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Teses_Monologos-->Minha Luta por Adolf Hitler - CAPÍTULO X -- 19/09/2003 - 10:10 (((((EU SOU DO SUL))))) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAPÍTULO X - CAUSAS PRIMÁRIAS DO COLAPSO

A extensão da queda de qualquer corpo é sempre medida pela distância entre a sua posição no momento e a que ocupava anteriormente. O mesmo acontece com a ruína dos povos e dos Estados. A posição primitiva tem, por isso, uma importância capital. Só o que se esforça por ultrapassar as fronteiras normais poderá cair e arruinar-se. A todos os que pensam e sentem, isso faz com que a ruína do Império apareça sob aspecto tão grave e horrível, pois assim o colapso é visto de uma altura de que, hoje, diante das proporções das desgraças atuais, dificilmente se pode fazer uma idéia exata.
O Império tinha surgido abrilhantado por um acontecimento que entusiasmava toda a nação. O Reich nasceu depois de uma série de vitórias sem paralelo, como um coroamento glorioso ao imortal heroísmo dos seus filhos. Consciente ou inconscientemente, pouco importa, os alemães estavam todos possuídos do sentimento de que o Império não devia a sua existência às trapaças dos parlamentos partidários, mas, ao contrário, pela maneira sublime por que fora fundado, elevava-se muito acima da média dos outros Estados.
O ato festivo que anunciou que os alemães, príncipes e povo, estavam resolvidos a, de futuro, fundai um império e de novo alcançar a coroa imperial como símbolo das suas glórias, não foi comemorado através do cacarejo de uma arenga parlamentar mas ao ribombar dos canhões no cerco de Paris. Não se verificou nenhum assassinato, nem foram desertores nem embusteiros que fundaram o Estado de Bismarck, mas sim os regimentos do front.
Esse nascimento original, com o seu batismo de fogo, já era por si só suficiente para envolver o Império de um halo de glória, fato que apenas com os Estados antigos se verificara e isso mesmo raramente.E que progresso isso provocou!
A liberdade no exterior proporcionou o pão quotidiano no interior. A nação enriqueceu-se em número e em bens terrenos. Mas a honra do Estado e com ela a de todo o povo estava protegida por um exército que tornava evidente a diferença entre a nova situação e a da antiga Confederação Germânica.
O golpe desfechado sobre o império alemão e sobre o seu povo foi tão forte que o povo e governo, como tomados de vertigem, parecem haver perdido a capacidade de sentir e refletir. Difícil é evocar a antiga grandeza, tão fantástica nos aparece a glória dos tempos de outrora comparada com a miséria de hoje. E isso porque os homens se deixam ofuscar pela grandeza e se esquecem de procurar os sintomas do grande colapso que, mesmo na época de prosperidade, deviam existir, de uma ou de outra forma.
Naturalmente isso se aplica àqueles para os quais a Alemanha era mais alguma coisa do que um campo para ganhar e desperdiçar dinheiro, pois só aqueles podem ver na situação atual uma verdadeira catástrofe, ao passo que aos outros só preocupa a satisfação dos seus apetites até então ilimitados.
Embora esses sinais já fossem visíveis, muito poucas pessoas se preocupavam em deles retirar lições definitivas. Esse estudo é hoje mais necessário do que nunca.
Assim como só se consegue a salvação de um doente quando a causa da moléstia é conhecida, na cura das devastações políticas é preciso também conhecer os precedentes. É verdade que se costuma considerar mais fácil a descoberta de uma moléstia pela sua aparência do que pelas causas íntimas. Aí está a razão por que tantas pessoas nunca conseguem passar do conhecimento dos efeitos externos e mesmo os confundem com as causas, cuja existência, aliás, se comprazem em negar.
Por isso, a maioria do povo alemão reconhece agora a ruma da Alemanha apenas pela pobreza econômica geral e seus resultados. Quase todos são atingidos por essa crise, razão por que cada um pode avaliar a extensão da catástrofe.
Compreende-se que isso assim aconteça com a massa popular. O fato, porém, de as camadas inteligentes da comunidade verem o colapso do país antes de tudo como uma catástrofe econômica e pensarem que a salvação está em providências de ordem econômica, é a razão por que até agora não foi possível a aplicação de uma terapêutica eficaz.
Enquanto não estiverem todos convencidos de que o problema econômico vem em segundo ou mesmo terceiro lugar, e que os fatores éticos e raciais são os predominantes, não se poderá compreender as causas da infelicidade atual e impossível será descobrir os meios e métodos de remediar essa situação.
O problema da pesquisa das causas da ruína alemã é, por isso, de importância decisiva, sobretudo tratando se de um movimento político cujo objetivo aliás deve ser a solução da crise. Em uma tal pesquisa através do passado, deve-se evitar confundir os fatos que mais ferem a vista com as causas menos visíveis.
A mais cômoda (por isso a mais geralmente aceita) razão para explicar as nossas desgraças atuais consiste em atribuir à perda da Grande Guerra a causa do presente mal-estar.
Provavelmente muitos acreditam sinceramente nesse absurdo, mas, na maioria dos casos, esse argumento é uma mentira consciente.
Essa última afirmação se ajusta perfeitamente àqueles que se comprimem em torno da gamela governamental.
Não foram justamente os arautos da Revolução ,que declararam freqüentemente e, da maneira a mais ardorosa, que, para a grande massa do povo, o resultado da guerra era indiferente?
Não asseguraram eles que só o "grande capitalista" tinha interesses na vitória da monstruosa guerra e nunca o povo em si e muito menos o operário alemão?
Não proclamaram os apóstolos da confraternização universal que, com a derrota da Alemanha, só o "Militarismo" havia sido vencido e que, o povo, ao contrário, nisso devia ver a sua magnífica ressurreição?
Não se proclamou nesses círculos a generosidade da Entente e não se lançou a culpa da guerra sobre a Alemanha? Ter-se-ia podido fazer essa propaganda sem o esclarecimento de que a derrota do exército seria sem conseqüências para a vida da nação?
Não foi o grito de guerra da Revolução que, com ela, a vitória do pavilhão alemão tinha sido evitada, mas somente com ela a nação alemã conseguiria completamente a sua liberdade interna e externa?
Não eram esses indivíduos mentirosos e infames?
É característico da impudência do verdadeiro judeu atribuir ele à derrota militar a causa do colapso da nação, enquanto o "Órgão central de todas as traições nacionais", o Vorwãrts, de Berlim, escrevia que desta vez à nação alemã não seria permitido voltar com o seu pavilhão vitorioso. E agora a derrota militar deve ser vista como causa da nossa ruína!
É evidente que não valeria a pena tentar lutar contra esses mentirosos desmemoriados. E, por isso, eu também não perderia uma só palavra com eles, se esse erro absurdo não fosse aplaudido por tanta gente irrefletida, que não se apercebe da perversidade e da falsidade conscientes desses mentirosos. Demais, as discussões podem oferecer recursos que facilitam o esclarecimento dos nossos adeptos, recursos esses muito necessários em um tempo em que é costume torcer o sentido das palavras.
A resposta à afirmativa- de que a perda da guerra é a causa dos nossos males atuais deve ser a seguinte:
Naturalmente a perda da guerra teve um efeito terrível sobre o destino do nosso país, mas não foi uma causa e sim o efeito de várias causas.
Todos os homens inteligentes e bem intencionados sabem muito bem que o desfecho infeliz daquela luta de vida e morte só poderia produzir efeitos desastrados. Mas há muitos que infelizmente deixaram de compreender essa verdade no momento propício ou que, embora convencidos do erro, negavam-na com afinco.
Esses eram, na sua maior parte, os que, depois de realizados os seus desejos secretos, conseguiam chegar a outra concepção da catástrofe.
Eles são as causas criminosas do colapso e não a perda da guerra como se compraziam em sustentar.
A perda da guerra foi simplesmente o resultado da ação desse indivíduos e, de nenhuma forma, pode ser atribuída a "má direção", como eles afirmam agora.
Os inimigos não eram compostos de covardes, eles também sabiam se bater e, desde o primeiro dia da luta, tinham superioridade numérica sobre o exército alemão, além de poderem contar com a indústria de todo o mundo para o fornecimento de armamentos técnicos. E, apesar de tudo, não podemos deixar de proclamar que as constantes vitórias alemães, durante quatro anos de ásperas lutas contra o mundo inteiro, foram devidas, pondo-se de parte o heroísmo do nosso soldado e a boa organização do exército, exclusivamente a uma direção superior. A organização e a direção do nosso exército eram as mais perfeitas que jamais existiram no mundo. As suas falhas devem-se à limitação dos poderes humanos de resistência.
A derrota desse exército não foi a causa das nossas infelicidades atuais, mas simplesmente a conseqüência de outros crimes, um dos quais precipitou um outro colapso, bem patente aos olhos de todos.
O fato de ter esse exército sido derrotado não foi a causa de nossa infelicidade de hoje, mas a conseqüência do crime de outros, de uma causa que, por ai só, deveria provocar o começo de uma maior e mais visível catástrofe.
A verdade disso resulta das seguintes razões:
Uma derrota militar deve ter como conseqüência a ruína de uma nação e de seu Governo? Desde quando é essa a conseqüência fatal de uma guerra mal sucedida?
As nações, de fato, jamais se arruinaram semente pela perda de uma guerra?
Essa pergunta pode ser respondida em poucas palavras.
Isso sempre acontece quando a derrota militar de um povo é devida à negligência, covardia, falta de caráter ou indignidade da nação. Se essa hipótese não se verifica, a derrota militar, em vez de ser vista com o túmulo de um povo, deve servir de estímulo para que todos trabalhem por um futuro melhor.
A história está repleta de inúmeros exemplos que comprovam a correção dessa afirmativa.
A derrota militar da Alemanha foi, não uma imerecida catástrofe mas um castigo a que fizemos jus pelos nossos próprios erros. A derrota foi mais do que merecida. Foi apenas o sintoma exterior de uma longa série de sintomas internos que se conservaram invisíveis à maioria dos homens ou que ninguém quis observar.
Observe-se a simpatia com que o povo alemão recebeu essa catástrofe. Em muitos setores não se manifestou contentamento, e, da maneira mais vergonhosa, pela derrota da Pátria?
Quem faria isso, se o povo não merecesse esse castigo? Não se ia mais longe, até ao ponto do regozijo, por se ter enfraquecido a linha da frente? Isso não se deve ao inimigo. Essa vergonha deve-se aos próprios alemães. Por ventura a infelicidade provoca a injustiça?
Pela maneira por que o povo alemão recebeu a catástrofe pode-se claramente descobrir que a verdadeira causa da nossa ruma deve ser procurada em outra parte e não na perda de posições militares ou na direção da ofensiva.
Se as tropas no front, entregues a si mesmas, tivessem realmente abandonado os seus postos, se o desastre nacional tivesse sido devido a um fracasso militar, a nação alemão teria visto a derrocada de outra maneira. O povo teria aceito a grande desgraça com irritação ou teria caído em estado de prostração. Irritar-se-iam os alemães contra a sorte desfavorável ou contra o Inimigo vitorioso. Então, a nação agiria como o Senado romano, que foi ao encontro das divisões vencidas, com o agradecimento da Pátria pelo sacrifício feito e com o apelo para que confiassem no governo.
A capitulação teria sido assinada com inteligência, e o coração do povo começaria a palpitar pela ressurreição futura. Assim, a derrota teria sido aceita como produto da fatalidade. Não se teria festejado a derrota, a covardia não teria proclamado com orgulho a má sorte do exército, as tropas combatentes não teriam sido objeto de mofa e as cores nacionais não teriam sido arrastadas na lama. E, sobretudo, não se teria criado esse estado de espírito que inspirou a um oficial inglês, coronel Repington, a declaração de que "em cada grupo de três alemães havia um traidor".
Não! A pestilência nunca teria alcançado essas proporções, tão consideráveis que fizeram com que o mundo perdesse o resto de respeito que tinha por nós.
Por ai se percebe claramente a mentira da afirmação que consiste em atribuir ao fracasso da guerra a causa da ruína do país.
O fracasso militar, foi não há dúvida, a conseqüência de uma série de manifestações doentias de uma parte da nação. Essas manifestações já vinham infeccionando o país antes da guerra. A derrota foi o primeiro resultado catastrófico visível, por parte do povo, de um envenenamento moral, que consistia no enfraquecimento do instinto de conservação, resultante da propaganda de doutrinas que, de há muitos anos, vinham minando os fundamentos da nação e do Império.
