Usina de Letras
Usina de Letras
11 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Budis -- 23/07/2012 - 10:43 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


POR QUE DESTE LIVRO



 



Anos atrás, comentava com uma pessoa meu pensamento de talvez ir para a Espanha, por não estar conseguindo desenvolver comproveito minha vida de escritor no Brasil; a pessoa disse-me, de uma maneira que causou-me pena,  que a Espanha não precisava de mim e o Brasil sim e acrescentou: " O que Voce vai fazer pelo Brasil? Faça alguma coisa."  Já passou um tempo desde que ouvi issoe posso dizer que as coisas pioraram bastante desde então. Em termos de educação, podemos dizer que o país está falido e os valores "aparentemente invertidos": digo aparentemente, porque embora a massa humana ignore, o universo superior não permite usurpação e caso a humanidade não acorde de sua inércia, haverá um preço pago com uma sucessão de catastrofes até que o projeto original seja preservado.



 



 



 



Olhava minha mulher na janela, contemplando as montanhas que há defronte a nosso apartamento. Percebia um brilho triste em seus olhos; um brilho de tristeza que eu conhecia bem e sempre causava-me inquietação. Ela era minha vida. Lembro-me que até anos antes de conhecê-la, às vésperas de meus quarenta anos, minha vida parecia sem sentido. Levantei-me do sofa e abracei-a, por trás. Tocá-la era achar-me.



-- Que foi, querida?



-- Nada.



-- Nada não existe. Vamos, diga.



Ela suspirou.



-- Estava pensando em nossa vida mortalidade. De uma hora para outra, penso que terei de deixar essa casa, essa janela,



Você, mamãe, essas coisas tão minhas. E não há nada que eu possa fazer. Isso me inquieta. Me angustia. É isso.



Agora foi eu quem suspirei.



-- Bem, querida, acho que está na hora.



-- De que?



-- Vem cá - disse, estendendo-lhe a mão. Levei-a em direção a nosss estante, onde atrás das prateleiras de vidro tinhamos



alguns exemplares de vinhos. Peguei um italiano.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui