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Teses_Monologos-->Minha Luta por Adolf Hitler - CAPÍTULO XIV -- 19/09/2003 - 10:28 (((((EU SOU DO SUL))))) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAPÍTULO XIV - ORIENTAÇÃO PARA LESTE OU POLÍTICA DE LESTE

Duas razões me levam a submeter a exame especial as relações da Alemanha para com a Rússia.
1. Trata-se, no caso, talvez da questão mais decisiva da política externa alemã.
2. Esse problema põe à prova a capacidade política do movimento nacional socialista para pensar com clareza e agir com acerto.
Devo confessar que, sobretudo, o segundo ponto muitas vezes me encheu de apreensões. Como o nosso movimento não angaria seus adeptos rio campo dos indiferentes e, sim, na maioria dos casos, entre os ideólogos mais extremados, é muito natural que esses homens, no que diz respeito à política externa, estejam preliminarmente sobrecarregados dos preconceitos e da estreiteza de vistas dos círculos a que anteriormente pertenciam, política e ideologicamente. Isso não acontece com os que nos chegam da "esquerda". Ao contrário. Por mais errados que os ensinamentos até então fossem com relação a esses problemas, em não raros casos, ao menos parcialmente, eles eram compensados por um resto existente de instinto natural e sadio. Seria então necessário substituir a influência anterior por uma noção, freqüentemente melhor; o nosso aliado, nesse trabalho, era a intuição sadia ainda existente, bem como o instinto de conservação.
Muito mais difícil, ao contrário, é fazer com que uma criatura, cuja educação anterior nesse sentido não foi feita de acordo com a razão e com a 1ó gica e que tenha sacrificado todo o resto do instinto natural no altar da objetividade, pense com clareza em matéria política. Justamente os nossos chamados intelectuais é que são os que mais dificilmente chegam à compreensão verdadeira e clara de seus interesses e dos interesses de seu povo. Eles não só estão saturados de idéias e preconceitos os mais absurdos, como, além disso, perderam todo o instinto de conservação. O movimento nacional socialista tem de sustentar sérias lutas com essas criaturas, lutas sérias justamente porque, infelizmente, não obstante a sua completa incapacidade, não raramente eles são possuídos de extraordinário orgulho, o que faz com que, sem justificação, olhem de cima para baixo as outras criaturas, ate as que lhes são superiores. São pretensiosos e arrogantes sabichões, sem qualquer capacidade de exame sereno e de ponderação, condições primordiais de qualquer resolução em política externa.
Como justamente essas criaturas começam hoje, de uma maneira nociva, a desviar nossa política externa de qualquer representação real dos interesses nacionais, a fim de que a mesma seja útil às suas fantásticas teorias, sinto-me obrigado a falar, com especial cuidado, aos meus adeptos, sobre uma importantíssima questão de política externa, isto é, sobre as nossas relações com a Rússia, pois isso deve ser compreendido por todos e tratado em uma obra como esta.
De um modo geral, quero ainda dizer preliminarmente o seguinte:
Se devemos compreender como política externa a regulamentação das relações de um povo para com o resto do mundo, essa espécie de regulamentação será condicionada por fatos determinados. Como nacionais socialistas, podemos, em seguida, estabelecei- a seguinte proposição, quanto ao caráter da política externa de um Estado nacionalista.
O dever da política externa de um Estado nacionalista é assegurar a existência da raça incluída no Estado, estabelecendo uma proporção natural entre o número e o crescimento da população, de um lado, e, do outro, a extensão e a qualidade do solo.
Quando falo em proporção natural refiro-me à possibilidade do Estado de assegurar alimentação a um povo no seu próprio solo. Qualquer outra situação, dure ela séculos ou mesmo milhares de anos, nem por isso é menos natural e, mais cedo ou mais tarde, conduzirá ao enfraquecimento se não ao aniquilamento do povo.
Somente um suficiente espaço na terra é que assegura, a um povo a liberdade de existência.
Por isso, não se pode julgar a extensão da área de povoamento somente pelas exigências do presente, nem mesmo pela capacidade de produção da terra em referência ao número de habitantes. Pois, como já explanei no primeiro volume, no capitulo "Política de aliança da Alemanha antes da Guerra", cabe à superfície de um Estado, além .de sua importância como fonte direta da alimentação de um povo, também nina outra, a de caráter político-militar. Quando um povo tem assegurada a sua alimentação pela extensão de seu território, é ainda necessário considerar a garantia do próprio solo. Esta reside na força política do Estado, que, por sua vez, é determinada por pontos de vista militares e geográficos.
Só desse modo pode a nação alemã defender-se como potência mundial. Por cerca de dois mil anos, os nossos interesses nacionais, como devem ser chamadas as nossas atividades externas, mais ou menos felizmente concebidas, representaram o seu papel na história universal. Nós próprios podemos dar testemunho disso, pois a grande luta de 1914 a 1918 não foi mais que a luta da nação alemã pela sua existência no mundo e teve o nome de guerra mundial.
O povo alemão entrou naquela luta como pretensa potência mundial. Digo pretensa porque, na realidade, ele não o era. Tivesse tido o povo alemão, no ano de 1914, uma outra relação entre a área de seu solo e o número de seus habitantes e a Alemanha teria sido na realidade uma potência mundial e a Guerra teria podido terminar favoravelmente, abstraindo todos os demais fatores.
Não é aqui minha tarefa ou mesmo minha intenção mostrar o "se", caso não tivesse havido o "mas". Sinto, entretanto, como uma necessidade imperiosa, expor, de maneira simples, o atual estado de coisas, apontar suas angustiantes fraquezas, para, ao menos nas fileiras do Nacional-Socialismo, aprofundar o exame no que é essencial.
Hoje a Alemanha não é uma potência mundial. Mesmo que a nossa atual impotência militar fosse remediada, não poderíamos ter mais nenhuma pretensão a esse título. Que significa hoje em dia uma estrutura que, na sua relação de habitantes para a área, é tão lamentavelmente constituída como o império alemão de antes da Guerra? Em uma época em que aos poucos o mundo é dividido entre alguns Estados, dos quais uns quase que abraçam continentes, não se pode falar em potência mundial de uma nação cuja metrópole política se acha restrita a uma área ridícula de menos de quinhentos mil quilômetros quadrados.