Era natural que o judeu, acostumado à mentira, e o espírito combativo do seu marxismo, procurassem lançar a responsabilidade do desastre da nação sobre um homem, justamente o que, com uma vontade e uma energia sobre-humanas, tentou evitar a catástrofe que havia previsto e poupar à nação um período de sofrimentos e humilhações. Lançando sobre Ludendorf a responsabilidade da derrota na guerra, eles desarmaram moralmente o único adversário bastante perigoso para enfrentar os traidores da Pátria.
Resulta da própria natureza das coisas que no volume da mentira está uma razão para ela ser mais facilmente acreditada, pois a massa popular, nos seus mais profundos sentimentos, não sendo má, consciente e deliberadamente, é menos corrompida e, devido à simplicidade do seu caráter, é mais freqüentemente vítima de grandes mentiras do que de pequenas. Em pequeninas coisas ela também mente, enquanto que das grandes mentiras ela se envergonha.
Uma tal inverdade nunca lhe passaria pela cabeça e também não acreditaria que alguém fosse capaz da inaudita impudência de tão infame calúnia. Mesmo depois de explicações sobre o caso, as massas, durante muito tempo, mantêm-se na dúvida, vacilando, antes de aceitar como verdadeiras quaisquer causas. É um fato também que da mais descarada mentira sempre fica alguma coisa, verdade essa que todos os grandes artistas da mentira e suas quadrilhas conhecem muito bem e dela se aproveitam da maneira mais infame.
Os maiores conhecedores das possibilidades do emprego da mentira e da calúnia foram, em todos os tempos os judeus. Começa, entre eles, a mentira por tentarem provar ao mundo que a questão Judaica é uma questão religiosa, quando, na realidade, trata-se apenas de um problema de raça e que raça! Um dos maiores espíritos da humanidade perpetuou em uma frase imorredoura o julgamento sobre esse povo, quando os designou como "os maiores mestres da mentira". Quem não reconhecer essa verdade ou não quiser reconhecê-la, não poderá nunca concorrer para a vitória da verdade neste planeta.
Foi, pode-se dizer, uma grande felicidade para a nação alemã que a epidemia nacional que se vinha alastrando lentamente tivesse de repente chegado ao seu período mais agudo, com todos os seus efeitos catastróficos. Se as coisas se tivessem passado de outra maneira, a nação teria marchado para a ruína mais lentamente talvez, mais firmemente porém. A moléstia ter-se-ia tornado crônica e passaria quase despercebida, ao passo que, na sua forma aguda, atraiu a atenção de um número mais considerável de observadores e por eles pôde ser compreendida. Não foi obra do acaso que os homens tivessem vencido a peste mais facilmente do que a tuberculose. A primeira aparece fazendo inúmeras vítimas, o que impressiona a toda gente; a segunda introduz-se lentamente. Uma inspira o terror, a outra a indiferença crescente. A conseqüência disso é que os homens combatem a peste da maneira mais enérgica, enquanto procuram vencer a tuberculose por métodos ineficientes. Por isso os homens venceram a peste, mas foram vencidos pela tuberculose. O mesmo se aplica às afecções do organismo político. Quando não se apresentam sob a forma catastrófica, toda gente a elas aos poucos se acostuma para, finalmente, depois de um período mais ou menos prolongado, ser vítima das mesmas.
É, pois, uma felicidade, embora amarga, que a Providência tenha decidido intrometer-se nesse lento processo de corrupção e, de um golpe rápido, tenha evidenciado o combate à moléstia, aos que a haviam compreendido.
Essas catástrofes sucedem-se freqüentemente. Por isso devem ser vistas como causas para que se promova a salvação da maneira mais decidida.
Em caso idêntico, essa hipótese vale pelo reconhecimento das causas intimas que ocasionam o mal em questão. É importante lazer a diferença entre os responsáveis pelo mal e a situação por eles provocada. Essa situação torna-se mais difícil, à proporção que os germes da moléstia tomam conta do corpo e nele se julgam estar em habitat próprio.
Pode acontecer que, depois de um certo tempo, certos venenos sejam vistos como fazendo parte do organismo ou pelo menos como a ele necessários. Assim considera-se como inútil pesquisar o autor do envenenamento.
Nos longos períodos de paz que precederam a Grande Guerra, constatavam-se vários males, sem que alguém se preocupasse em descobrir os seus responsáveis, salvo em casos excepcionais. Essas exceções se verificaram principalmente no domínio econômico que, aos indivíduos, mais impressionam do que quaisquer outros males.
Havia vários outros sintomas de decadência que a um observador consciencioso deveriam impressionar.
Sob o ponto de vista econômico, eram naturais as seguintes observações: O impressionante aumento da população da Alemanha, antes da Guerra, fez com que a questão da alimentação mínima que se deveria assegurar ao povo tomasse uma posição de destaque entre os pensadores e os homens práticos que se interessavam pela vida político-econômica da nação. Infelizmente, porém, eles não puderam se resolver a tomar a única solução aconselhável, porque imaginavam poder chegar ao seu objetivo por métodos homeopáticos. Renunciaram à idéia de adquirir novos territórios e, em substituição a essa política, lançaram-se loucamente na política de conquistas econômicas, que, forçosamente, havia de levá-los por fim a uma industrialização sem limites e prejudicial à nação.
O primeiro resultado - e o mais fatal - foi o enfraquecimento da classe agrícola. À proporção que essa classe se arruinava, o proletariado acumulava-se nas grandes cidades, perturbando por fim o equilíbrio nacional.
O abismo entre ricos e pobres tornou se mais sensível. A superfluidade e a pobreza viviam em contato tão íntimo que as conseqüências desse fato só poderiam ser as mais deploráveis. A pobreza e a grande falta de emprego começaram a arruinar o povo e a criar o descontentamento e o ódio.
A conseqüência disso foi a luta política de classes.
Em todas as castas econômicas, o descontentamento tornava-se cada vez maior e mais profundo. Chegou a um ponto em que era opinião geral que "isso não podia continuar", sem que, porém, surgisse uma orientação sobre o que se deveria ou poderia fazer. Eram os sinais característicos de um profundo descontentamento geral que, por esse meio, se faziam sentir.
Havia fenômenos ainda mais deploráveis, ligados à industrialização do país. Com a dominação do Estado pela indústria, o dinheiro tornou-se um deus a quem todos teriam de servir e render homenagem.
Os deuses celestiais saíram da moda, tornaram-se coisas do passado e, no seu lugar, instalou-se a orgia dos idólatras de Mamon.
Começou, então, um período de desmoralização, de péssimos efeitos, sobretudo porque se iniciou em um momento em que a nação, mais do que nunca, precisava dos mais elevados sentimentos de heroísmo para enfrentar o perigo que a ameaçava. A Alemanha deveria estar se preparando para um dia amparar, com a espada, seu esforço para garantir a alimentação do povo, por meio de uma "atividade econômica pacifica".
Infelizmente a dominação do dinheiro foi sancionada justamente onde deveria ter encontrado maior oposição. Foi uma infeliz inspiração a de Sua Majestade induzir a nobreza a entrar no círculo dos novos financistas. Sirva de desculpa para o Kaiser o fato do próprio Bismarck não ter compreendido esse perigo. A verdade, porém, é que desde então as grandes idéias cederam o lugar ao dinheiro. Uma vez que tomou esse caminho, a nobreza da espada teria que ficar abaixo da nobreza das finanças.
Não era nada convidativo aos verdadeiros heróis e aos estadistas serem colocados no mesmo plano dos judeus dos bancos. Os homens da merecimento real não podiam ter interesses em possuir condecorações facilmente adquiridas. Ao contrário, evitavam-nas.
Sob o ponto de vista racial, esse fato era de conseqüências deploráveis. A nobreza perdia cada vez mais a razão racial de sua existência e, na sua grande maioria, podia-se com propriedade dar-lhe o qualificativo contrário.
Um sintoma da ruína econômica foi a lenta eliminação do direito de propriedade individual e a passagem gradual da economia do povo para a propriedade das sociedades por ações.
Por esse sistema, .o trabalho desceu a objeto de especulação doa traficantes sem consciência. A alienação da propriedade aos capitalistas progrediu. A Bolsa começou a triunfar e preparou-se a pôr, lenta, mas firmemente, a vida da nação sob sua proteção e controle.
Antes da guerra, a internacionalização dos negócios alemães já estava em andamento, sob o disfarce das sociedades por ações. É verdade que uma parte da indústria alemã fez uma decidida tentativa para evitar o perigo, mas, por fim, foi vencida por- uma investida combinada do capitalismo ambicioso, auxiliado pelos seus aliados do movimento marxista.
A guerra persistente contra as "indústrias pesadas" da Alemanha foi o ponto de partida visível da internacionalização que se processava com a ajuda do marxismo. É o único meio de completar a obra era assegurar a vitória do marxismo - por meio da Revolução.
No momento em que escrevo estas linhas, espera-se o êxito da tentativa de passar as mãos do capitalismo Internacional os. caminhos de ferro da Alemanha. A social-democracia "internacional" com isso alcançará um dos seus mais elevados objetivos.
Até que ponto essa "dissipação" da economia alemã tinha chegado vê-se claramente no fato de, depois da Guerra, um dos guias da indústria nacional e, sobretudo do comércio, fazer a declaração de que só a economia do país estava em situação de poder levantar a Alemanha.
A esse erro não se deu, no momento, o valor esperado, porque a França, nas suas escolas, deu todo destaque à educação sobre bases humanísticas, para evitar o erro de confiarem a nação e o Governo a sua existência a motivos econômicos e não aos eternos valores ideais.
A afirmação feita por Stinnes provocou uma incrível confusão, mas foi logo aceita, com uma pressa alarmante, como leit motiv de todos os remendões e charlatães que o acaso tinha guindado à posição de "estadistas".
Uma das piores provas de decadência da Alemanha, já antes da Guerra, era a quase indiferença geral que se notava a respeito de tudo. Essa situação mental é sempre a conseqüência da incerteza sobre as coisas. Dessa e de outras causas surge a pusilanimidade como conseqüência fatal. O sistema educacional contribuía para agravar essa situação.
Havia muitos pontos fracos na educação dos alemães, antes da Guerra. Eram inspirados em um sistema unilateral, visando principalmente a instrução pura, sem se preocupar em fornecer ao povo a capacidade prática Menos ainda se pensava na formação do caráter, muito pouco se cogitava de encorajar o senso da responsabilidade e nada absolutamente sobre cultivo da força de vontade e de decisão.
A conseqüência disso é que não se faziam homens fortes mas maleáveis sabichões. Assim eram universalmente considerados os alemães antes da Guerra e, por esses motivos, é que gozavam de consideração. O alemão era estimado porque era útil, mas devido à sua falta de força de vontade ele era pouco respeitado. Nisso estava o motivo por que ele trocava a sua nacionalidade por outra, mais facilmente do que qualquer outro povo. este provérbio: "Com o chapéu na mão pode se percorrer o mundo", define essa mentalidade.
Os efeitos dessa maleabilidade tornaram-se ainda mais desastrosos quando influíram na forma por que todos se deveriam portar junto ao soberano. O uso era não replicar mas aprovar tudo o que o Soberano entendesse de ordenar. E, no entanto, era justamente nesse caso que mais necessária se fazia a existência de homens dignos e independentes. Ao contrário, a subserviência geral arrastaria um dia o Império à ruína. Vivia-se em um mundo todo de lisonjas.
Só aos bajuladores e aos servis, em uma palavra, aos elementos decadentes de uma nação que sempre se sentaram bem junto aos mais altos tronos, mais à vontade do que os homens honestos e independentes, poderá parecer essa a única forma de relações de um povo para com os seus monarcas! Essas criaturas, tipo "humilde servo", em todas as suas humilhações junto aos seus senhores, aos que lhes dão o pão, sempre demonstraram o maior atrevimento em relação ao resto da humanidade, sobretudo quando, com o maior despudor, como os únicos "monarquistas", se comparam ao resto dos mortais. Isso constitui uma verdadeira impudência de que só vermes, nobres ou plebeus, são capazes. Na realidade esses homens foram sempre os cordeiros da monarquia e sobretudo do pensamento monárquico. É impossível pensar de outra maneira, pois um homem capaz de responder por alguma coisa nunca poderá ser um hipócrita e um bajulador, um sem caráter. Se ele está seriamente empenhado na conservação e desenvolvimento de uma instituição dará a isso todo o esforço de que é capaz e nunca abandonará o seu posto, quaisquer que sejam os riscos que aparecerem. Um homem assim não aproveita todas as oportunidades para berrar em público, da maneira mais hipócrita, como fazem os amigos "democráticos", da monarquia. Ao contrário. ele procurará aconselhar e advertir Sua Majestade, o próprio depositário da coroa.
