História factual. Nas últimas três décadas, esforços de arqueólogos, historiadores e lingüistas mostram que a Bíblia está em uma situação intermediária entre essas visões extremas. E o que eles revelam sobre as escrituras sagradas é uma série de surpresas.
Escribas da corte de Josias, há 2.600 anos, deram início à compilação dos primeiros livros da Bíblia

Boa parte dessas descobertas é narrada em um livro lançado nesta semana no Brasil. A Bíblia Não Tinha Razão (Editora Girafa, 516 páginas, R$ 54), livro escrito pelos arqueólogos Neil Asher Silberman e Israel Finkelstein, dois dos mais respeitados pesquisadores dessa área, traz revelações surpreendentes sobre ä esse período histórico. Ao que tudo indica, no decorrer de poucas décadas, há cerca de 2.600 anos, um esforço conjunto de escribas, sacerdotes e profetas deu forma a uma escritura sagrada que iria mudar o mundo. Ao unir uma coleção de memórias, poesias, lendas, folclore e relatos históricos, esses homens do pequeno reino de Judá, perdido entre as montanhas próximas ao Mar Morto, deram início ao Antigo Testamento e plantaram a pedra fundamental de religiões que iriam se espalhar por toda a Terra. Em entrevista exclusiva a ÉPOCA, Neil Silberman, diretor de interpretação histórica do Centro Ename de Arqueologia Pública, na Bélgica, e um dos editores da revista Archaeology, explicou seu trabalho ao lado de Finkelstein, professor de arqueologia da Universidade de Tel-Aviv.
Entre as histórias da Bíblia, uma das mais contadas e recontadas é aquela em que Moisés, à frente do povo escolhido, desafia os poderes de um faraó egípcio, lançando-o numa viagem de 40 anos pelo deserto rumo à Terra Prometida, Canaã. Segundo o relato, os israelitas viviam no exílio no Egito, nas cidades a leste do Delta do Nilo, e tinham passagem livre para ir e voltar a sua terra natal. No entanto, com a chegada ao trono de um novo faraó, o povo foi escravizado - e só seria libertado por Moisés, um israelita criado por uma filha do faraó, que se revoltou diante do tratamento dispensado a seu povo e terminou por liderá-lo na revolta e no Êxodo. Em sua história estão descritos milagres como a sarça ardente, as dez pragas do Egito, a abertura do Mar Vermelho e o aparecimento de maná no deserto. É ele também que recebe de Deus, no Monte Sinai, as tábuas com os Dez Mandamentos.
Por anos, os cientistas buscaram o indícios de um Moisés histórico, sem sucesso. É pouco provável que existisse um líder tão importante comandando uma revolta de proporções, e ainda criado por uma filha de faraó, sem que isso fosse registrado nos documentos oficiais ä egípcios. Se a existência da figura de Moisés, porém, é posta em dúvida, há evidências de que a presença de povos originários de Canaã no Egito, entre os séculos XVI a.C. e XIII a.C., era comum...”






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