Considerada, sob o ponto de vista puramente territorial, a superfície do império alemão é insignificante em face das chamadas potências mundiais. A Inglaterra não é exemplo a ser citado, desde que a mãe-pátria britânica não é na realidade senão a grande capital do seu império mundial, que considera, como propriedade sua, cerca de um quarto da superfície terrestre. Devemos antes olhar para Estados gigantescos como a União Americana e depois a Rússia e a China, - que possuem áreas, algumas das quais dezenas de vezes maiores que o império alemão. A própria França deve ser contada como um deles. Ela não somente completa constantemente o seu exército com a população de cor de seu império gigantesco, como também, racialmente, faz tais progressos na sua negrificação que, na realidade, já se pode falar no aparecimento de um Estado africano em solo europeu. A política colonial da França atual não se pode comparar com a passada política alemã. se o desenvolvimento da França prosseguir, na forma atual, por trezentos anos, os últimos restos de sangue franco desaparecerão no Estado europeu-africano de mulatos que se está formando e ela terá um território formidável, do Reno ao Congo, povoado por uma raça inferior que cada vez mais se abastarda. Nisso é que a política colonial francesa difere da anterior política alemã.
A política alemã de outrora era feita por metade, como tudo que fazíamos. Ela nem aumentou as terras ocupadas com a raça alemã, nem empreendeu a tentativa criminosa de fortalecer o império pela introdução de sangue negro. O caso dos askaris na África oriental alemã foi um pequeno e hesitante passo nesse caminho, mas, na realidade, só serviu para a defesa da própria colônia. A idéia de trazer para o teatro de guerra européia tropas pretas, abstraindo inteiramente a impossibilidade disso, durante a Guerra, nunca foi objeto de cogitações de nossa parte, mesmo em condições mais favoráveis, ao passo que, ao contrário, entre os franceses, sempre foi considerada e sentida como fundamento de sua atividade colonial.
Assim é que, hoje em dia, há no mundo, uma série de potências que ultrapassam não só em população a grandeza do povo alemão, como, sobretudo quanto à sua superfície, possuem o maior apoio ao seu poderio político. Desde o começo de nossa história, há dois mil anos atrás, e agora de novo, nunca foi tão desfavorável a proporção, quanto área e à população, entre o império alemão e outras potências em evidência. Naquela época, irrompemos como um povo jovem em um mundo de grandes nações em decadência, cujo último gigante, Roma, nós mesmos ajudamos a aniquilar. Encontramo-nos hoje em dia num mundo de grandes potências em formação. entre as quais o nosso país cada vez mais diminui de importância.
É necessário que encaremos calmamente essa amarga verdade. Faz-se mister que acompanhemos e comparemos o Império alemão, através dos séculos, nas suas relações com outros Estados, no que diz respeito à população e superfície. Sei que cada um chegará com consternação ao resultado por mim já proclamado ao tratar desse assunto: A Alemanha não é mais uma potência mundial, pouco importando que ela esteja militarmente forte ou fraca.
Cessamos de desfrutar o mesmo prestigio das outras grandes nações do mundo, e isso exclusivamente devido à direção nefasta de nossa política externa, a uma absoluta falta de tradição, por assim dizer, de uma política externa visando objetivo determinado, e à perda de todo e qualquer instinto de conservação.
Se o movimento nacional socialista quer realmente consagrar-se a uma grande missão em favor de nosso povo perante a História, ele terá de lutar condenado, compenetrado da dor provocada pela atual situação de nosso povo e tendo em mira um objetivo determinado, contra a dispersão e incapacidade que até então nos conduziram pelos caminhos de sua política externa. Ele terá de encontrar a coragem para, desprezando tradições" e preconceitos, congregar o povo e suas forças para a marcha pela estrada que nos libertará da estreiteza atual do nosso solo, livrando-nos assim, para sempre, do perigo de perecer ou de ter, como povo escravizado, de servir a outros povos.
O movimento nacional socialista terá de tentar eliminar a disparidade entre a nossa população e a área de nosso solo - este considerado tanto como fonte de subsistência como também de baluarte político, e entre nosso passado histórico e o desespero de nossa impotência atual. Ele se deverá convencer de que, como preservadores do mais alto espirito de humanidade, estamos ligados ao mais elevado dos deveres e ele tanto mais facilmente cumprirá essa missão quanto mais fizer o povo alemão atingir a sua consciência racial.
A prova de minha afirmação de que a política externa alemã de até então era sem objetivo e incapaz, reside no fracasso real da mesma. Fosse o nosso povo intelectualmente inferior e covarde, os resultados de suas. lutas no mundo não poderiam ter sido piores do que os que vemos diante de nós, hoje em dia. Os acontecimentos dos últimos decênios anteriores à Guerra não nos devem enganar, pois, não se pode medir o poder de uma nação por si mesma e sim pela comparação com outros países. É, porém, justamente uma tal comparação que fornece a prova de que o acréscimo de poder de outros Estados não só foi mais uniforme como também maior no seu efeito final e que, portanto, o caminho tomado pela Alemanha, não obstante a ascensão aparente, na verdade cada vez mais se afastava do de outros países, ficando ela muito para trás. Em poucas palavras: a diferença de grandeza aumentava desfavoravelmente a nós. Mesmo quanto à população, à medida que passava o tempo, mais ficávamos para trás. Como o nosso povo incontestavelmente não é, em heroísmo, ultrapassado por nenhum outro povo do mundo e mesmo foi que, no final das contas, maior tributo de sangue pagou, entre todos os povos, pela conservação de sua existência, o insucesso só pode ser atribuído à maneira errônea pela qual esse tributo foi pago.
Se examinarmos, em conjunto, os acontecimentos políticos do nosso povo num período de mil anos, fazendo desfilar diante de nossos olhos as inúmeras guerras e lutas, e analisarmos o resultado final, teremos de confessar que, na verdade, desse mar de sangue só surgiram três fenômenos que poderemos considerar frutos de uma política externa claramente delineada.
1. A colonização da Marca Oriental (Ostmark) devida principalmente aos Bajuwares.
2. A aquisição e penetração do Território a Leste do Elba.
3. A organização, devida aos Hohenzoller, do Estado Brandenburgo prussiano, como modelo e ponto de cristalização de um novo Reich.
Uma advertência cheia de ensinamentos para o futuro!
Aqueles dois primeiros grandes sucessos de nossa política externa foram os mais duradouros. Sem eles, o nosso povo, hoje em dia, não teria mais importância no rol das nações. Foram eles a primeira tentativa e, infelizmente também a única conseguida, de procurar estabelecer um equilíbrio entre a população crescente e a extensão do solo. Deve ser considerado uma verdadeira fatalidade o fato de nossos historiadores não terem nunca sabido dar o verdadeiro valor a esses dois resultados, os mais formidáveis e de maior repercussão para a posteridade. Entretanto glorificaram tudo, heroísmos de fantasia, elogiaram inúmeras guerras e lutas de aventuras, em vez de reconhecerem quão insignificante a maioria desses acontecimentos fora para o desenvolvimento da Nação.