Ele não se colocará no ponto de vista de que Sua Majestade deve conservar as mãos livres para agir à vontade, mesmo que isso visivelmente conduzisse a um desastre! Ao contrário, assim agindo protegerá a monarquia contra o monarca, evitando-lhe todos os perigos. Se o mérito dessa coordenação dependesse da pessoa de cada monarca, então a monarquia seria a pior instituição imaginável, pois só em rasos raríssimos, os monarcas são depositários da mais alta sabedoria, da razão mais perfeita ou mesmo do caráter mais puro. Nisso só acreditam os bajuladores e hipócritas. Todos os espíritos retos e esses são os elementos de mais valor do Estado - sentirão repulsa em defender erro tão grave.
Essa situação é boa para sicofantas, mas os homens de bem - que, felizmente, ainda são a maioria da nação - só repulsa poderiam sentir por uma prática tão absurda. Para esses a história é a história e a verdade é sempre a verdade, mesmo quando se trata de um monarca. A felicidade de possuir um grande monarca e um grande homem combinados na mesma pessoa é tão rara na vida das nações que elas têm de se contentar com que a maldade da sorte poupe-as ao menos dos erros mais graves.
A virtude e a significação da idéia monárquica não podem essencialmente estar ligadas à pessoa do monarca, a menos que Deus se digne pôr a coroa sobre a cabeça de um grande herói como Frederico o Grande ou um caráter prudente como Guilherme I. Isso pode acontecer uma vez em vários séculos, raras vezes mais freqüentemente. A idéia vem antes da pessoa, a sua significação deve repousar exclusivamente na própria instituição, e o monarca entrará na lista dos que o servem. Ele passa a ser considerado como mais uma roda na máquina política do Estado, perante o qual tem deveres como toda gente. Ele também terá que se bater pela realização dos grandes objetivos nacionais e "monarquista" não será mais o depositário da coroa que consente nas maiores ofensas à mesma, mas, ao contrário, aquele que a defende. Se a predominância não fosse dada à idéia mas às pessoas, consideradas "sagradas", quaisquer que elas fossem, nunca se deveria empreender o afastamento de um príncipe - visivelmente louco.
É necessário que se aceite essa verdade agora que aparecem à tona cada vez mais os sinais ocultos no passado, aos quais se deve atribuir, e não em pequena escala, o fato de ter sido impossível evitar a ruína da monarquia. Com uma ingênua imperturbabilidade, continua essa gente a falar no "seu rei", rei que há poucos anos, eles abandonaram miseravelmente na hora crítica e começaram a apontar como maus alemães todos aqueles que não estão dispostos a concordar com as suas idéias. Na realidade, eles são os mesmos poltrões que, em 1918, diante de qualquer fita vermelha, fugiam espavoridos, viam "seu rei" deixar de ser rei, trocavam precipitadamente a alabarda pela "bengala" e, como pacíficos burgueses, desapareciam como por encanto. De um golpe eles foram afastados, esses campeões do rei, e só depois de passada a tempestade revolucionária, o que se deveu à atividade de outros, e que, de novo, se tornou possível dar vivas ao rei, começaram esses "criados e conselheiros" da coroa a aparecer na superfície. Agora estão todos aí a chorar de novo, pelas cebolas do Egito, lembrando-se do passado; mal se podem conter de tanta fidelidade ao rei, de tanta vontade de luta, até que um dia apareça a primeira fita vermelha. Então o barulho em favor da monarquia de novo desaparecerá, e eles fugirão como ratos diante de gatos.
Se os monarcas não fossem eles próprios culpados por esses fatos poder-se-ia ao menos lastimá-los por terem eles esses defensores de hoje.
Eles devem, porém, se convencer que, com tais cavalheiros, é fácil perder um trono, mas nunca conquistar uma coroa.
Essa pusilanimidade era um erro da nossa educação que reagia da maneira mais desastrada na vida política. Aos seus efeitos se devem os lastimáveis sintomas visíveis em todas as cortes e neles devem-se procurar as causas do progressivo enfraquecimento da instituição monárquica. Quando o edifício começou a abalar-se, os seus defensores como que se evaporaram. Os bajuladores não se deixaram matar pelos seus senhores. Porque os monarcas nunca se aperceberam dessa situação e, quase por uma questão de princípio, jamais trataram de estudá-la, ela se transformou na causa de sua ruína.
Um dos resultados dessa educação mal orientada era o receio de enfrentar as responsabilidades e dai a fraqueza na maneira de resolver os problemas essenciais da nação.
O ponto de partida dessa epidemia está, entre nós, sobretudo na instituição do parlamentarismo, onde a irresponsabilidade era francamente cultivada cm estufa. Infelizmente essa moléstia lentamente contaminou toda a vida do país e mais intensamente a vida política. Por toda parte, começou a enfraquecer-se a noção da responsabilidade e, em conseqüência disso, dava-se preferência em tudo às meias medidas, pelo emprego das quais, o número das pessoas de responsabilidade foi sempre se restringindo cada vez mais, observe-se apenas a conduta do próprio Império, em face de uma série de sintomas alarmantes de nossa vida pública, e logo se perceberá a terrível significação dessa geral covardia e indecisão, conseqüência da falta da noção da responsabilidade.
Mostrarei alguns casos dentre os inúmeros que ocorrem.
Nos meios jornalísticos é costume apontar a imprensa como um "grande poder" dentro do Estado. É verdade que é imensa a sua importância atual. Dificilmente se pode avaliar todo o seu prestigio. Na realidade a sua missão é de continuar a educação do povo até a uma idade avançada.
Em conjunto podem ser divididos os leitores de jornais em três grandes grupos:
1.° O dos que acreditam em tudo que lêem.
2.° O daqueles que já não mais acreditam em coisa alguma.
3.° O dos que submetem tudo o que lêem à crítica para chegarem, a um julgamento seguro.
O primeiro grupo é muito mais numeroso que os outros. Compõe se da grande massa do povo e, por isso mesmo, da parte intelectualmente mais fraca da nação. Não pode ser designado por classes, mas pelo grau de inteligência. A esse grupo pertencem todos os que não nasceram para ter pensamento independente ou não foram educados para isso e que, em parte por incapacidade e em parte por falta de vontade, acreditam em tudo que lhes é apresentado em letra de fôrma. A essa classe também pertencem os preguiçosos que podem pensar mas, por mera indolência, agradecidos, aceitam tudo o que os outros pensam, na suposição de que esses já chegaram a essas conclusões com muito esforço. Para toda essa gente, que representa a grande massa do povo, a influência da imprensa é fantástica. Eles não estão em condições, por falta de cultura ou por não o quererem, de examinar as idéias que se lhes apresentam. Assim, a maneira de encarar os problemas do dia é quase sempre resultado da influência das idéias que lhes vêm de fora. Essa situação pode ser vantajosa quando os esclarecimentos que lhes são dados partem de uma fonte séria e amiga da verdade, mas constitui uma desgraça quando têm sua origem em pulhas e mentirosos.
O segundo grupo é muito menor quanto ao número. Em parte é composto de elementos que, de começo, pertenciam ao primeiro grupo e que, depois de amargas decepções, passaram para o lado oposto e não acreditam em mais nada que lhes seja apresentado em forma impressa. Esses têm ódio a todos os jornais, não os lêem ou irritam-se contra tudo o que neles se contém, convencidos de que neles só se encontram mentiras e mais mentiras. É difícil manobrar com esses homens, porque para eles a própria verdade é sempre vista com desconfiança. E uma classe com que não se (leve contar para qualquer agitação eficiente.
O terceiro grupo é de todos o menor. Compõe-se dos espíritos de elite que, por naturais disposições intelectuais e pela educação, aprenderam a pensar com independência, que, sobre todos o assuntos, se esforçam por formar idéias próprias e que submetem todas as suas cuidadosas leituras a um em cursiva pessoal para daí tirar conseqüências. Esses não lerão nenhum jornal sem que as idéias recebidas passem por um crivo. A situação do editor não é nada fácil.
Para os que pertencem a esse terceiro grupo o erro que um jornal possa perpetrar oferece pouco perigo e é de muita significação. No decurso de sua vida eles se acostumaram a ver, com fundadas razões, em cada jornalista, um patife que, só por exceção, fala a verdade. Infelizmente, o valor desses tipos brilhantes jaz apenas na sua inteligência e não no número, o que constitui uma infelicidade em uma época em que a maioria e não a sabedoria vale tudo! Hoje que o voto das massas é decisivo, a última palavra cabe ao grupo mais numeroso, quase constitui da grande multidão dos simples e crédulos. É um interesses essencial do Estado e da nação evitar que o povo caia nas mãos de maus educadores, ignorantes e mal intencionados. É, por isso, dever do Governo velar pela educação do povo e impedir que o mesmo tome orientação errada, fiscalizando a atuação da imprensa em particular, pois a sua influência sobre o espírito público é a mais forte e a mais penetrante de todas, desde que a sua ação não é transitória mas contínua. Sua imensa importância está no fato da uniforme e persistente repetição da sua propaganda.
Aqui, mais do que em qualquer setor, é dever do Estado não esquecer que a sua atitude, qualquer que ela seja, deve conduzir a um fim único e não deve ser desviada pelo fantasma da chamada liberdade de imprensa", desprezando assim os seus deveres com prejuízo do alimento de que a nação precisa para a conservação de sua saúde.
O Estado deve controlar esse instrumento de educação popular com vontade firme e pô-lo ao serviço do Governo e da nação.
Que sorte de alimento intelectual a imprensa alemã ofereceu ao povo antes da Guerra? Não foi, porventura, o mais perigoso veneno que se poderia imaginar? Não se inoculou no coração do povo um pacifismo da pior espécie, justamente quando o mundo se preparava, lenta mas seguramente, para estrangular a Alemanha? Já em plena paz, não tinha essa imprensa instilado, gota a gota, no espírito do povo, a dúvida sobre os direitos da própria nação, com o fim de enfraquece Ia, desde o primeiro momento de sua defesa? Não foi a imprensa alemã, que fez o nosso povo interessar se- pela "democracia ocidental", até convencendo-o, por meio de frases bombásticas, que seu futuro poderia ser confiado a uma confederação? Não colaborou ela para educar o povo na amoralidade? Não foram a moral e os bons costumes ridicularizados pelos jornais como retrógrados e peculiares aos provincianos, até que o povos por fim, se tornou "moderno" Os alicerces da autoridade do Estado não foram por eles constantemente minados até chegar ao ponto de um simples empurrão poder provocar a ruína do edifício? Não se opuseram eles por todos os meios a que se desse ao Estado o que ao Estado era devido? Não foram eles que desacreditaram o exército, que pregaram contra o serviço militar, contra a concessão de créditos para o exército, até tornar o êxito militar impossível?
O que a chamada imprensa liberal fez antes da Guerra foi cavar um túmulo para a nação alemã e para o Reich. Não precisamos dizer nada sobre os mentirosos jornais marxistas. Para eles o mentir é tão necessário como para os gatos o miar. Seu único objetivo é quebrar as forças de resistência da nação, preparando-a para a escravidão do capitalismo internacional e dos seus senhores, os judeus.
Que fez o Governo para resistir a esse envenenamento em massa do povo alemão? Nada, absolutamente nada! Alguns fracos decretos, algumas multas por ofensas tão graves que não podiam ser desprezadas, e nada mais!
Esperava-se conquistar as simpatias desses pestilentos através de lisonjas, do reconhecimento do "valor" da imprensa, de sua "significação", da sua "missão educadora" e outras imbecilidades. Os judeus, porém, recebiam essas demonstrações com um sorriso de raposa e retribuíam com um astucioso agradecimento.
A razão para essa ignominiosa renúncia do Governo não estava no desconhecimento do perigo, mas em uma covardia que gritava aos céus e na indecisão que, em conseqüência disso, caracterizava todas as resoluções tomadas. Ninguém tinha a coragem de empregar meios radicais, ao contrário disso, todos porfiavam em prescrever receitas homeopáticas e, em vez de dar-se um golpe certeiro na víbora, aumentava-se a sua capacidade de envenenar. O resultado é que não só tudo ficou pior do que dantes como a instituição que se deveria combater tomou cada dia maior vulto.
A campanha de defesa iniciada, outrora, pelo Governo, contra a imprensa, controlada, na sua maioria, por judeus, e que estava lentamente corrompendo a nação, não obedeceu a um plano definido e decisivo ou, pelo menos, não teve nenhum objetivo visível.
A conduta dos representantes do Governo falhou ao objetivo, tanto no modo de avaliar a importância do combate como. na escolha dos métodos e no estabelecimento de um plano definido. Agia-se à-toa. De quando em vez, quando gravemente ofendidos, eles punham no xadrez algumas víboras jornalísticas por algumas semanas, ou mesmo meses, mas deixavam sempre o seu ninho em paz.
