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Poesias-->PLANOS ECONÔMICOS -- 25/04/2001 - 18:04 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brasileiras e Brasileiros,

Eis aí a Nova República:

Fim da inflação e do deficit

E moralidade pública.



Com a inflação extinta,

Aumento de preços jamais!

Vocês ganharão menos,

Mas seu dinheiro vale mais.



E no final, tudo errado,

Chega-se à conclusão:

Reduzindo mais os salários,

Elimina-se a inflação.



Tudo isso sem resultado,

A Nova República decadente

Enfraquece pouco a pouco,

Demonstrando-se impotente.



Para salvar o Estado,

Só o sacrifício do povo.

Faz-se nova tentativa

Criando-se um Brasil Novo.



Minha Gente, entreguem...

Não podemos consumir.

Comprimindo mais o salário,

A inflação pode cair.



A vida não é mesmo fácil!

Minha Gente, trabalhe!

O Estado é muito importante!

E o povo? É um detalhe!



O povo sobrevive a mais essa,

O Brasil Novo é passado,

Preço alto, salário baixo,

O collorido melado.



Eis a nova situação

Dos antigos descamisados:

Tornaram-se sans culotes,

Isto é, agora, pelados.



Mais uma oportunidade

De se mudar o raciocínio,

Mas, sem muita novidade,

Inércia, franco declínio.



Se o vizinho, a cavallo,

Parece ganhar a corrida,

Resta-nos acompanhá-lo,

É real na nossa vida.



Para reduzir o consumo,

Que o salário se sacrifique.

A coisa está infernando,

Não há pobre que enrique!



O jeito é cortar gastos,

Pôr as finanças em dia,

Renovar o Ministério,

Ricuperar a economia.



Vaidade dizem que é pecado,

É uma coisa diabólica,

Se há falta de escrúpulos

E antena parabólica.



Vamos dar a meia volta,

Volta e meia vamos dar.

Na ciranda dos ministros,

Vamos todos cirandar.



Muito corte pela frente

No controle da finança.

Este plano dando errado,

Resultado: malandança.



Terra multinacional,

Com empresas de americanos,

Os impostos são europeus

E os salários, africanos.



Fala-se em moralidade,

Mas a corrupção abunda.

Enquanto vagabundo vaga,

O fundo só aprofunda.



Ver MAMIS







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