O terceiro grande sucesso de nossa atividade política está na formação da Prússia e na idéia de Estado cultivado pela mesma, bem como na formação de um exército alemão dotado de todos os requisitos modernos da técnica. A mudança da idéia de defesa regional para a de defesa nacional considerada um dever, surgiu diretamente da formação desses Estado e dos novos princípios por ele introduzidos. É impossível exagerar a significação desse acontecimento. A nação alemã, desunida pelo excesso de regionalismo inato, tornou-se disciplinada sob a direção do exército prussiano e recobrou, por seu intermédio, ao menos em parte, a capacidade de organização que se havia perdido. Por meio do exercício militar conquistamos para nos aquilo que as outras nações sempre possuíram - isto é, unidade.
Por isso, a abolição do serviço militar obrigatório - que seria sem importância para uma dezena de outras nações - para nós é de conseqüências desastradas. Dez gerações de alemães sem a disciplina e a educação militares, abandonados a influências malsãs provenientes da falta de unidade inerente a seu sangue, e nosso país teria perdido os últimos vestígios de existência independente neste planeta. O espírito germânico Leria dado a sua contribuição à civilização, exclusivamente sob as bandeiras de nações estrangeiras e sua origem se teria perdido no esquecimento. Passaria a ser "adubo de civilização" até que o último resto de sangue ariano nórdico se tivesse decomposto e desaparecido em nós.
É digno de nota o fato de nossos inimigos compreenderem e darem valor do que nós à importância dessas verdadeiras vitórias políticas, conseguidas por nosso povo em suas lutas milenárias. Até hoje ainda apreciamos um heroísmo que custou aos alemães milhões de seus mais nobres valores, sem resultado final apreciável. É altamente importante para nossa maneira de agir, tanto agora como no futuro, que as verdadeiras vitórias da nossa nação e os objetivos estéreis pelos quais tanto sangue se. derramou sejam claramente distinguidos e separados.
Nós, os nacionais socialistas não devemos jamais aderir ao patriotismo viciado e barulhento de nosso atual mundo burguês. É sobretudo extremamente perigoso nos considerarmos ligados por menos que seria a ultima orientação anterior à guerra. De todo o período histórico do século dezenove não se pode deduzir, naquilo que nos diz respeito, um único compromisso que estivesse bem fundamentado nesse mesmo período. Temos de, em contraposição à atitude dos representantes daquela época, converter-nos ao ponto de vista mais elevado de qualquer política externa, a saber: Procurar estabelecer o equilíbrio entre o solo e a população Podemos mesmo tirar do passado o ensinamento que nos diz que devemos orientar o nosso objetivo de ação política em duas direções: o solo como finalidade de nossa política externa e, como objetivo de política interna, uma base nova e uniforme solidificada por princípios gerais.
Até que ponto a exigência de solo é moralmente justificada, eis a questão de que ainda quero tratar. Isso se torna necessário, pois, infelizmente, aparecem, mesmo nos chamados círculos nacionalistas, toda sorte de faladores vazios, que se esforçam por propor ao povo alemão, como objetivo de toda política externa, a reparação da injustiça de 1918, achando, entretanto, necessário assegurar ao mundo inteiro, a fraternidade das raças, desde que aquele desideratum esteja atingido.
Eu desejaria antecipar o seguinte:
A exigência do restabelecimento das fronteiras do ano de 1914 é uma tolice política de tal quilate e de tais conseqüências, que fazem com que ela deva ser considerada um crime, abstraindo mesmo inteiramente o fato de serem as fronteiras do Reich em 1914 tudo menos lógicas. Pois elas não eram completas em relação ao conjunto da população de origem alemã nem racionais em relação à sua conveniência geográfico-militar. Não foram o resultado de uma ação política estudada e sim fronteiras eventuais oriundas de lutas políticas inacabadas, e, até em parte conseqüência de mero acaso. Com o mesmo direito e, em muitos casos, com mais direito, poder-se-ia tomar um ano qualquer da história alemã, a fim de. recompondo as condições daquela época, esclarecer o objetivo de uma ação no terreno da política externa. A exigência acima corresponde, entretanto, inteiramente, ao nosso mundo burguês, que também aqui não possui um único pensa mento político para o futuro, e vive antes no passado, sobretudo no passado mais próximo. Os seus olhares retrospectivos não vão além de sua própria época. A lei da inércia o prende a uma dada situação, faz com que ofereça resistência contra qualquer modificação da mesma. Assim é. pois, natural que o horizonte político dessa gente não ultrapasse o limite do ano de 1914. Proclamando, porém, como objetivo político de sua ação o restabelecimento daquelas fronteiras. eles estão sempre renovando a aliança de nossos inimigos, já em vias de destruição. Só assim é que se explica porque, oito anos após a guerra mundial, em que tomaram parte nações cujas finalidades e desejos eram os mais heterogêneos, consegue se manter a coligação entre vitoriosos, de uma maneira mais ou menos sólida.
E nós não os enganamos. Fixando como ponto de seu programa político o restabelecimento das fronteiras de 1914, o nosso mundo burguês amedronta o parceiro que por acaso queira abandonar a aliança, pois este terá medo de ser atacado isoladamente, perdendo a proteção dos aliados. Cada Estado se sente atingido e ameaçado por aquela plataforma.
E, no entretanto, ela é tola sob dois pontos de vista:
1. Porque faltam os meios materiais para, do fumo das reuniões noturnas dos restaurantes, torná-la uma realidade.
2. Porque mesmo que ela se pudesse tornar realidade, o resultado seria outra vez tão lamentável, que, com toda a sinceridade, não teria valido a pena desperdiçar o sangue de nosso povo em uma tal empreitada.
É evidente que o restabelecimento das fronteiras de 1914 só poderia ser conseguido com sangue. Só espíritos ingenuamente infantis é que se podem embalar na ilusão de que a reparação do erro de Versalhes poderá ser conseguido por vias indiretas. Isso sem considerar que uma tal tentativa exigiria uma natureza à Talleyrand, que não possuímos. Uma metade de nossos políticos é constituída de elementos essencialmente ladinos, sem . caráter e inimigos de nosso povo, enquanto a outra metade é constituída de homens fracos, boa gente, inocente e cheia de complacência.
Além disso, os tempos mudaram muito desde o Congresso de Viena:
Não são mais os príncipes e amantes de príncipes que mercadejam e negociam as fronteiras do Estado e sim o implacável judeu internacional que luta pelo domínio sobre os povos. Não há povo que consiga afastar esse punho de sua garganta, a não ser pela espada. Somente a força unida e concentrada de uma paixão nacional em ebulição consegue fazer frente à escravização internacional dos povos. Uma tal solução é e terá de sei sempre por meio da violência.