Tudo isso era a conseqüência, por um lado, da tática astuciosa dos judeus e, por outro, da conselheira estupidez ou da ingenuidade do mundo oficial.
O judeu era esperto bastante para não consentir que toda a sua imprensa fosse, ao mesmo tempo, manietada. Uma parte da mesma estava sempre livre para acobertar a outra. Enquanto os jornais marxistas, da maneira mais baixa, combatiam o que de mais sagrado poderia parecer aos homens, investiam, pelos processos mais infames, contra o Governo e açulavam grandes setores da população uns contra os outros, as folhas democrático-burguesas dos judeus davam a aparência da mais notável preocupação com esses fatos, concentravam todas as suas forças, sabendo exatamente que os imbecis só sabem julgar pelas aparências, e jamais são capazes de penetrar no âmago das coisas. É a essa fraqueza humana que os judeus devem a consideração em que são tidos.
Para esses leitores o Frankfurter Zeitung é o que há de mais respeitável. Nunca usa expressões ásperas, nunca fez apologia da força bruta e apela sempre para a luta com as armas da inteligência o que, - é curioso constatar - agrada sobretudo às classes menos intelectuais Isso é uma conseqüência da nossa indecisão, que divorcia o homem das suas inclinações naturais que lhe inocula umas determinadas idéias que não podem conduzi-lo a noções posteriores porque a diligência e a boa vontade, por si só, de nada servem, tornando-se necessária a inteligência trazida do berço. Essas noções a que me refiro têm sempre a sua explicação em causas intuitivas. Isso quer dizer que o homem não deve nunca cair no erro de acreditar que surgiu para ser o senhor da natureza - concepção que o regime da meia educação tanto facilita mas, ao contrário, deve compreender a necessidade fundamental do poder da Natureza e também que a sua própria existência está dependente das leis da eterna luta natural. Sentiremos então, que, em um mundo em que planetas e sois andam à roda, no qual a força sempre domina a fraqueza e submete-se à escravidão ou elimina-a, não podem existir outras leis para os homens Podemos tentar compreende-las mas nunca delas nos libertarmos.
É justamente para os filósofos semi-intelectuais que o judeu escreve na sua chamada "imprensa intelectual". o tom do Frankfurter Zeitung e do Berliner Tageblatt é mantido com a intenção de agradar a essa classe, justamente a mais influenciada por esses jornais. Ao passo que, com o máximo cuidado, evitam toda grosseria de linguagem recorrem a outros processos para envenenar o espírito público, Por meio de uma amálgama de frases agradáveis eles enganam seus leitores, incutindo-lhes lhes a crença de que a ciência pura e a verdadeira moral são as forças propulsoras de suas ações, ao passo que na realidade Isso não passa de um inteligente artifício para roubarem uma arma que seus adversários poderiam usar contra a imprensa. Enquanto uns, por decência, sentem-se enojados tanto mais acreditam os imbecis que se trata de ataques temporários que nunca chegarão a ferir de morte a "liberdade de imprensa" como se costuma denominar o abuso desse instrumento de ludíbrio e de envenenamento do povo, ao abrigo de quaisquer punições.
Por isso, todos têm evitado proceder contra esse banditismo, com receio de ter contra si a imprensa "independente", receio aliás muito fundamentado. Logo que se tenta agir contra um desses vergonhosos jornais, todos os outros do partido se aproveitam, não para aprovar - o que seria demais - as lutas do jornal em questão, mas em nome do princípio da liberdade de imprensa, da liberdade de pensamento Só se batem pela liberdade de imprensa! Ao som desse clamor, os homens mais fortes sentem-se fracos, desde que a gritaria parte das folhas "independentes".
Por esse processo pôde esse veneno penetrar e circular livremente no sangue do povo e produzir os seus efeitos, sem que ø Estado se sentisse com força bastante para combater essa moléstia. Nas irrisórias meias medidas empregadas pelo Estado já se poderiam ver os sinais ameaçadores da queda do Império, pois uma instituição que não mais está resolvida a defender-se com todas as armas renuncia à sua própria existência Toda indecisão é um visível sinal da ruína interna que deve ser seguida, mais cedo ou mais tarde, do colapso externo.
Penso que a geração atual se bem dirigida, evitará mais facilmente esse perigo. Ela passou por várias experiências capazes de enrijar os nervos de quem quer que não tenha perdido a noção da sua força.
Um dia virá em que o judeu gritará bem alto nos seus jornais, quando sentirem que uma mão forte está disposta a pôr fim a esse vergonhoso uso da imprensa, pondo esse instrumento de educação a serviço do Estado, retirando-o das mãos de estrangeiros e inimigos da nação. Acredito que essa empresa, para nós jovens, será menos incômoda do que o foi aos nossos pais. Uma granada de trinta centímetros fala mais alto do que mil víboras da imprensa judaica. Deixai que elas gritem.
Outro exemplo de indecisão e fraqueza da direção oficial nas questões de interesse vital da nação consiste no seguinte. Ao mesmo tempo que se processava uma contaminação moral e política, verificava-se, de há muito, um envenenamento não menos horrível, do povo, do ponto de vista de sua saúde. Sobretudo nas grandes cidades, a sífilis grassava de maneira impressionante. Por seu lado, a tuberculose mantinha a sua colheita normal em todo o país. Apesar de que, em ambos os casos, as conseqüências para a nação fossem horríveis ninguém tinha coragem de tomar medidas decisivas.
Especialmente a respeito das devastações da sífilis, é patente a capitulação do povo e do Governo. Em uma luta séria dever-se-ia recorrer a processos mais radicais do que àqueles de que se lançou mão. A descoberta de um recurso para o problema em questão, assim como contra a exploração comercial de uma tal epidemia, só poucas vantagens poderia apresentar. Dever-se-ia cogitar somente das causas dessa calamidade e não em fazer desaparecerem os sintomas externos.
A causa primária estava, porém, na prostituição do amor.
Mesmo que essa prostituição não tivesse por conseqüência a terrível epidemia que devastava a nação, ela, só por seus efeitos morais, seria bastante para levar um povo à ruína.
Esse envenenamento da alma do povo pelos judeus, essa mercantilização das relações entre os dois sexos haviam, mais cedo ou mais tarde, de prejudicar as novas gerações, desde que, em lugar de crianças nascidas de um instinto natural apareciam apenas lamentáveis produtos de um espírito Inteiramente comercial. Os interesses materiais eram, cada vez mais, o fundamento único dos casamentos. O amor tinha que tirar a sua revanche em outros setores.
Durante algum tempo, talvez fosse possível zombar da natureza, mas a reação não tardaria; ela far-se-ia reconhecer mais tarde ou seria vista pelos homens demasiadamente tarde. As conseqüências desastradas do desprezo das leis naturais no que diz respeito ao casamento são visíveis no mundo aristocrático. Nesse setor as mães só obedeciam a imposições sociais ou a interesses financeiros. No primeiro caso, a conseqüência era o enfraquecimento da raça; no segundo, tratava-se de um envenenamento do sangue nacional, uma vez que toda filha de pequeno comerciante judeu se julgava com direito a suprir a descendência de Sua Alteza. Em ambas as hipóteses a mais completa degenerescência era o resultado desse estado de coisas.
A burguesia atual esforça-se por seguir o mesmo caminho e chegará aos mesmos resultados.
Com idêntica pressa procura-se passar sobre as verdades desagradáveis como se, com essa maneira de agir, se pudesse evitar que os fatos acontecessem. Não! Não se pode negar, por demasiado evidente, a triste realidade de que o povo das nossas grandes cidades cada vez mais se prostitui e, justamente por isso, aumentam as devastações da sífilis. As conseqüências dessa epidemia geral podem ser examinadas nos hospícios e Infelizmente também nas crianças. Sobretudo estas são o mais triste resultado do constante e progressivo infeccionamento da nossa vida sexual. Nas doenças das crianças são evidentes as taras dos pais.
Há vários meios da gente desinteressar-se ante essa desagradável e horrível realidade. Uns nada vêem ou, melhor, não querem ver. Essa é a atitude mais simples e mais cômoda. Outros se envolvem no manto de um pudor irrisório e mentiroso, falam do assunto como se se tratasse apenas de um grande pecado e manifestam, diante de cada pecador pegado em flagrante a sua mais profunda cólera, para depois, tomados de nojo, fecharem os olhos à maldita epidemia e pedirem a Deus, para, depois da morte deles, se possível, enviar uma chuva de enxofre e fogo sobre essa Sodoma e Gomorra, para edificante exemplo a essa despudorada humanidade. Os terceiros leitores vêem muito bem as tétricas conseqüências que essa peste um dia provocará, mas encolhem os ombros e passam, convencidos de que nada podem fazer contra o perigo. Assim deixam-se as coisas seguirem seu curso natural.
Isto é muito cômodo, mas é preciso que ninguém se esqueça de que esse comodismo custará o sacrifício da nação. A desculpa de que as outras nações não estão em situação melhor em nada modificará a triste realidade da nossa própria ruína, salvo se o fato de a mesma infelicidade recair sobre os outros constituísse um alívio para as nossas próprias dores.
O problema deve, porém, ser posto nos seguintes termos: Quais são os povos que serão por ela arrastados à ruína?
Trata-se de uma prova a que são submetidas as raças. Aquelas que não resistirem à prova parecerão e serão substituídas pelas mais sadias, mais resistentes, mais capazes de reação.
Como esse problema "interessa", em primeiro lugar, às novas gerações, pertence à categoria dos em que com muita razão se diz que os pecados dos pais se refletem até sobre a décima geração, verdade essa que se traduz em um atentado contra a pureza do sangue e da raça.
O pecado contra o sangue e a raça é o pecado original deste mundo e o fim da humanidade que o comete.
Em que situação deplorável se encontrava a Alemanha de antes da Guerra em relação a esse problema!
Que se fez para impedir a contaminação da juventude das grandes cidades?
Que se fez para combater as devastações da sífilis sobre o corpo do povo?
A resposta a essas perguntas era a afirmação de que se tratava de uma fatalidade inevitável.
Antes de tudo, trata-se de um problema que não deve ser encarado tão levianamente. É preciso que se compreenda que da sua solução de. pende a felicidade ou infelicidade de gerações inteiras e que dele pode depender decisivamente, embora não o devesse, o futuro do nosso povo. Essa compreensão do problema obrigava, porém, a medidas radicais, e a uma intervenção decidida e firme.
Em primeiro lugar, seria necessário que todos se convencessem de que a atenção de todo o povo se deveria concentrar nesse terrível perigo, de modo que todos os indivíduos, pudessem se compenetrar da importância dessa luta. Só se pode transformar em realidade certos deveres, principalmente aqueles cuja realização demanda sacrifício, quando os indivíduos, sem nenhuma coação, se convencem da necessidade de cumpri-los. Para isso é preciso uma enorme propaganda que faça passar para um plano secundário todos os outros problemas- do dia.
Em todos os casos em que se trata da solução de pretensões, de problemas aparentemente impossíveis, deve-se concentrar toda a atenção do povo sobre esse problema como se de sua resolução dependesse a existência coletiva. Só por esse meio se pode tornar um povo conscientemente capaz de um grande esforço. Esse princípio também se aplica aos indivíduos tomados isoladamente, sempre que se trata da realização de grandes objetivos. O indivíduo só poderá atingir o fim visado, por etapas graduais, só concentrará todos os seus esforços para alcançar um objetivo determinado, depois que a primeira etapa parecer alcançada e o plano para a nova estiver traçado. Quem não adotar essa divisão, em etapas, do caminho a percorrer, quem não se esforçar por esse plano de concentração de todas as forças a vencer, etapa por etapa, não poderá nunca atingir o objetivo, ficará ao contrário, no meio do caminho, talvez até no desvio.
Esses preparativos para a consecução de uma determinada finalidade constituem uma verdadeira arte e exigem o em prego de todas as energias disponíveis para que se possa, passo a .passo, chegar ao fim. A primeira condição que se torna necessária para o povo vencer as diferentes etapas é que a direção consiga convencer a massa do povo que a próxima etapa a ser alcançada é a última e que, de sua conquista, tudo depende. O povo nunca vê em toda sua extensão, o caminho a percorrer, sem cansar-se e hesitar na sua tarefa. Até certo ponto ele verá a meta a ser atingida, mas só poderá abranger com a vista pequenas etapas, tal qual o viandante que sabe qual é o fim da sua jornada mas vence melhor o caminho sem fim, se dividi-lo em trechos e procurar vencê-los, como se cada um fosse o fim da jornada. Só assim, ele caminha sempre para a frente, sem desanimo.
