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Cartas-->Generalíssimo Apolônio... -- 16/12/2003 - 10:27 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"O EXÉRCITO FOI GROSSEIRO!

Coronel Castelo Branco

Esta é a manchete de hoje no JORNAL DO BRASIL (15/12/2003).

O Ex-Sargento apolônio (minúsculo mesmo ) entende que a nota do Exército sobre sua promoção é grosseira. A reportagem exalta o fato de ele ter sido Coronel do Exército francês, o que duvido.

Como no Brasil passou somente 06 anos em serviço militar, julga-se no direito, defendido por um ministro, que se diz da justiça, de ser General.

O lamentável desse episódio é a repercussão nacional em torno do fato. Na França ninguém sabe quem é apolônio. No Brasil, é General.

Estamos, há muito, numa pobreza cultural, agora agravada pelo analfabetismo petista, que fatalmente, nos conduzirá à mediocridade do submundo.

Desconheço a que preço a mídia está sendo corrompida para trabalhar a mente dos nacionais. Se eu tiver AVC, já sabem de quem é a culpa."

Obs.: Mensagem recebida segunda-feira, 15 de dezembro de 2003 18:22:18

***

Quem foi, afinal, Apolônio de Carvalho? Simples: foi um traidor da Pátria, assim como o foram Luiz Carlos Prestes, Carlos Marighela e Carlos Lamarca. Aqui, um ministro alucinado quer promovê-lo a general, dizendo que se trata de um "herói" nacional...

Apolônio Carvalho, hoje com 92 anos, recebeu uma gorda pensão especial da famigerada "Comissão dos Desaparecidos Políticos", que suga há anos o erário, cada vez com mais força.

Eis a rica biografia do "general" Apolônio:

- foi “militante” do Partido Comunista, participando de atos terroristas que nunca terá coragem de declarar em público;

- foi um dos traidores que, a soldo de Moscou, mataram fria e covardemente companheiros de farda durante a Intentona Comunista (1), em 1935;

- durante a Guerra Civil Espanhola, foi combater as tropas de Francisco Franco ao lado de Moscou, que massacrou o POUM (2) e os anarquistas espanhóis, ao mesmo tempo em que os russos roubavam todo o ouro espanhol e queriam fazer daquele país um satélite soviético;

- participou da resistência francesa contra Hitler durante a II Guerra Mundial (enfim, uma única obra boa em toda a vida!); e

- esteve envolvido com a guerrilha comunista no Brasil nos anos de 1970, quando foi preso e, segundo ele, torturado (dá para acreditar em comunista?).

É esse traidor da Pátria, que qualquer outro país teria enforcado em praça pública, que o Ministro da Justiça, Thomaz Bastos, propõe seja promovido a general...


(1) Intentona Comunista - Tentativa comunista de assalto ao poder no Brasil, em 1935, promovido pelo Komintern, que enviou agentes de Moscou para promover o levante, incluindo o brasileiro Luis Carlos Prestes e sua “esposa” Olga Benário. Além de Prestes, outros militares foram recrutados para a Intentona: Maurício Grabois, Jefferson Cardin, Giocondo Dias, Gregório Bezerra, Agliberto Vieira, Dinarco Reis, Agildo Barata. Harry Berger, codinome do Deputado alemão Arthur Ernst Ewert, participou das revoltas alemãs no final da década de 1910 e no início da década de 1920, havia atuado nos EUA e na Argentina, de onde se transferiu para a China; em 1934, Berger veio ao Brasil para dirigir a Intentona. O levante assassinou 1 (um) tenente-coronel (Misael de Mendonça), 2 (dois) majores (João Ribeiro Pinheiro; Armando de Souza e Mello) , 4 (quatro) capitães (José Sampaio Xavier; Benedicto Lopes Bragança; Danilo Palladini; Geraldo de Oliveira), 1 (um) 2º tenente da reserva Lauro Leão de Santa Rosa – convocado), 1 (um) 1º sargento (Jaime Pantaleão de Morais), 1 (um) 2º sargento (José Bernardo Rosa), 2 (dois) 3º sargentos (Caroliano Ferreira Santiago; Abdiel Ribeiro dos Santos), 1 (um) 1º cabo (Luiz Augusto Pereira), 13 (treze) 2º cabos (Alberto Bernardino de Aragão; Pedro Maria Netto; Fidelis Baptista de Aguiar; José Harmito de Sá; Clodoaldo Ursulano; Manoel Biré de Agrella; Francisco Alves da Rocha; João de Deus Araújo; Wilson França; Péricles Leal Bezerra; Orlando Henriques; José Menezes Filho; Manoel Alves da Silva) e 2 (dois) soldados (Luiz Gonzaga de Souza, da PM/RN; Lino Victor dos Santos, da PM/PE). Olga Benário, grávida, foi extraditada pelo Governo Vargas para a Alemanha, onde é enviada para um campo de concentração nazista. Depois de dar à luz Anita Leocádia (uma homenagem a Anita Garibaldi), Olga ainda fica 3 anos na prisão e depois é executada numa câmara de gás do presídio de Bernburg, em Fev 1942. “A 27 de novembro de 1935, morando em Copacabana, fui despertado às 4 da madrugada pelo telefone. Minha Mãe, minha irmã e dois primos que eram irmãos adotivos, estavam numa casa na esquina da rua Ramon Franco na Urca, que recebeu balaços do tiroteio no quartel do 3º regimento. Ficaram horas deitados no chão para não serem atingidos pelos tiros. Só à tarde, consegui chegar até lá. Vi a destruição e ainda assisti à retirada de alguns feridos. O edificio antigo de uma exposição internacional onde estava localizado o regimento ainda ardia em chamas. Não só devemos lembrar o morticinio mas os cem milhões de mortos ou mais que o comunismo provocou século passado, sem esquecer que os 50 milhões mortos na IIª Guerra resultaram do acordo Molotov-Ribbentrop de agosto de 1939 que juntou os dois grandes totalitários na tentativa de destruir o Ocidente democrático. Não esqueçamos tampouco os milhões que morreram de 1945 a 1989, na Guerra dita Fria - Coréia, Vietnam, Cambódia, Hungria, Tchecoslováquia, Angola, Chile, etc. Usemos contra esses bandidos exatamente o mesmo slogan que eles usaram na Guerra Civil espanhola, ‘no pasarán!’. Lembrai-vos de 35!” (Embaixador Meira Penna, em 27/11/2003, por e-mail).