Se, entretanto, existe a convicção que, de uma maneira ou de outra, o futuro da Alemanha exige o maior sacrifício, é necessário, que, abstraindo quaisquer considerações sobre habilidade política, 3á por causa desse sacrifício, é preciso saber se o objetivo pelo qual se quer combater é digno do mesmo.
As fronteiras de 1914 nada significam quanto ao futuro da Alemanha. Elas não constituíam uma proteção no passado nem significarão força no futuro. Elas não dariam a solidariedade interna à nação alemã nem poderiam prover à sua alimentação; do ponto de vista militar, elas não serviriam, nem satisfariam, nem melhorariam a nossa atual situação com relação às outras potências, ou melhor em relação àquelas que são as verdadeiras potências mundiais. A distância que nos separa da Inglaterra não diminuiria, não seria possível atingir à grandeza da União Americana, nem mesmo a França sofreria sensível diminuição na sua importância como potência.
Uma coisa, porém, seria certa: qualquer tentativa no sentido de restaurar as fronteiras de 1914, mesmo bem sucedida, só conduziria a mais derramamento de sangue, até que não restasse mais o indispensável à reconstrução da vida e do futuro da nação. Ao contrário, a embriagues de uma vitória tão vazia, faria com que sobreviesse a desistência de qualquer objetivo, tanto mais quanto estaria reparada a "honra nacional" e novas portas abertas ao desenvolvimento comercial, ao menos por algum tempo. Em contraposição, nós os nacionais-socialistas devemos nos manter firmes nos nossos propósitos quanto à política externa, isto é, os de assegurar ao povo alemão o solo que lhe compete neste mundo. E essa ação é a única que justifica, perante Deus e a posteridade alemã, um tributo de sangue. Perante Deus, uma vez que fomos colocados neste mundo com a obrigação de lutar eternamente pelo pão de cada dia, sendo como somos criaturas que nada recebem de presente e que devem a sua posição de senhores no mundo exclusivamente ao gênio e à coragem com que sabemos lutar por ela; perante a nossa posteridade alemã, uma vez que jamais derramamos o sangue de um cidadão sem que fossem doados à posteridade milhares de outros. O solo em que algum dia as gerações de camponeses alemães poderão gerar filhos fortes, explicará o sacrifício dos filhos de hoje e os estadistas, embora perseguidos no presente, serão futuramente absolvidos do crime de derramamento de sangue e de sacrifício do povo.
Da maneira mais violenta, sou obrigado a me insurgir contra aqueles escritores que vêem em uma tal aquisição do solo "uma violação dos sagrados direitos das gentes", dirigindo os seus escritos contra uma tal atuação. Não se sabe nunca quem está escondido atrás de tais indivíduos. O que é certo, porém, é que a confusão que eles conseguem estabelecer é desejada por alguém e favorece os nossos inimigos. Tomando tais atitudes, eles ajudam criminosamente a diminuir, a eliminar em nosso povo a vontade de persistir no ponto de vista certo quanto às suas necessidades vitais. Pois não há povo neste mundo que possua um único quilômetro quadrado, por vontade superior ou direito superior. Assim como as fronteiras da Alemanha são fronteiras devidas ao acaso, à luta política da ocasião, assim também acontece em relação às fronteiras dentro das quais vivem os outros povos. E, assim como só um néscio pode considerar graniticamente imutável a formação de nossa superfície terrestre, superfície essa que é a criação de formidáveis forças da natureza, e que quiçá amanhã sofrerá destruição ou transformação por forças mais poderosas ainda, assim também acontece na vida dos povos, em relação às fronteiras entre as quais eles vivem.
Os limites entre os países são criados pelos homens e por eles modifica dos.
O fato de um povo ter conseguido adquirir uma extensão desmedida de solo não significa uma obrigação superior de reconhecer-se eternamente essa aquisição. Isso prova, quando muito, a força do conquistador e a fraqueza daqueles que o toleram. É somente nessa força é que reside o direito. O fato do povo alemão, hoje em dia, encontrar-se apertado em uma extensão territorial insignificante, aguardando um futuro deplorável, não é um desígnio do destino, assim como também uma rebelião contra esse estado de coisas representa uma mudança brusca contra o mesmo. Assim como nossos antepassados não receberam como dádiva do céu o solo em que hoje vivemos e sim através de árduas lutas, com sacrifício de suas vidas, também para o futuro o solo e a vida de nosso povo não advirá de nenhum favor e sim somente por intermédio da força de uma espada vitoriosa.
Por mais que reconheçamos hoje em dia a necessidade de um entendimento com a França, esse entendimento será ineficaz em linhas gerais caso ao mesmo omitam o nosso objetivo geral em matéria de política externa. Esse entendimento só poderá e só terá sentido, se oferecer uma garantia de aumento de nosso solo na Europa. A aquisição de colônias não resolve essa questão. De fato, não há solução fora da conquista de território para colonização que aumente a extensão territorial da mãe pátria e com isso não só mantenha os colonizadores em contato íntimo com o seu país de origem como também assegure as vantagens de uma unidade perfeita.
O movimento nacionalista não deverá ser o advogado de outros povos e sim o pioneiro do seu próprio povo. A não ser assim, ele será supérfluo e sobretudo não terá direito de falar sobre o passado, pois, nesse caso, estaria agindo como esse. A antiga política alemã foi erradamente determinada em obediência a pontos de vista de dinastias. De futuro não deverá ser conduzida por sentimentalismo. Sobretudo não somos policia de proteção dos conhecidos "pobres e pequenos povos" e sim soldados de nosso próprio povo.
Nós os nacionais-socialistas temos de ir mais longe: o direito ao solo não se trata de um qualquer poviléu de negros e sim da Pátria germânica pode se tornar um dever quando um grande povo, sem possibilidade de aumento territorial, parece destinado ao desaparecimento. Sobretudo quando que imprimiu ao mundo de hoje o seu cunho cultural. A Alemanha tornar-se-á uma potência mundial ou deixará de existir. Para tanto ela necessita daquela grandeza que hoje em dia a sua importância lhe confere e a seus cidadãos a vida oferece.
Nós os nacionais socialistas traçamos com isso, deliberadamente, uma linha, antes da Guerra, sobre a tendência divisória de nossa política externa. Começamos ali onde os outros terminaram, há 600 anos atrás. Fazemos parar a eterna corrente germânica em direção ao sul e ao ocidente da Europa e lançamos a vista para as terras de leste. Terminamos, finalmente, a política colonial e comercial de antes da Guerra e passamos à política territorial do futuro.
Quando hoje em dia falamos, na Europa, de nosso solo, pensamos, em primeira linha, somente na Rússia e Estados adjacentes, a ela subordinados.