Assim se deveria, pelo emprego de todos os meios de propaganda, ter convencido a nação de que o combate contra a sífilis era o problema máximo do povo e não um dos seus problemas. Para alcançar esse fim, dever-se-ia convencer o povo de que todos os seus males resultaram dessa horrível infelicidade e, pelo emprego de todos os meios possíveis, martelar essa idéia na cabeça de todos, até que toda a nação chegasse a compreender que da solução desse problema tudo depende, o futuro da Pátria ou a sua ruína.
Só depois de uma tal preparação, mesmo que durasse anos, poder-se-ia despertar a atenção do povo inteiro e impeli-lo a decisões firmes. Só assim se poderia tomar medidas que exigiriam grandes sacrifícios, sem correr o perigo de não ser compreendido e ser abandonado pela boa vontade da nação.
Para combater uma peste seriamente são necessários inauditos sacrifícios e esforços. A campanha contra a sífilis exige uma campanha idêntica contra a prostituição, contra preconceitos, contra velhos hábitos, contra idéias ainda em voga, pontos de vista e, por fim, contra o pudor artificial de certos meios sociais.
A primeira hipótese, aliás por motivos morais, para combater a sífilis consiste em facilitar os casamentos dos jovens, nas futuras gerações. Nos casamentos tardios está uma das causas da conservação de um estado de coisas que, por mais que se queira torcer, é e será sempre uma vergonha para a humanidade, e que deve ser visto como uma maldição para criaturas que, modestamente, se julgam feitas à imagem do Criador.
A prostituição é uma vergonha para a humanidade, que não pode, porém, ser removida com preleções morais, piedosos sentimentos, etc. A sua diminuição e a sua extinção completa pressupõem a remoção de um número infinito de condições preliminares. A primeira condição, porém, é a criação de um ambiente de facilidades ao casamento dos jovens, o que aliás corresponde a uma exigência da natureza. Referimo-nos sobretudo aos homens, pois nesses assuntos a mulher é sempre passiva.
Como os homens de hoje, em parte se acham desviados, pode-se ver no fato de, freqüentemente, as mães, na chamada "melhor" sociedade, darem graças a Deus encontrarem no filho um homem que já se iniciou". Como essa é a hipótese mais freqüente, as pobres raparigas encontrarão um Siegfried "iniciado" e as crianças sofrerão os efeitos desses "ajuizados casamentos".
Se refletirmos que uma grande diminuição da procriação é conseqüência desse estado de coisas e que disso está dependente a seleção natural que só pode ter como resultado criaturas infelizes, então é lícito que nos façamos esta pergunta: Por que manter uma tal instituição? Que objetivo preenche ela? Não é ela, porventura, igual à própria prostituição? O dever para com a posteridade não existe mais? Não se compreende que praga se reserva a futuras gerações através de uma tão criminosa e leviana aplicação de um direito natural que é também o maior dever para com a Natureza?
Assim se degeneram os grandes povos e gradualmente são arrastados à ruína.
O casamento não deve ser uma finalidade em si, mas ao contrário, deve servir à multiplicação e conservação da espécie e da raça, Esse é o seu significado, essa é a sua finalidade.
Assim sendo, a sua razão de ser deve ser medida pela maneira por que é alcançado esse objetivo. Os casamentos entre jovens se justificam ao primeiro exame, porque podem dar produtos mais sadios e mais resistentes. Para facilitar essas uniões tornam-se imprescindíveis várias condições sociais, sem as quais impossível é contar com casamentos entre jovens. A solução desse problema, aparentemente tão fácil, não se encontrará sem medidas decisivas sob o ponto de vista social.
A importância desse problema ressalta do fato de vivermos em um tempo em que a chamada República "Social", demonstrando a sua incapacidade para resolver o problema das habitações, tornou impossíveis inúmeros casamentos e incrementou, por esse meio, a prostituição.
À irracionalidade da nossa maneira de dividir os salários, sem nenhuma atenção ao problema da família e seu sustento, deve-se o fato de muitos casamentos não se realizarem.
Só se pode tentar uma verdadeira guerra contra a prostituição se, por uma modificação radical nas atuais condições sociais, se facilitarem as uniões entre jovens, mais do que acontece atualmente. Essa é a primeira condição para que o problema da prostituição possa ser resolvido.
Em segundo lugar, a educação e a instrução terão que eliminar uma porção de erros com os quais até hoje ninguém se preocupou. Antes de tudo é preciso pôr no mesmo plano a educação intelectual propriamente dita e a educação física! O que hoje se conhece pelo nome de Ginásio é um arremedo do modelo grego. Com os nossos processos educacionais, tem-se a impressão de que todos se esqueceram de que um espírito sadio só pode existir em um corpo são. Essa verdade é tanto mais ponderável quando se aplica à grande massa do povo, pondo-se de parte exceções individuais.
Tempo houve, na Alemanha de antes da Guerra, em que ninguém se preocupava com essa verdade. Pecava-se abertamente contra a saúde do corpo e pensava-se que, na formação intelectual, estava uma garantia da prosperidade da nação, Esse erro começou a fazer sentir as suas conseqüências mais depressa do que se esperava.
Não foi por obra do acaso que a onda bolchevista encontrou meio mais favorável justamente entre as populações que mais haviam sofrido fome ou alimentação insuficiente, isto é, a Alemanha central, a Saxônia e o Ruhr. Nessas regiões quase não se nota a resistência, da parte dos chamados "intelectuais", contra essa epidemia judaica, e isso menos em conseqüência da miséria do que em conseqüência da educação. A maneira unilateral de encarar a educação nas camadas elevadas da sociedade, justamente nesta época em que é o punho que decide e não o espirito, torna-as incapazes de manterem as suas posições e ainda menos de vencerem. .Na fraqueza física está a razão principal da covardia dos indivíduos.
O valor excessivo dado à cultura intelectual pura e a negligência em relação à formação física dão origem, antes de tempo, às solicitações sexuais. O jovem que se fortalece nos desportos e nos exercícios de ginástica está menos sujeito a capitular ante a satisfação dos seus instintos do que aquele que vive, sedentariamente, no gabinete de estudo.
Uma educação racional terá que tomar em consideração esse aspecto do problema. Essa educação não deve perder de vista que se deve esperar da mulher um rebento mais sadio do que os que atualmente já nascem contaminados.
O conjunto da educação deveria ser organizado de maneira que todo o tempo disponível da mocidade fosse empregado na sua cultura física. Nos tempos que correm, a mocidade não tem o direito de errar pelas ruas e cinemas, fazendo distúrbios, cumpre-lhe, depois da faina diária, exercitar-se fisicamente para, quando entrar na vida, apresentar a resistência necessária. Prepará-la para isso deve ser o objetivo da educação e não simples aquisição da chamada cultura intelectual. Devemo-nos livrar da noção de que a cultura física compete ao próprio indivíduo. Ninguém tem liberdade de errar à custa da posteridade, isto é, da raça.
A luta contra o envenenamento da alma deve-se desenvolver ao lado da cultura física. Hoje toda a nossa vida em público é uma espécie de estufa para o cultivo de idéias e atrações sexuais. Olhem-se os programas de cinemas, das casas de diversões, dos teatros de variedades e ver-se-á que aquelas idéias parecem ser vistas como o alimento apropriado, especialmente para a educação da mocidade. Casas e quiosques de propaganda coligam-se para atrair a atenção pública pelos mais baixos expedientes. Quem quer que não tenha perdido a capacidade de penetrar na. alma dos jovens, logo compreenderá que essa educação só pode resultar em graves prejuízos para a mocidade.
Esse ambiente é causa de imagens e excitações sexuais em um momento em que os jovens não têm nenhuma idéia de tais coisas. O resultado desse processo de educação não pode ser visto de maneira satisfatória na mocidade de hoje. Os jovens amadurecem depressa demais e envelhecem antes do tempo. Nas saías das nossas cortes de justiça aparecem freqüentemente casos que permitem fazer-se uma idéia do horrível estalo de espírito dos nossos jovens de quatorze e quinze anos. Quem se poderá admirar de que, já nessa idade, a sífilis faça as suas vítimas? Não é uma lástima verem-se tantos jovens, fisicamente fracos e espiritualmente corrompidos, ingressarem na vida de casados, depois de um estágio na prostituição das grandes cidades?
Quem quiser combater a prostituição, deve, em primeiro lugar, auxiliar a combater as razões espirituais em que ela se funda.
Deve, primeiro, livrar-se do lixo da intelectualidade das grandes cidades e isso sem vacilações ante a gritaria que, naturalmente, se verificará.
Se não livrarmos a mocidade do charco que atualmente a ameaça, ela nele afundará. Quem não quiser se aperceber dessa situação, estará concorrendo para apoiá-la, transformando-se em co-autor da lenta prostituição das futuras gerações.
O teatro, a arte, a literatura, o cinema, a imprensa, os anúncios, as vitrines, devem ser empregados em limpar a nação da podridão existente e pôr-se a serviço da moral e da cultura oficiais.
E, em tudo isso, o objetivo único deve ser a conservação da saúde do povo, tanto do ponto de vista físico como do intelectual. A liberdade individual deve ceder o lugar à conservação da raça.
Só depois de executadas essas medidas, pode-se ter sólidas esperanças de êxito na campanha profilática contra a epidemia. Nessa luta também não se deve recorrer a meias medidas mas, ao contrário, devem ser tomadas resoluções sérias e decisivas.
É deplorável que se consinta que indivíduos que sofrem de moléstias incuráveis continuem a contaminar as pessoas sadias. Isso corresponde a um sentimento de humanidade do qual decorre o seguinte - para não fazer mal a um arruinam-se centenas. Tornar impossível que indivíduos doentes procriem outros mais doentes é uma exigência que deve ser posta em prática de uma maneira metódica, pois se trata da mais humana das medidas. Ela poupará a milhões de infelizes desgraças que não mereceram e terá como conseqüência a elevação do nível da saúde do povo. A firme resolução de enveredar por esse caminho oporá também um dique às moléstias venéreas. Nesse assunto, quando necessário, deve-se proceder, sem compaixões, no sentido do isolamento dos doentes incuráveis. Essa medida é bárbara para os infelizes portadores dessas moléstias mas é a salvação dos coevos e pósteros. O sofrimento imposto a um século livrará a humanidade de sofrimentos idênticos por milhares de anos.
A luta contra a sífilis e sua companheira inseparável - a prostituição - é uma das mais importantes missões da humanidade,- sobretudo porque não se trata, no caso, da solução de um só problema mas da remoção de uma série de males que dão causa a essa pestilência. A doença - física, no caso em questão, é apenas a conseqüência da doença do instinto social, moral e racial.
Se essa luta for dirigida por processos cômodos e covardes, dentro de quinhentos anos os povos desaparecerão. Não mais se poderá ver no homem a imagem de Deus, sem grave ofensa a esse.
Como se cuidou, na antiga Alemanha, de livrar o povo dessa calamidade? Por um exame sereno chegar-se-á a uma triste conclusão. Nos círculos governamentais conheciam-se muito bem todos os males decorrentes dessa moléstia, se bem que não se refletisse sobre todas as suas conseqüências. Na luta, porém, o fracasso foi completo porque, em vez de medidas radicais, tomaram-se medidas deploráveis. Doutrinava-se sobre a moléstia e deixava-se que as suas causas continuassem a produzir os mesmos efeitos. Submetia-se a prostituta a um exame médico, inspecionava-se a mesma como se podia e, no caso de se constatar uma moléstia, internava-se a doente em um lazareto qualquer, do qual saía depois de uma cura aparente para de novo infeccionar o resto da humanidade.
É verdade que na lei havia um "parágrafo de defesa" pelo qual se proibia o tráfego sexual a quem não fosse inteiramente sadio ou não estivesse curado. Em teoria essa medida é justa mas na sua aplicação prática o fracasso é completo.
Em primeiro lugar, a mulher, quando atingida por essa infelicidade, em virtude dos nossos preconceitos e dos seus próprios, na maioria dos casos evitará servir de testemunha contra o que furtou a sua saúde e comparecer perante os juizes, muitas vezes em condições dolorosas.
De pouca utilidade é esse processo, mesmo porque, na maioria dos casos, ela é que sofrerá mais, pois será ainda mais desprezada por aqueles com quem convive, o que não aconteceria com o homem.
Fez-se, porventura, a hipótese de ser o próprio marido portador da moléstia? A mulher, nesse caso, deveria queixar-se? Que deveria ela fazer?
