Nibiru e os Anunnaki



A Zecharia Sitchin, Klaus Dona, Nancy Leider e Erich Von Daniken



“Só sendo deus para gostar de tanto sangue” José Saramago

“A deusa então concebeu em sua mente uma imagem cuja essência era a mesma de Anu, o deus do firmamento. Ela mergulhou as mãos na água e tomou um pedaço de barro; ela o deixou cair na selva, e assim foi criado o nobre Enkidu” Gilgamesh.



Tua fantástica versão da história, meu caro Zacarias,

É um belo poema épico, numa produção pós-moderna,

Mas eu, pobre fruto frágil de uma experiência genética,

Apresento minhas questões de caráter neobarroco!



Tiamat, de que restou deste fabuloso astro?

De que valem as tábuas do destino?

The Kingdoon of Kingu...

Um cinturão de pedras, uma enorme lua e um planeta azul...



Desceram dos céus os 300 Anunnaki,

Buscavam ouro para salvar os ares de Nabiru,

Os astronautas trabalhando nas minas d’África selvática...

Se rebelaram: Somos cientistas, não mineiros a quem nada serve a astronáutica!





Assim, Ninti, a deusa biogeneticista,

Logrou criar-nos, misturando o DNA anunnaki com o dos antropóides,

Pois era preciso criar os homens para serem servos dos deuses,

Para serem escravos das minas de ouro...

A geração de Lulu, primevos do povo Zulu!

Assim, surgiu Nippur e toda a Suméria,

Mas veio o dilúvio, por ira dos mesmos deuses!

Depois, as pirâmides, os trilitos de Baalbek,

O terraço do templo de Jerusalém,

O monte Ararat....

Os deuses desejaram as mulheres lulu e como cita Enoch,

Nasceram os gigantes Nefilins...



Os Anunnaki guerream pelo poder com garras de águias ávidas,

Enlil e Enki, filhos de Anu, desde Abzu,

Desejavam o direito ao trono supremo,

Ogivas nucleares destruíram o Sinai e o espaço-porto,

E o vento radioativo dizimou toda a Suméria!

Ouviu-se a noite dos mil ais...



Que deuses astronautas terríveis são estes?

Escravizam-nos para suas minas de ouro,

Na ganância do poder arruínam cidades,

Contaminam a terra e nada ali nasce ou vive...



Entre nós, resultados de sua biogenética,

E os filhos de Anu,

Se somos seus frankensteins mal alinhavados,

Existe pouca, muito pouca diferença,

Os deuses têm a mais que nós apenas uma mais avançada tecnologia,

Resultado de conhecimento acumulado num tempo maior,

De resto, somos realmente feitos à sua imagem e semelhança,

Temos os mesmos vícios e pouca, muito pouca sabedoria!