O próprio destino parece querer nos indicar a direção. O destino, ao abandonar a Rússia ao bolchevismo, roubou ao povo russo a classe educada que criara e garantira a sua existência como Estado. A organização de um Estado russo não foi o resultado da capacidade política do eslavismo na Rússia, e sim um maravilhoso exemplo da eficiência, como criadores de Estados, dos elementos germânicos no seio de uma raça inferior. Assim foram criados numerosos impérios poderosos do mundo. Povos inferiores, tendo elementos como organizadores e dirigentes dos mesmos, mais de uma vez cresceram e se mantiveram prósperos, enquanto se conservou o cerne da raça em formação. Durante séculos, as camadas superiores da Rússia se aproveitaram dessa influência germânica. Hoje em dia, ela pode ser considerada inteiramente destruída. Em seu lugar, apareceu o judeu. É tão impossível à Rússia livrar-se do jugo judaico, por suas próprias forças, como ao judeu manter o controle sobre o vasto império, ainda por muito tempo. Ele não é um elemento organizador, e sim antes um fermento de decomposição. O imenso império do oriente está prestes a ruir. O fim do domínio judaico na Rússia será também o fim da Rússia como Estado. Fomos escolhidos pelo destino para sermos testemunhas de uma catástrofe que será a mais formidável confirmação da verdade da teoria racial.
Nossa finalidade, a missão do movimento nacional socialista, é porém, convencer o povo alemão de que não deve ver aí o seu objetivo do futuro realizado na embriaguez de uma nova campanha de Alexandre e sim no trabalho laborioso do arado alemão ao qual só a espada tem de dar o solo.
É natural que os judeus oponham a essa política a mais tenaz resistência. Eles sentem melhor do que ninguém a importância dessa questão, no que diz respeito ao seu próprio futuro. Justamente esse fato é que devia esclarecer todos os homens de idéias nacionalistas sobre a retidão dessa nossa orientação. Infelizmente, porém, dá-se justamente o contrário. Não só nos círculos germânicos nacionalistas como também mesmo nos "racistas" combate-se fortemente essa idéia de uma política oriental, invocando-se, como quase sempre em ocasiões semelhantes, uma autoridade mais alta. Cita se o espírito de Bismarck para acobertar uma política que é tão insensata como impossível, e perniciosa em alto grau ao povo alemão. Diz-se que Bismarck fizera outrora sempre questão das boas relações com a Rússia. Isso é, até certo ponto, certo. Mas se esquecem de mencionar, a esse respeito, que ele dava igualmente grande valor, por exemplo às boas relações com a Itália, que o mesmo Bismarck se aliara outrora à Itália para melhor liquidar a Áustria. Porque é que não se continua, pois, essa política? "Porque a Itália de hoje não é a Itália de outrora", dir-se-á. Bem. Mas nesse caso, honrados senhores, permitam-me objetar que a Rússia atual não é mais a Rússia de então. A Bismarck nunca ocorreu, por princípio, querer fixar, para sempre, um mesmo caminho em táticas políticas. Ele era por demais senhor do momento para impor a si mesmo um tal compromisso. A pergunta não deve, portanto, ser: que fez então Bismarck? E sim, antes: Que faria ele hoje em dia? Essa pergunta é mais fácil de responder. Com sua inteligência política, ele nunca se aliaria a um Estado condenado ao aniquilamento.
Além disso, já naquela época, Bismarck observava com restrições a política alemã de colonização e comércio, pois o que mais de perto lhe interessava era garantir, da maneira mais segura, a consolidação do Estado por ele criado. Esse, também, foi o único motivo por que ele, naquela ocasião, aceitou com agrado que a Rússia lhe guardasse as costas, deixando-lhe livre o braço direito para agir no ocidente. Entretanto, aquilo que, então, trouxe vantagem para a Alemanha, seria hoje prejudicial.
Já nos anos de 1920/21, quando o movimento nacional socialista começava lentamente a se elevar no horizonte político e já era considerado um movimento de libertação da nação alemã, o Partido foi abordado, por vários lados, por certos indivíduos, com o projeto de estabelecer-se entre o mesmo e os momentos de libertação de outros países uma certa ligação, nos moldes há muito preconizados de "Aliança das Nações Oprimidas". Tratava-se sobretudo de representantes de Estados balcânicos, egípcios e indianos, que me davam sempre a impressão de presunçosos tagarelas, sem quaisquer elementos. Mas houve uns raros alemães, especialmente entre os nacionalistas, que se deixaram levar por aqueles enfatuados orientais e imaginaram que qualquer estudante indiano ou egípcio que aparecia era um genuíno "representante" do povo da Índia ou do Egito. Nunca se deram ao trabalho de obter informações, nem compreenderam que essa gente não tinha elementos nem autoridade dada por quem quer que fosse para realizar qualquer espécie de acordo. Assim sendo, tratar com tais personagens era a mesma coisa que nada fazer e perder tempo. Eu sempre me defendi contra tais tentativas, não só porque tinha mais o que fazer do que perder semanas em "confabulações" estéreis, como também porque considerava, mesmo que se tratasse de representantes autorizados daquelas nações, tudo isso imprestável e mesmo pernicioso.
Já era bastante mau que, no tempo da paz, a política de aliança alemã tivesse terminado em uma aliança defensiva de Estados velhos, politicamente inválidos, em virtude da falta de intenções eficientes de combate. Tanto a aliança com a Áustria como com a Turquia tinham pouco de agradável, em si. Enquanto os maiores Estados do mundo, militares e industriais, se reuniam em uma aliança ofensiva, fazíamos a reunião de alguns Estados velhos e impotentes e, com essas velharias destinadas a desaparecerem, procurávamos enfrentar uma coligação mundial eficiente. A Alemanha pagou caro esse erro da política externa. Entretanto isso não impediu que os nossos eternos sonhadores caíssem imediatamente no mesmo erro, pois a tentativa de desarmar um vencedor todo-poderoso por meio de uma "aliança de nações oprimidas" é não só ridícula como nociva. É nociva porque, com isso, o nosso povo é sempre desviado de suas possibilidades reais, e se entrega a esperanças e ilusões fantásticas e estéreis. O alemão de hoje se assemelha na realidade ao náufrago que se agarra a qualquer palha, mesmo quando se trata de gente muito culta. Logo que aparece o fogo-fátuo de uma esperança, por mais irreal que seja, essas criaturas põem-se a caminho e seguem esse fantasma, seja o mesmo uma aliança de nações oprimidas, uma liga das nações ou qualquer outra fantasia; nem por isso essa fantasia deixará de encontrar milhares de almas crentes.