Quanto ao homem deve-se acrescentar que infelizmente é muito comum que, justamente depois das libações alcoólicas, é que ele corre atrás dessa peste, o que o coloca em situação de não poder julgar das qualidades de suas "belas"! As prostitutas doentes sabem muito bem disso, o que faz com que prefiram pescar os homens nesse estado. O resultado é que por mais que dê trato à bola, ele não conseguirá lembrar-se da benfeitora que lhe proporcionou a desagradável surpresa da contaminação. Isso não é de admirar em uma cidade como Berlim ou mesmo Munique. A isso se acrescente o caso de um provinciano completamente desnorteado no meio da vida alegre das grandes cidades.
Além disso, quem sabe exatamente se está doente ou não? Não se verificam inúmeros casos em que uma pessoa aparentemente curada, recai e causa desgraças horríveis, na perfeita ignorância da realidade?
Assim, a eficiência prática dessa defesa, através da punição legal de um contágio culposo, é absolutamente nula.
O mesmo acontece com a inspeção médica das prostitutas. A própria cura é hoje uma coisa incerta, duvidosa. Só uma coisa é certa - apesar de todas as medidas, a calamidade torna-se cada vez mais devastadora, o que confirma, da maneira mais impressionante, a insuficiência das providências adotadas.
Tudo o que se fez foi, ao mesmo tempo, insuficiente e irrisório. A corrupção do povo não foi evitada. Aliás nada se tentou de sério nesse sentido.
Quem estiver propenso a encarar levianamente esse problema, deve estudar os dados estatísticos sobre o progresso dessa peste, refletir sobre o seu futuro desenvolvimento. Se, depois disso, não se sentir revoltado pode dar a si, com toda justiça, o qualificativo de asno.
A fraqueza e a indecisão com que, já na antiga Alemanha, se encarava essa grave questão, devem ser vistas como sintoma da decadência de um povo.
Quando já não há força para o combate pela saúde de um povo, esse povo não tem mais direito à vida em um mundo de lutas como o nosso. O mundo pertence aos fortes, aos decididos, e não aos tímidos.
Um dos mais visíveis sintomas da decadência do antigo Império era, incontestavelmente, a lenta diminuição da cultura geral. Sob essa denominação não se deve incluir o que hoje se chama "civilização". Ao contrário, a civilização atual parece significar uma inimiga da verdadeira noção do que seja a elevação moral do espírito de um povo.
Já por ocasião da entrada deste século, começou a infiltrar-se, em nossa arte um elemento que lhe era absolutamente estranho e desconhecidos Incontestável é que, também em outros tempos, sempre se notaram desvirtuamentos do bom gosto. Em tais casos, tratava-se, porém, de deslizes artísticos, aos quais a posteridade poderia dar um certo valor histórico, como prova não já de uma depravação artística mas de um desvio intelectual que chegara até à falta de espírito. Nisso já se podiam vislumbrar sintomas da ruína futura.
O bolchevismo da arte é a única forma cultural possível da exteriorização do marxismo.
Quando essa coisa estranha aparece, a arte dos Estados bolcheviquizados só pode contar com produtos doentios de loucos ou degenerados, que desde o século passado, conhecemos sob a forma de dadaismo e cubismo, como a arte oficialmente reconhecida e admirada. No curto período dos "Conselhos" da República bávara, essa espécie de arte já havia aparecido. Já por aí se poderia constatar como os placards oficiais, os anúncios dos jornais, etc. traziam em si o sinete não só da ruína política como da decadência cultural. Assim como não se podia, há dezesseis anos, pensar em um colapso da política do império em face da grandeza que havíamos atingido, muito menos se poderia pensar em uma decadência cultural pelas demonstrações futurísticas e cubísticas que começaram a aparecer desde 1900. Há dezesseis anos uma exposição de produções ."dadaísticas" teria parecido impossível e os expositores teriam sido levados ao hospício, ao passo que hoje são guindados à presidência das associações artísticas.
Essa epidemia não poderia ter vencido outrora, não só porque a opinião pública não a toleraria como porque o Governo não a veria com indiferença. É um dever dos dirigentes proibir que o povo caia sob a influência de tais loucuras. Um tão deplorável estado de coisas deveria um dia receber um golpe fatal, decisivo. Justamente no dia em que essa espécie de arte correspondesse ao gosto geral, ter-se-ia iniciado uma das mais graves metamorfoses da humanidade. A retrogradação do espírito humano teria começado e mal se poderia prever o fim de tudo isso.
Logo que se verificou, nessa direção, a evolução de uma vida cultural, que se vem realizando, há uns vinte e cinco anos, dever-se-ia ver com espanto como já estávamos adiantados nesse processo de involução. Sob todos os aspectos, estamos em uma situação em que viceja o germe que, mais cedo ou mais tarde, há de arruinar a nossa cultura. Nesses sintomas devemos ver também os sinais evidentes de uma lenta decadência do mundo. Infelizes os povos que já não podem dominar essa epidemia!
Essa calamidade poderia ser facilmente constatada em quase todas as manifestações artísticas e intelectuais da Alemanha. Tudo fazia crer ter a mesma atingido o auge para provocar a precipitação no abismo.
O teatro decaía cada vez mais e poderia ser considerado como um fator desprezível na cultura do povo se o teatro da corte não resistisse contra a prostituição da arte. Pondo de parte essa e outras gloriosas exceções, as representações teatrais, por conveniência da nação, deveriam ser proibidas. Era um triste indício da ruína do povo que não se pudesse mais mandar a mocidade a essas chamadas "casas de arte", onde se representavam coisas despudoradas com o aviso prévio - impróprio para menores.
E pensar-se que essas medidas de precaução eram julgadas necessárias justamente nos lugares que deveriam ser os primeiros a fornecer o material para a formação da juventude e - não para o divertimento dos velhos blasés! Que diriam os grandes dramaturgos de todos os tempos ao saberem dessas precauções e sobretudo das causas que a tornavam necessárias? Imagine-se a indignação de Schiller! Goethe! ficariam furiosos ante esse espetáculo!
Mas, na realidade, que são Goethe, Schiller ou Shakespeare em comparação com os heróis da nova poesia alemã? Gastas e obsoletas coisas de um passado que não podia mais sobreviver! A característica desses literatos é que eles não só produzem somente sujeira mas, pior do que isso, lançam lama sobre tudo o que é realmente grande - no passado.
Esse sintoma se verifica sempre nesses tempos de decadência. Quanto mais baixas e desprezíveis forem as produções intelectuais de um determinado tempo e os seus autores, tanto mais odeiam esses os representantes de uma grandeza passada. Em tais tempos, procura-se apagar a lembrança do passado da humanidade para, em face da impossibilidade de qualquer paralelo, esses literatos de fancaria poderem mais facilmente impingir as suas produções como "obras de arte. Por isso, toda instituição nova, quanto mais miserável e desprezível ela for, tanto mais se esforçará por lançar uma esponja sobre o passado, ao passo que toda renovação de verdadeira significação para a humanidade, sem preocupações subalternas, procura fazer ligação com as conquistas das gerações passadas e mesmo pô-las em relevo. Essas renovações bem intencionadas nada têm a temer em um confronto com o passado, mas, ao contrário, retiram uma tão valiosa contribuição do tesouro geral da cultura humana que, muitas vezes, para sua completa apreciação, se desvelam os seus promotores em ressaltar os esforços dos que vieram antes, a fim de conseguirem para as suas iniciativas uma compreensão mais exata por parte dos contemporâneos. Quem nada tem de valioso a oferecer ao mundo, mas, ao contrário, se esforça por que este lhe ofereça coisas que só Deus sabe, odiará tudo o que já se fez no passado e será sempre propenso a tudo negar, a tudo destruir.
Isso se verifica não somente nas novas produções da cultura geral como na política. Os novos movimentos revolucionários odiarão os antigos modelos quanto menor for a sua própria significação. Nesse terreno, constata-se, da mesma maneira que na vida intelectual e artística, a preocupação de dar vulto às obras de fancaria, o que conduz a um ódio cego contra tudo quanto de bom se fez no passado.
Enquanto, por exemplo, a lembrança histórica da vida de Frederico o Grande não tiver desaparecido, Frederico Ebert só poderá provocar uma admiração muito relativa. O grande homem de Sans Souci aparece junto ao antigo taberneiro de Bremen como o sol perante a lua; somente quando os raios do sol desaparecem é que a lua pode brilhar E, por isso, também muito natural o ódio dessas novas "luas" da humanidade contra as estrelas fixas.
Na vida política, essas nulidades, quando o acaso as leva às posições de mando, costumam, com maior fúria, não só enlamear o passado como evitar, por todos os meios, a crítica geral às suas pessoas. Um exemplo disso pode-se encontrar na lei de defesa do governo da nova república alemã.
Se qualquer nova idéia, nova doutrina, nova concepção do mundo ou qualquer movimento político ou econômico tenta negar o conjunto do passado, ou considerá-lo sem valor, a novidade, só por esse motivo, deve ser vista com cautela e desconfiança- Na maior parte dos casos, a razão para esse ódio ao passado é a mediocridade ou a - má intenção. Um movimento renovador verdadeiramente salutar terá sempre que construir sobre bases que lhe forneça o passado, não precisando envergonhar-se de recorrer às verdades já existentes. O conjunto da cultura geral como a do próprio Indivíduo, não é mais do que o resultado de uma longa evolução em que cada geração concorre com a sua pedra e adapta-a à construção já iniciada. A finalidade e a razão de ser das revoluções não consistem em demolir o edifício inteiro, mas afastar as causas da. sua ruína, reconstruindo a parte ameaçada de demolição.
Somente assim se pode falar em progresso da humanidade. Sem isso, o mundo nunca sairia do caos, pois cada geração, tendo o direito de negar o passado, estabeleceria como condição para a sua própria tarefa a destruição do que houvesse sido feito pela geração anterior. O aspecto mais lamentável da nossa cultura geral, antes da Guerra, não era somente a absoluta impotência da força criadora artística e intelectual, mas também o ódio com que se procurava enlamear a lembrança das grandezas passadas ou negá-las absolutamente.
Quase em todos os domínios da arte, sobretudo no teatro e na literatura, desde o fim do século, os autores se preocupavam menos em produzir alguma coisa de valor real do que em denegrir o que havia de melhor no passado, apontando essas obras-primas como medíocres e passadistas, como se, nos tempos atuais, que se caracterizam pela mais vergonhosa- mediocridade, pudesse alguém lançar essa pecha sobre as grandes produções do passado.
As más intenções desses apóstolos do futuro tornam-se evidentes justamente pelo esforço que desenvolvem para ocultar o passado aos olhos do presente. Nisso se deveria ter visto desde logo que não se tratava, no caso, de uma nova, embora falsa, concepção cultural, mas de uma destruição sistemática dos fundamentos da cultura que tornasse possíveis a demolição dos sadios sentimentos artísticos e a conseqüente preparação intelectual para o bolchevismo político. Assim como o século de Péricles apareceu corporizado no Panteon, o bolchevismo atual é representado por uma caricatura cubista.
Pelo mesmo critério deve ser examinada a evidente covardia de nosso povo que, por força da sua educação e de sua própria posição, estava no dever de dar combate a essa vergonhosa orientação intelectual.
Por mero temor da gritaria dos apóstolos da arte bolchevista que atacavam a todos que não os consideravam como criadores, renunciava-se às mais sérias resistências e todos se conformavam com o que lhes parecia Inevitável. Tinha-se horror a resistir a esses incultos mentirosos e impostores, como se fosse uma vergonha não compreender as produções desses degenerados ou descarados embusteiros.
Esses jovens "intelectuais" possuíam um meio muito simples de imprimir as suas produções o cunho da mais alta importância. Eles apresentavam aos contemporâneos maravilhados todas as loucuras visíveis e as incompreensíveis como se constituíssem a vida íntima destes, retirando assim, de início, à maior parte dos indivíduos, qualquer possibilidade de réplica. Que essas loucuras representem de fato a vida interna não é de duvidar. Não se conclui daí, porém, que se deve pôr diante dos olhos de uma sociedade sadia as alucinações de doentes do espírito ou de criminosos. As obras de um Moritz von Schwind ou as de um Bocklin eram a descrição real da vida, mas da vida de artistas da maior elevação moral e não da existência de bufões. Nesse estado de coisas podia-se muito bem compreender a miserável covardia dos nossos chamados intelectuais que se encolhiam a cada resistência séria contra esse envenenamento intelectual e moral do nosso povo, que assim ficava entregue a si mesmo na luta contra esses impudentes erros. Para não revelar ignorância era matéria de arte comprava-se alho por bugalho até que, com o tempo, tornava- difícil distinguir as produções de valor real das obras de fancaria.
Tudo isso constituía um sintoma alarmante para o futuro.