(2) POUM - Partido Obrero de Unificación Marxista (Partido Operário de Unificação Marxista), Espanha: comunistas anti-stalinistas. Na Guerra Civil Espanhola (1936-39), integrantes do POUM e anarquistas foram massacrados por comunistas pró-Stalin. “Mais cedo ou mais tarde a Espanha teria de suportar uma guerra civil entre os da esquerda. Esta guerra explodiu em Barcelona, na primavera de 1937, com os comunistas combatendo do POUM e os anarquistas. O pretexto imediato, como na Guerra Civil total, foi o assassinato político de um comunista importante, Roldán Cortada, possivelmente por ‘uma patrulha de controle’ anarquista, e mais possivelmente ainda pelo agente Ernö Gerö, do Comintern. Ambos os lados tinham exércitos particulares, forças da polícia secreta, gangues de bandidos assassinos. O slogan do POUM era ‘Antes de renunciar à revolução, nós morreremos nas barricadas’. Os comunistas entoavam: ‘Antes de capturar Saragossa, nós temos que tomar Barcelona’. (...) Durante o resto do ano de 1937 e ao longo de 1938, vários milhares de membros do POUM e outros esquerdistas de diversas denominações foram executados ou torturados até a morte nas prisões comunistas. Incluía-se aí um grande número de estrangeiros, tais como o ex-secretário de Trotsky, Erwin Wolff, o socialista austríaco Kurt Landau, o jornalista britânico ‘Bob” Smilie e um professor da Universidade John Hopkins, José Robles. Entre aqueles que conseguiram escapar estavam Orwell e Willy Brandt, o futuro chanceler alemão” (Paul Johnson, in “Tempos Modernos”., pg. 279- 80). Orwell é o autor do livro “Nineteen Eighty-Four” (1984), em que o modelo de herói, Goldstein, preferiu morrer sob tortura a confessar crimes nunca cometidos (Há um filme homônimo, “1984”). O clero era numeroso: 20.000 monges, 60.000 freiras, 35.000 padres, numa população de 24,5 milhões de pessoas. “Onze bispos, um quinto do total, foram assassinados, 12% dos monges, 13% dos padres também. Os chacinados foram reverenciados no famoso poema de Paul Claudel, “Aux martyrs espagnols”: “Soeur Espagne, sainte Espagne, tu as choisi! Onze évêques, seize mille prêtres massacrés et pas une apostasie!”.
“Cerca de 283 freiras foram mortas, algumas estrupradas antes da execução. (...) Na província de Ciudad Real, a mãe de dois jesuítas foi assassinada com um crucifixo empurrado garganta abaixo. O pároco do Torrijos foi açoitado, coroado de espinhos, forçado a beber vinagre; colocaram-lhe um pedaço de madeira amarrado às costas e foi então fuzilado, mas não crucificado. O bispo de Jaén foi assassinado juntamente com sua irmã, na frente de 2.000 pessoas; seu carrasco era uma mulher da milícia, a feroz ‘La Pecosa’ (A Sardenta). Alguns padres foram queimados vivos; alguns tiveram sua orelhas decepadas”. (Paul Johnson, op. cit., pg. 273-4). O Papa João Paulo II beatificou 471 mártires.





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