Lembro-me ainda das esperanças, tão infantis quanto incompreensíveis, que, nos anos de 1920/21, surgiram nos círculos "populares". Pensava-se que a Inglaterra estava diante de um fracasso na Índia. Um prestidigitador asiático qualquer, um desses libertadores da Índia que não estavam em atividade na Europa, tinha conseguido encher a cabeça de gente geralmente insensata com a idéia fixa de que o império britânico que possuía o seu ponto de apoio na Índia, se encontrava em face da ruína. Naturalmente não se deram conta de que também nesse caso, somente o seu próprio desejo é que gerava todas as suas idéias. Tão pouco compreendiam a contradição de suas próprias esperanças. Esperando ver na queda do domínio inglês na Índia o fim do império mundial britânico e do poderio inglês, eles mesmos reconhecem que justamente a Índia é para a Inglaterra da mais eminente importância.
Essa questão, de importância vital, não é, porém, somente conhecida de qualquer profeta popular germânico que disso faça o seu maior segredo, e sim provavelmente também por parte dos dirigentes ingleses. É verdadeiramente infantil supor que, na Inglaterra, não se saiba avaliar a importância do Império das Índias para a união britânica. É apenas uma triste prova de não se ter tomado a lição da guerra mundial e de não se ter compreendido o caráter firme do anglo-saxão o imaginar-se que a Inglaterra deixaria a Índia tornar-se independente. Isso também prova a completa ignorância dominante na Alemanha quanto aos métodos com que a Inglaterra administra aquele império. A Inglaterra jamais deixará a Índia separar-se, a não ser que ela caia na confusão racial (hipótese completamente afastada na Índia), ou a não ser que ela a isso seja forçada pela espada. de um poderoso inimigo. Os levantes indianos jamais terão êxito. Nós alemães conhecemos bem, por experiência, quanto é duro contrariar a Inglaterra. Além de tudo isso, falando como alemão, eu prefiro ver a Índia sob o domínio da Inglaterra do que sob o de qualquer outra nação.
São igualmente sem fundamento as míticas esperanças de um levante no Egito. A "guerra santa" pode provocar em nossos ingênuos alemães a agradável sensação proveniente do fato de outros estarem dispostos a perder sangue por nós, pois essa especulação covarde foi, realmente, a causa dessas esperanças. Na verdade, qualquer tentativa de levante teria um fim infernal, sob o fogo das companhias de metralhadoras inglesas e sob uma chuva de bombas.
O que é fato é que é uma impossibilidade, com uma coligação de aleijados, lutar contra um Estado poderoso que está decidido a sacrificar, por sua existência, se necessário, a última gota de sangue. Como um racista que julga a humanidade pelo critério da raça, não posso admitir que se acorrentem os destinos de uma nação às chamadas "nacionalidades oprimidas", desde que, racialmente, elas são de insignificante valor.
Justamente a mesma posição temos de adotar em relação à Rússia. A Rússia de hoje, desprovida da elite germânica, não é, mesmo pondo de parte inteiramente as intenções íntimas de seus atuais senhores, um aliado próprio a uma luta pela libertação alemã. Sob o ponto de vista puramente militar, as conseqüências, no caso de uma guerra da Alemanha e da Rússia contra o ocidente da Europa e, provavelmente, também. contra o resto do mundo, seriam verdadeiramente catastróficas. A luta desenrolar-se-ia, não em terreno russo, mas em território alemão, sem que a Alemanha pudesse receber da Rússia o menor auxílio eficiente. O poder material do atual império alemão é tão precário e de tal maneira impróprio para uma luta externa, que toda qualquer proteção da fronteira ocidental, inclusive da Inglaterra, não seria de possível realização. E justamente a região industrial alemã estaria indefesa contra as armas concentradas de nossos inimigos. Acresce a circunstância de haver, entre a Alemanha e a Rússia, a Polônia, que se- encontra totalmente em mãos francesas. No caso de uma guerra da Alemanha e da Rússia contra o ocidente da Europa, a Rússia teria de, primeiro, vencer a Polônia, antes de poder trazer o seu primeiro soldado ao "front" alemão". Nesse caso não se trata tanto de soldados como de armamento técnico e repetir-se-ia, de maneira muito mais horrorosa, a situação da guerra mundial. Assim como a indústria alemã ainda teve de suprir os nossos famosos aliados e a Alemanha teve de lutar sozinha, no terreno da guerra técnica, assim, nessa luta, a Rússia seria inteiramente desprezível, como fator técnico. Quase nada poderemos contrapor à motorização geral do mundo, a qual na próxima guerra será violentamente decisiva. Não só a Alemanha ficou vergonhosamente em atraso nesse importantíssimo terreno, como teria de manter, com o pouco que possui, ainda a Rússia, que até hoje não dispõe de uma única fábrica ria qual possa produzir um automóvel caminhão capaz de funcionamento. Assim sendo, uma tal luta assumiria somente o caráter de uma carnificina. A juventude alemã seria mais sacrificada do que outrora, pois, como sempre, o peso da luta cairia sobre nós exclusivamente e o resultado seria uma derrota inevitável.
Mas, mesmo no caso de se dar um milagre e de uma tal luta não terminar com o completo aniquilamento da Alemanha, o resultado final seria que o povo alemão, exangue, continuaria, como dantes, rodeado de grandes potências militares, sem que, portanto, a sua situação real se modificasse de qualquer maneira.
Não se objete que, no caso de uma aliança com a Rússia tenha logo de aparecer a hipótese de guerra ou que, no caso afirmativo, possa ser feita uma preparação fundamental para a mesma. Uma aliança, cujo objetivo não compreenda a hipótese de uma guerra, não tem sentido nem valor. Alianças só se fazem para luta. Embora, no momento de ser realizado um tratado de aliança, esteja muito afastada a idéia de guerra, a probabilidade de uma complicação bélica é, não obstante, a verdadeira causa. E não se pense, por acaso, que qualquer potência interprete de outra maneira uma tal aliança. Ou uma coligação russo-alemã ficaria só no papel - e nesse caso seria para nós sem significação e sem valor - ou se transformaria, das letras do tratado, em realidade visível, e o resto do mundo ficaria de sobreaviso. Como é ingênuo pensar que a Inglaterra e a Fiança, em tal caso, esperariam um decênio, até que a aliança russo alemã tivesse terminado os seus preparativos técnicos para a luta! Não. A tempestade cairia de chofre sobre a Alemanha.
Assim, pois, o simples fato de uma aliança com a Rússia é uma indicação da próxima guerra. O seu desenlace seria o fim da Alemanha.