Como sinal alarmante deve ser considerado também o fato de, já no século XIX, as nossas grandes cidades terem começado a perder cada vez mais o aspecto de cidades culturais para baixarem à situação de meras aglomerações humanas. A falta de apego dos proletários dos grandes centros ao lugar em que moram resulta do fato de ser vista a residência de cada um apenas como um domicílio provisório. Isso em parte é devido à situação social, que provoca tão constantes mudanças de domicilio, que os homens não têm tempo de se apegar à sua cidade. Mas as causas principais devem ser procuradas na pobreza da nossa cultura geral e na miséria atual dos grandes centros.
No tempo da guerra da independência as cidades alemãs eram não só em menor número mas mais modestas. As poucas grandes cidades existentes eram, na sua maior parte, a sede dos governos e, como tais, possuíam quase sempre um certo valor cultural e artístico. Os poucos lugares de mais de cinqüenta mil habitantes eram, em comparação com as cidades atuais do mesmo vulto, ricas em tesouros científicos e artísticos. Quando Munique contava setenta mil habitantes, já se preparava para tornar-se um dos primeiros centros artísticos da Alemanha. Hoje qualquer centro fabril já alcançou aquele número de habitantes e até mesmo ultrapassou de muito sem que, em muitos casos, possa apresentar qualquer valor próprio. Não passam esses lugares de mero aglomerado de casas de residências e de aluguel e nada mais, Que desse estado de coisas pudesse resultar um apego a tais lugares é quase impossível. Ninguém se apegará a uma cidade que nada mais oferece aos seus habitantes do que quaisquer outras, que deixa de satisfazer às exigências individuais e, na qual, criminosamente, se lhes nega tudo que tenha a aparência de obras de arte ou produtos culturais.
Não é só. Nas cidades verdadeiramente grandes, à proporção que a população aumentava, crescia também a pobreza artística. Elas ofereciam, em maiores proporções, o mesmo quadro dos centros fabris. O que os tempos atuais acrescentaram à cultura das nossas grandes cidades é de todo insuficiente. Todas as nossas grandes cidades vivem das glórias e dos tesouros do passado. Subtraia-se da atual Munique tudo o que foi criado por Luís I e constatar-se-á com espanto como é mesquinho o progresso de então para cá em criações artísticas de valor real. A mesma observação se poderá aplicar a Berlim e à maioria dos outros grandes centros.
O mais importante é o seguinte:
Nenhuma das nossas grandes cidades possui monumentos importantes que, de qualquer modo, valham como sinais característicos da época! As cidades antigas, quase todas, possuíam monumentos de que se orgulhavam. A característica dominante das cidades antigas não está em construções particulares mas em monumentos públicos que não são destinados para o momento mas para a eternidade, pois neles não se refletem as riquezas de um particular mas a grandeza da coletividade. Assim se originavam os monumentos públicos, cujo objetivo era fazer com que os habitantes se apegassem à cidade, os quais, hoje, parecem a nós quase incompreensíveis. O que se tinha em mente, naqueles tempos, era menos insignificantes casas particulares do que pomposos monumentos para a coletividade.
Ao lado desses monumentos, a casa de habitação tem uma importância muito secundária, só comparando as grandes proporções das antigas construções do Estado com as construções particulares do mesmo tempo poderemos compreender o elevado alcance do princípio que consistia em dar preferência às obras de caráter coletivo. As obras colossais que hoje admiramos nas ruínas do mundo antigo não são palácios comerciais, mas templos e edifícios públicos, obras que aproveitam a toda a coletividade. Mesmo em pleno fausto da Roma dos últimos tempos, ocupavam o primeiro lugar, não as vilas e palácios dos burgueses, mas os templos e as termas, os estádios, os circos, os aquedutos, as basílicas, etc.. todas construções do Estado e, por conseguinte, de todo o povo. Essa observação também se aplica à Alemanha da Idade Média, embora sob outro aspecto artístico. O que para a antigüidade representava a Acrópole ou o Panteon, representava, para a Idade Média, apenas a igreja gótica. Essas obras monumentais elevam-se como gigantes ao lado das mesquinhas construções de madeira ou de tijolo das cidades da Idade Média e constituem ainda hoje o sinal característico de uma época, pois cada vez mais estão em voga as casas de aluguel. Catedrais, paços municipais, mercados etc. são os sinais visíveis de uma concepção que em nada corresponde à antiga.
Quão mesquinhas são hoje as proporções entre as construções do Estado e as particulares! Se Berlim viesse a ter as artes de Roma, a posteridade só poderia admirar, como obras mais importantes do nosso tempo e como expressão da nossa cultura, os armazéns de alguns judeus e os hotéis de algumas sociedades.
Compare-se a desproporção, mesmo em uma cidade como Berlim, entre as construções dos Governos e as do mundo das finanças e do comércio. A quota destinada às construções do Estado é insuficiente e irrisória. Não é possível construir obras para a eternidade e sim para as necessidades do momento. Nenhum elevado pensamento poderá inspirá-las. O castelo de Berlim foi, para o seu tempo, uma obra de maior significação do que a nova Biblioteca, em relação ao presente. Enquanto só a construção de um navio de guerra representa a soma de sessenta milhões, para o edifício do Reichstag, o primeiro monumento grandioso do Governo. foi concedida apenas a metade daquela importância. Quando se cogitou da ornamentação interna do edifício, todos os membros do Reichstag votaram contra o emprego de pedra e ordenaram que as paredes fossem revestidas de gesso. Dessa vez, os parlamentares, por exceção, agiram direito, pois cabeças de gesso correm perigo entre paredes de pedra.
As nossas cidades atuais faltam monumentos que sejam a expressão da vida coletiva. Não é, por isso, de admirar que essa também não exista. A falta de interesses dos habitantes das grandes cidades pela sorte das mesmas dá lugar a prejuízos que se refletem praticamente sobre a vida.
Nesse fato vemos também um sinal da decadência da nossa cultura e um prenúncio da ruína geral. o Estado afunda-se em mesquinhas preocupações ou melhor, põe-se a serviço do dinheiro. Por isso, não é de admirar que, sob a influência de uma tal divindade, não haja estímulo para os fatos de heroísmo. Nos dias que correm, colhemos apenas o que o próximo passado semeou.
Todos esses sintomas de decadência são, em última análise, a conseqüência da falta de uma definida concepção do mundo por todos reconhecida e daí também a insegurança nos julgamentos e nas atitudes em relação ao único realmente grande problema do presente.
Essa é a razão porque, a começar do programa educacional, tudo se faz por meias medidas, todos receiam a responsabilidade e terminam por tolerar os próprios males por todos reconhecidos. O sentimento de compaixão torna-se a moda. Enquanto se consente na germinação dos males e se poupam os seus autores, sacrifica-se o futuro de milhões.
O estudo das condições religiosas antes da Guerra mostrará como tudo havia atingido um estado de desagregação. Mesmo no domínio religioso, grande parte do povo havia perdido completamente qualquer convicção verdadeiramente sólida. Nisso os que eram, aberta e publicamente divergentes da Igreja representavam uma parte menor do que os que apenas eram indiferentes. Ambos os credos mantêm missões na Ásia e na África, com o fim de atrair novos adeptos para as suas doutrinas (aspirações que apresentam resultados muito modestos em comparação com os progressos feitos pela igreja maometana), enquanto, na Europa, estão continuamente perdendo milhões e milhões de genuínos adeptos que ou se tornam inteiramente estranhos a qualquer vida religiosa ou agem com liberdade. Sob o ponto de vista moral, as conseqüências são nada boas.
Há sinais evidentes de uma luta que aumenta de violência, dia a dia, contra os princípios dogmáticos das diferentes igrejas, sem os quais, na prática, a crença religiosa é impossível neste mundo. As grandes massas da nação não consistem de filósofos. A fé para elas é a única base para a sua vida moral. As tentativas para encontrar sucedâneos para as atuais religiões não têm demonstrado tanta conveniência e êxito que provem a vantagem de uma substituição das antigas confissões religiosas. Quando a doutrina e a fé são realmente adotadas pela massa do povo, a autoridade absoluta dessa fé é a única garantia eficaz. O que o costume é, para a vida geral, assim é a lei para o Estado e o dogma para a religião.
Só o dogma pode destruir a incerta, eternamente vacilante e controvertida concepção do mundo e dar-lhe uma forma definida, sem a qual nunca se transformará em uma verdadeira fé. Na outra hipótese, daí nunca resultaria uma concepção metafísica ou, em outras palavras, um credo filosófico, o ataque contra o dogma e, em si mesmo, muito semelhante à luta contra os princípios gerais do Estado. Assim como essa luta contra o Estado terminaria em completa anarquia, o ataque contra o dogma resultaria em um niilismo religioso.
Para um político o valor de uma religião deve ser apreciado menos pelas faltas inerentes à mesma do que pelas vantagens que ela possa oferecer. Enquanto um sucedâneo não aparecer, só loucos e criminosos poderão querer demolir o que existe.
É bem verdade que, nessa situação desagradável da religião, não são os menos culpados aqueles que prejudicam o sentimento religioso com a defesa de interesses puramente materiais, provocando conflitos inteiramente desnecessários com a chamada ciência exata. Nesse terreno, a vitória caberá sempre à última, mesmo que a luta seja áspera, e a religião muito será diminuída aos olhos dos que não se podem elevar acima de uma ciência aparente.
O mais lastimável, porém, é o prejuízo ocasionado pela utilização das convicções religiosas para fins políticos. Não se pode nunca dizer o suficiente contra esses miseráveis exploradores que vêem na religião- um instrumento a serviço da sua política ou melhor dos seus interesses comerciais. Esses descarados impostores gritam com voz de estertor para que os outros pecadores possam ouvir, em toda parte, a confissão de sua fé, pela qual jamais morrerão, mas com a qual procuram viver melhor. Para conseguirem um êxito de importância na sua carreira são capazes de vender a sua fé; para arranjarem dez cadeiras no parlamento, ligam-se com os marxistas, inimigos de todas as religiões; para ganharem uma pasta de ministro vendem a alma ao diabo, a menos que este os repila por um resto de decoro.
O fato de muita gente, na Alemanha de antes da Guerra, não gostar da religião, deve-se atribuir à deturpação do cristianismo pelo chamado Partido Cristão e pela despudorada tentativa de confundir a fé católica com um partido político.
Essa aberração ofereceu oportunidade à conquista de algumas cadeiras do Parlamento a representantes incapazes, mas prejudicou seriamente a Igreja. Infelizmente a nação inteira é que teve de suportar as conseqüências desse desvio, pois as conseqüências dai decorrentes sobre o relaxamento do sentimento religioso coincidiram justamente com um período em que tudo começava a enfraquecer-se e oscilar nos seus fundamentos e até os tradicionais princípios da moral e dos costumes ameaçavam entrar em colapso.
Essas lesões no corpo da nação poderiam continuar sem perigo, enquanto a própria nação não fosse submetida a uma rude prova de resistência, mas levariam o povo à ruína desde que grandes acontecimentos tornassem de decisiva importância o problema da solidariedade interna.
Também no domínio da política um observador cuidadoso poderia descobrir males que, a menos que não se tomassem providências imediatas para melhorar a situação, deveriam ser vistos como sintomas da próxima decadência da política interna e externa do Império.
A falta de objetivo da política externa e interna da Alemanha era visível a todos os que não se fingissem de cegos. A política de acordos pareceu a muitos corresponder à concepção de Bismarck, uma vez que "a política é a arte do possível".
Apenas, entre Bismarck e os chanceleres alemães posteriores, havia uma "pequena" diferença, Ao primeiro era possível adotar uma tal concepção da realidade política ao passo que aos seus sucessores a mesma concepção deveria ter outro sentido. Com essa política ele queria demonstrar que para se atingir um determinado fim todos os meios deveriam ser utilizados e se deveria recorrer a todas as possibilidades. Seus sucessores, porém, viram nesse plano um produto da necessidade que deveria ser visto com entusiasmo, por possuir uma finalidade política. A verdade é que nos tempos de hoje já não há finalidade política na direção do Reich. Falta-lhe a base necessária de uma concepção definida do mundo, assim como a necessária compreensão das leis que regem a evolução do organismo político.
Muitos observavam essa orientação com ansiedade e censuravam acrescente essa falta de plano e de ideais na política do Império. Muitos reconheciam as fraquezas internas e a insignificância dessa política. Todos esses, porém, estavam fora das hostes políticas. O mundo oficial ignorava ás intuições de um Chamberlain, com a mesma indiferença com o que o faz hoje. Essa gente é demasiado estúpida para pensar por si mesma e demasiado orgulhosa para aprender dos outros o que é necessário. Essa é uma verdade de todos os tempos e que deu lugar à afirmação de Oxenstierna - o mundo será dirigido apenas por um "fragmento de sabedoria", fragmento em que um conselho ministerial é apenas um átomo insignificante."