Acresce ainda o seguinte:
1. Os atuais detentores do poder, na Rússia, não pensam, absolutamente, cm fazer uma aliança honesta ou de mantê-la.
É preciso não esquecer nunca que os dirigentes da Rússia atual são sanguinários criminosos vulgares e que se trata, no caso, da borra da sociedade, que, favorecida pelas circunstâncias, em uma hora trágica, derrubou um grande Estado e, na fúria do massacre, estrangulou e destruiu milhões dos mais Inteligentes de seus compatrícios e, agora, há dez anos, dirige o mais tirânico regime de todos os tempos. Não devemos esquecer que muitos deles pertencem a uma raça que combina uma rara mistura de crueldade bestial e grande habilidade em mentir e que se julga especialmente chamada, agora, a submeter todo o mundo a sua sangrenta opressão. Não devemos esquecer que o judeu internacional, que continua a dominar na Rússia, não olha a Alemanha como um aliado mas como um Estado destinado à mesma sorte. Não se conclui, porém, nenhum tratado com uma parte, cujo único interesse está no aniquilamento da outra. Não se concluem contratos sobretudo com indivíduos para os quais nenhum contrato seria sagrado, pois que eles não vivem neste mundo como representantes da honra e da verdade, mas sim como representantes da mentira, da impostura, do furto, do saque, do roubo. Pensar em poder concluir relações contratuais com parasitas, assemelha-se à tentativa de uma árvore em, para vantagem sua, fazer um acordo com um agarico.
A ameaça a que a Rússia sucumbiu, pende perpetuamente sobre a Alemanha. Somente o burguês ingênuo é capaz de imaginar que o perigo bolchevista esteja afastado. Na sua maneira superficial de pensar, ele não tem a menor idéia de que se trata, aqui, de um processo instintivo, isto é, de um esforço pelo domínio da terra da parte do povo judeu, de um processo que é tão natural como o instinto do anglo-saxão de apropriar-se deste mundo. E assim como o anglo-saxão segue esse caminho a seu modo e luta com as suas armas, assim também o judeu. Este procura insinuar-se entre os povos e carcomê-los, lutando com as suas armas, isto é, com a mentira e com a calúnia, o veneno e a corrupção, aumentando a luta até à sangrenta extirpação do inimigo odiado. Devemos enxergar no bolchevismo russo a tentativa do judaísmo, no século vinte, de apoderar-se do domínio do mundo, justamente da mesma maneira por que, em outros períodos da história, ele procurou, por outros meios, embora intimamente parecidos, atingir os mesmos objetivos. A sua aspiração tem raízes na sua maneira de ser. Assim como outros povos não desistem, por si, de expandir o seu poder e são levados a isso por circunstâncias exteriores sob pena de diminuírem de importância. assim também o judeu não renuncia espontaneamente a sua aspiração de uma ditadura mundial, nem reprime o seu eterno desejo nesse sentido. Ou ele será repelido por forças exteriores para outro caminho ou o seu desejo de domínio universal só desaparecerá com a extinção da raça. A impotência dos povos, sua própria morte pela idade, baseia-se no problema de sua pureza de sangue. E essa pureza o judeu guarda melhor que qualquer povo da terra. Assim segue ele o seu caminho nefasto, até que se lhe oponha uma outra força que, em luta gigantesca, atire o invasor do céu nos braços de Lúcifer.
A Alemanha é hoje o próximo grande objetivo do bolchevismo. É necessária toda a força de uma idéia nova, com o caráter de uma emissão, para mais uma vez fazer ressurgir o nosso povo, livrá-lo da fascinação dessa serpente internacional e no interior pôr um dique à corrupção do sangue, de maneira que as forças da nação, assim libertada, possam ser empregadas para preservar a nossa raça, evitando, para sempre, a repetição das últimas catástrofes. Se esse é o nosso objetivo, é loucura a aliança com uma potência cuja finalidade é aniquilar-nos de futuro. Como é que se quer libertar o nosso povo das cadeias desse amplexo corruptor, atirando o aos seus braços? Como é possível explicar ao trabalhador alemão que o bolchevismo é um crime horroroso contra a humanidade, se o governo se alia a esse produto do inferno, reconhecendo-o oficialmente? Com que direito se condenam as grandes massas por suas simpatias por uma doutrina, se os próprios chefes do Estado escolhem os dirigentes dessa teoria universal para aliados?
A luta contra a bolchevização mundial exige uma atitude clara com relação à Rússia soviética. Não se pode afugentar o Diabo com Belzebu.
Quando os próprios círculos nacionalistas se entusiasmam com uma aliança com a Rússia, devem eles lançar as suas vistas para a Alemanha e examinar com quem contarão para isso. Ou encaram os racistas como benéfica para o povo alemão uma ação que é recomendada e exigida pela imprensa marxista internacional? Desde quando combatem os racistas com uma armadura que, como escudo, nos apresenta o judeu?
Ao antigo império se podia fazer, em relação à sua política de aliança, uma censura capital: que prejudicava as suas relações para com todos pela sua hesitação e fraqueza, querendo conservar a paz a todo custo só de uma coisa não se pode censurá-la: não continuou a manter as suas relações com a Rússia.
Admito francamente que, durante a Guerra, teria sido melhor para a Alemanha que ela tivesse renunciado à sua louca política colonial e à sua política naval, que se tivesse unido à Inglaterra em uma aliança de defesa contra uma invasão da Rússia e que tivesse abandonado a sua fraca aspiração de envolver todo o mundo em uma determinada política de aquisição territorial no continente europeu.
Não esqueço as perpétuas e insolentes ameaças feitas à Alemanha pela Rússia pan-eslavista; não esqueço as continuas mobilizações, cujo único fim era molestar a Alemanha; não esqueço a disposição da opinião pública da Rússia, que, antes da Guerra, primava em ataques inspirados pelo ódio à nossa nação e ao Império, nem posso esquecer a maioria da imprensa da Rússia, que sempre tinha mais entusiasmo pela França que por nós
Entretanto, antes da Guerra ainda teria sido possível um segundo caminho: o apoio da Rússia contra a Inglaterra.
Hoje, as condições são outras. Se, antes da Guerra, recalcando todos os possíveis sentimentos, havia possibilidade de acompanhar a Rússia, hoje em dia já não há mais. O ponteiro do relógio mundial desde então já tem avançado e esse mesmo relógio, em formidáveis pancadas, nos anuncia a hora em que o destino de nosso povo terá de decidir-se de uma maneira ou de outra. A atual consolidação das grandes potências é a última advertência que nos é feita para compreendermos a realidade e reconduzirmos o nosso povo, dos domínios do sonho, para a dura verdade e mostrar lhe o único meio pelo qual o Reich poderá ainda reflorescer.
Se o movimento do Partido Nacional Socialista abandonar todas as ilusões e tomar a razão como seu único guia, a catástrofe de 1918 pode transformar-se em uma imensa bênção para o futuro de nossa nação. Partindo desse colapso, o nosso povo poderá chegar a uma orientação inteiramente nova para sua atuação na política externa e, prosseguindo firmado, intimamente, na sua nova concepção universal, atingir, finalmente a estabilização de sua política externa. Podemos acabar ganhando o que a Inglaterra possui, o que mesmo a Rússia possuía e o que a França sempre e sempre teve, ao tomar decisões nos seus próprios interesses: uma tradição política.
A tradição política da nação alemã, na sua atuação externa, deverá e terá de ser sempre esta:
Não tolereis jamais a formação de duas potências continentais na Europa. Divisai em toda tentativa de formar, nas fronteiras alemãs, uma segunda potência militar como um ataque contra a Alemanha, mesmo que se trate de um Estado apenas capaz de se transformar em potência militar; e vede nisso, não só um direito, como um dever, de, por todos os meios, mesmo com o emprego de força armada, evitar a formação de um tal Estado, ou destruí-lo, caso ele já se tenha formado. Diligenciai para que a força de nosso povo não se baseie em colônias e, sim, em território na Europa. Não considereis jamais o Reich em segurança, enquanto ele não estiver em condições de, por séculos, oferecer a cada rebento de nosso povo, o seu próprio pedaço de terra. Não esqueçais nunca que o direito mais sagrado neste mundo é o direito sobre a terra que queremos cultivar e o sacrifício mais sagrado o sangue que derramamos por essa terra.
Não queria terminar estas considerações sem, mais uma vez, apontar a única possibilidade de aliança que no momento há para nós na Europa. Já no capítulo anterior, referente ao problema alemão de aliança, apontei a Inglaterra e a Itália como os dois únicos Estados na Europa com os quais seria desejável e promissor que conseguíssemos mais estreitas relações. Quero, aqui, em poucas palavras, referir-me à importância militar de uma tal aliança. As conseqüências militares da conclusão dessa aliança seriam em tudo e por tudo opostas às de uma aliança com a Rússia. O mais importante é o fato de que uma aproximação com a Inglaterra e a Itália de maneira alguma provocaria o risco de guerra. A única potência que poderia assumir uma atitude de oposição a essa aliança, a França, não estaria em condições de fazê-lo. Com isso, porém, a aliança daria à Alemanha a possibilidade de, com toda a calma, fazer aqueles preparativos que, no quadro de uma tal coligação, de uma maneira ou de outra teriam de ser feitos. O mais importante em tal aliança está justamente no fato de - que a Alemanha. nesse caso, não será repentinamente sujeita a uma invasão inimiga; e sim que com a aliança inimiga se desbaratará a "entente", à qual devemos tanta infelicidade, e, com isso, a França, o inimigo mortal de nossa povo, cairá no isolamento. Mesmo que essa vitória, de princípio, só tivesse efeito moral, ela bastaria para dar à Alemanha uma liberdade de movimento difícil de ser avaliada hoje. As iniciativas estariam em mãos da nova aliança européia anglo-germânica-italiana e não nas mãos da França.
O resultado seguinte seria que, de um, golpe, a Alemanha estaria libertada de sua posição estratégica desfavorável. A mais poderosa proteção dos flancos, de um lado, a completa asseguração de nosso abastecimento de víveres e material bélico de outro, seria o efeito benéfico da nova ordem política.
Talvez mais importante seria o fato da nova aliança abranger Estados de capacidade técnica que em muitos pontos se completam. Pela primeira vez, a Alemanha teria aliados que não seriam sanguessugas de nossa economia, mas até poderiam contribuir e contribuiriam para completar o nosso preparo técnico.
Não se deve perder de vista o último fato de que, nos dois casos, se trataria de aliados que não se podem comparar à Turquia ou à Rússia atual. A maior potência mundial e um jovem Estado nacionalista teriam outras condições para uma luta na Europa que os putrefatos cadáveres de Estados, com os quais a Alemanha se havia aliado na última guerra.
Certamente, como já acentuei no capitulo precedente, as dificuldades que se opõem a uma tal aliança são grandes. Entretanto, a formação da Entende foi, porventura, uma obra menos penosa? O que o rei Eduardo VII conseguiu, em parte com interferências naturais, temos e haveremos de conseguir, quando nos convencermos de uma tal necessidade, a ponto de determinarmos o nosso próprio modo de proceder nesse sentido, com inteligente abnegação. Isso se conseguirá no momento em que advertido pela necessidade, em vez da política externa sem objetivo dos últimos dez anos, se seguir persistentemente por um único caminho com objetivo determinado. Não é a orientação para o Ocidente e para o Oriente que deve ser o futuro objetivo de nossa política externa e, sim, a política do Oriente necessária ao nosso povo. Como para isso é necessário força e o nosso inimigo mortal, a França, nos sufoca inexoravelmente e nos rouba essa força, teremos de fazer todos os sacrifícios, cujas conseqüências sejam propícias a contribuir para o aniquilamento das tendências francesas de hegemonia na Europa. Toda potência que, como nós, não suporta a febre de poder da frança no continente é hoje em dia nosso aliado natural. Nenhum passo nosso junto a uma tal potência, nenhuma renúncia nos devem ser irrealizável, desde que o resultado final ofereça possibilidade do aniquilamento de nosso mais feroz inimigo. Deixemos a cura de nossas pequenas feridas aos efeitos suaves do tempo, desde que consigamos cauterizar e fechar a maior.
Naturalmente, ficaremos sujeitos ao ladrar odiento dos inimigos de nosso povo no interior. Nós nacionais socialistas, não devemos nos transviar, deixando de proclamar aquilo que, segundo a nossa mais íntima convicção, é necessário. Devemos nos encorajar para enfrentarmos a opinião pública, ensandecida pela astúcia judaica que explora a nossa falta de sentimento nacional. Muitas vezes os vagalhões batem com fúria em torno de nós. Entretanto, aquele que nada na corrente mais facilmente será perdido de vista do que aquele que enfrenta as ondas. Hoje não somos senão uma rocha no rio; dentro de alguns anos o destino poderá levantar-nos como um dique contra o qual a corrente geral só rebentará para correr em um novo leito.
É por isso necessário que, perante os olhos do resto do mundo, o movimento nacional socialista, seja reconhecido e estabelecido como o portador de uma determinada intenção política. Seja qual for o destino que o Céu nos reserve, hão de reconhecer-nos pelo nosso altivo programo.
Assim que nós mesmos reconhecermos a grande necessidade de definir a nossa ação na política externa, desse reconhecimento promanará a persistência de que as vezes necessitamos, quando, sob fogo cerrado da matilha da nossa imprensa inimiga, um ou outro se amedronta e se deixa levar pela inclinação de, para não ter todos contra si, fazer concessão ao menos neste ou naquele terreno e uivar com os lobos.
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