Desde que a Alemanha se tornou república, isso já não acontece absolutamente, pois é proibido pelas leis acreditar nisso ou mesmo proclamá-lo! Para Oxenstierna foi uma felicidade ter vivido outrora e não na inteligente república de hoje.
Já antes da Guerra, muitos consideravam como uma das maiores fraquezas do momento - o Reichstag, em que a força do Império se deveria corporificar. A covardia e a falta de responsabilidade já ali se irmanavam da maneira mais acabada.
Um das observações mais despidas de senso que costumamos ouvir hoje é que o "sistema parlamentar tem sido um fracasso desde a Revolução". Isso dá lugar a que se pense que, antes da Revolução, as coisas se passavam de modo diferente, Na realidade, o único efeito dessa instituição é, não pode deixar de ser, simplesmente destruidor e isso assim era já nos tempos em que a maior parte do povo usava antolhos, não via nada ou nada queria ver. Para a ruína da Alemanha essa instituição não contribuiu pouco. O motivo por que a catástrofe não se realizou mais cedo não se deve pôr à conta do Reichstag mas sim da resistência que, nos tempos de paz, se opunha à atitude desses coveiros da nação e do Governo.
Ao número infinito de males, direta ou indiretamente devidos ao parlamentarismo, escolho ao acaso uma calamidade que melhor define a essência da mais irresponsável das organizações de todos os tempos. Refiro-me à monstruosa leviandade e fraqueza da direção política interna e externa do Reich, que, antes de tudo, devem ser atribuídas à atuação do Reichstag, e que foram a causa principal da ruína política. De qualquer maneira que se observem os fatos, ressalta, em toda a sua clareza, que tudo o que caía sob a influência do parlamento era feito por meias medidas.
A política de alianças do Império foi uma dessas meias medidas que se caracterizam por sua fraqueza. Enquanto se procurava manter a paz, estava-se, de fato, apressando a guerra.
Da mesma maneira deve ser julgada a política para com a Polônia, os dirigentes alemães irritavam os poloneses sem nunca atacar o problema severamente. O resultado não foi nem uma vitória para os alemães nem uma reconciliação com os poloneses, mas a conquista da inimizade dos russos.
A solução do caso da Alsácia Lorena foi também uma meia medida. Em vez de, por um golpe brutal, abater, de uma vez por todas a hidra francesa, permitindo a concessão de direitos iguais aos alsacianos, não se fez nem uma nem outra. Os maiores atraiçoadores do seu país estavam nas fileiras dos grandes partidos, entre eles, o sr. Wetterlé do Partido do Centro. Tudo isso ainda seria tolerável se essas meias medidas não tivessem tido força de sacrificar o exército, de cuja existência dependia em última instância, a conservação do Império.
Para que o chamado "Reichstag" alemão mereça para sempre as maldições da nação basta o fato de ter colaborado nesse crime. Por motivos os mais deploráveis, esses trapos de partido do parlamento retiraram das mãos da nação a arma da conservação nacional, a única defesa da liberdade e da independência do nosso povo.
Abram-se hoje os túmulos das planícies da Flândria e deles se elevarão os acusadores representados por centenas de milhares da nata da mocidade alemã, que, pela inconsciência desses políticos criminosos, foram insuficientemente preparados, impelidos à morte, no exército. Esses e mais milhões de mortos e de estropiados, a Pátria perdeu para favorecer a algumas centenas de embusteiros, para impô-los à força ou para tornar possível a vitória de certas teorias repetidas por verdadeiros realejos.
Enquanto os judeus, por meio de sua imprensa democrática e marxista, irradiavam, para o mundo inteiro, mentiras sobre o "militarismo" alemão e procuravam fazer mal ao país por todos os meios possíveis, o partido democrático e o marxista se recusavam a aprovar qualquer providência que concorresse a aumentar as forças de resistência da Alemanha.
O inaudito crime que, com essa atitude, se perpetrou tornou claro a todos que apenas quisessem observar que, na hipótese de outra guerra, toda a nação pegaria em armas e, por causa desses "representantes do povo", milhões de alemães, mal ou nada preparados seriam repelidos pelo inimigo. Essa falta de soldados preparados, no começo da guerra, facilmente acarretaria a sua perda, o que foi provado, de maneira insofismável, durante a Grande Guerra.
A perda da guerra pela liberdade e independência da Alemanha foi conseqüência da indecisão e fraqueza em coordenar todas as forças da nação para a sua defesa.
Se, em terra, os recrutas não recebiam a devida preparação militar, no mar verificava-se a mesma política de tornar as armas de defesa da nação mais ou menos ineficientes. Infelizmente a própria direção da Marinha deixou-se dominar pela política das meias medidas.
A tendência de diminuir cada vez mais a tonelagem dos navios lançados ao mar em comparação com os dos ingleses foi de pouco alcance, em nada genial. Uma frota que, de início, não era tão numerosa quanto a do seu provável adversário, deveria justamente compensar a inferioridade do número de unidades com o poder ofensivo das mesmas. Tratava-se de uma superior capacidade de destruição e não de uma lendária superioridade de competência.
Na realidade, a técnica moderna está tão avançada e é tão análoga nos diferentes países civilizados, que se deve ter como impossível dar a navios de um certo poder um maior poder agressivo do que aos navios do mesmo número de toneladas das outras nações; Muito menos se deve pensar em atingir uma maior capacidade Na realidade, essa pequena tonelagem das navios alemães só poderia ter como conseqüência a diminuição da sua velocidade e da sua eficiência. A frase- com que se procura justificar essa realidade já mostrava uma falta de lógica dos que, na paz, ocupavam as posições de direção. Dizia-se que o material de guerra alemão era tão superior ao inglês que o canhão alemão de vinte e oito centímetros, não ficava atrás do inglês de 30,5 centímetros, em poder de alcance! Justamente por isso era dever do Governo ir além do canhão 30,5 fabricando-se um que lhe fosse superior, tanto em alcance como em poder ofensivo. Se assim não fosse, não teria sido necessária, no exército, a construção do canhão "Mörser" de 30,5 centímetros. Isso não aconteceu, porém, porque a direção do exército pensava com acerto, enquanto a da Marinha defendia um ponto de vista errado.
A renúncia a planos de uma maior eficiência da artilharia, assim como de uma maior velocidade, baseou-se na falsidade dos chamados planos gigantescos. Essa renúncia começou pela forma por que a direção da Marinha atacou a construção da frota que, desde o começo, por força das circunstâncias, se desviou para as preocupações de um plano de defensiva. Com isso se renunciou também a um êxito, pois esse só pode estar no ataque.
Um navio de pequena velocidade, e com um fraco poder ofensivo seria mais facilmente posto a pique por adversários mais velozes e mais bem armados. Isso deve ter sido sentido, da maneira mais amarga, por um grande número de nossos cruzadores. Como era falsa a orientação da nossa Marinha nos tempos de paz, demonstrou, da maneira mais evidente, a Grande Guerra, que nos impeliu ao desmantelamento dos velhos navios e a mu melhor aparelhamento dos novos. Se, na batalha de Skagerrak, os navios alemães tivessem a mesma tonelagem, o mesmo poder ofensivo e a mesma velocidade dos ingleses, então, a segura e eficiente atuação das granadas do 38 teria afundado a frota britânica.
O Japão, já há tempos, tinha impulsionado outra política de construções navais. Nesse país, - foi julgado da máxima importância, em cada nova unidade, conseguir-se um poder ofensivo maior do que o do inimigo provável. Isso satisfazia às necessidades de uma possível posição ofensiva da frota!
Enquanto as forças de terra da Alemanha, na sua direção, ficavam ao abrigo daqueles princípios falsos, a Marinha que, infelizmente, estava melhor representada no Parlamento, teve que ser vencida peta orientação deste. As forças do mar foram organizadas nesse regime de meias medidas. As glórias imortais que ela conquistou devem ser levadas à custa das qualidades guerreiras dos alemães, à capacidade e ao incomparável heroísmo dos oficiais e das guarnições. Se a anterior direção da Marinha se tivesse elevado ao nível da capacidade desses oficiais e marinheiros, tantos sacrifícios não teriam sido inúteis. Talvez justamente a habilidade parlamentar dos lideres da Marinha, durante a paz, tenha sido uma desgraça para a própria Marinha, pois, em vez de pontos de vista militares, ameaçavam influir pontos de vista parlamentares. O regime das meias medidas e da fraqueza, assim como a falta de lógica, que caracterizam o parlamentarismo, mancharam a direção da Marinha.
As forças de terra, como já dissemos, salvaram-se dessa orientação fundamentalmente falsa. Principalmente, o então chefe do Estado-Maior, Ludendorf, encabeçou uma campanha decisiva contra as criminosas fraquezas do parlamento no trato dos problemas vitais da nação, que desconhecia na sua maior parte.
Se a luta que esse oficial, naqueles tempos, encabeçou, apesar de seus desesperados esforços, foi inútil, a culpa deve-se em parte ao Parlamento e em maior parte talvez à miserável conduta do chanceler Bethman Holiweg.
Isso não impede, porém, que os responsáveis pela ruína da Alemanha queiram hoje lançar a culpa justamente sobre aquele que, sozinho se levantou contra essa maneira negligente de tratar os interesses nacionais. Quem refletir sobre o número de vítimas que ocasionou essa criminosa leviandade dos mais irresponsáveis da nação, quem pensar nos mortos e nos mutilados, sacrificados sem necessidade, assim como na fraqueza, na vergonha e na miséria sem limites em que ainda agora nos encontramos e souber que tudo isso só aconteceu para que se abrisse o caminho do ministério a uma multidão de ambiciosos e caçadores de empregos, quem compreender tudo isso compreenderá também que essas criaturas só devem ser designados com qualificativos como patifes, infames, pulhas e criminosos. Ao contrário, o sentido dessas palavras e a sua finalidade tornar-se-iam incompreensíveis. Para esses traidores da nação cada patife é um homem de honra.
Todas as fraquezas da antiga Alemanha só feriam realmente a atenção depois que, em conseqüência das mesmas, a estabilidade interna da nação tinha recebido rudes golpes. Nesses casos, a desagradável verdade era proclamada com berreiro nos ouvidos das massas, enquanto, por pudicícia, se fazia silêncio sobre muitas coisas e negavam-se outras. Isso acontecia quando, no trato de um problema de ordem pública, se cogitava de uma reforma que pudesse melhorar o estado de coisas existentes. As que exerciam influência nos postos de direção da coisa pública nada entendiam do valor e da essência da propaganda. Só os judeus é que sabiam que, por meio de uma propaganda inteligente e constante, pode-se fazer crer que o céu é Inferno e, inversamente, que a vida mais miserável é um verdadeiro paraíso. Os alemães, sobretudo Os que estavam no poder, não tinham nenhuma idéia da eficiência dessa força. Essa ignorância deveria produzir os seus piores efeitos durante a guerra.
Ao lado dessas falhas já mencionadas e de inúmeras outras na vida alemã de antes da Guerra, notavam-se muitas vantagens. Em um exame consciencioso dever-se-ia mesmo reconhecer que muitas das nossas imperfeições eram vistas como suas próprias por outros países, e que, em muitos casos, nos deixavam até mesmo em plano secundário, e também que esses povos não possuíam muitas das nossas vantagens.
Entre outras provas de superioridade ocupa o primeiro plano o fato de que o alemão, entre os povos europeus, era o que mais se esforçava por manter o caráter nacional da sua economia, e apesar de todos os maus sintomas, tinha, pelo menos, a coragem de resistir ao controle do capital internacional, infelizmente, essa perigosa superioridade haveria de mais tarde ser o maior motivo de instigação da Guerra.
Se tivermos em consideração essa e muitas outras vantagens, devem-se, dentre as inúmeras fontes sadias da nação, salientar três instituições que, na sua espécie; são modelos que dificilmente podem ser ultrapassados.
Em primeiro lugar, figura a forma de Governo em si mesma e o caráter que tomou na Alemanha dos últimos tempos.
Devemos fazer abstração das pessoas dos monarcas, as quais, como homens, estavam sujeitos a todas as fraquezas dos que habitam esse planeta. A este respeito, não fosse a nossa indulgência, seríamos forçados sobretudo a duvidar do presente. Os representantes do atual regime, examinados pelo valor das suas personalidades, serão, porventura, sob o ponto de vista intelectual e moral, os mais representativos, que, depois de maduro exame, possamos descobrir? Quem deixar de julgar a Revolução pelo valor das pessoas com que ela presenteou a nação desde novembro de 1918, terá de esconder o rosto, tomado de vergonha, ante o julgamento da posteridade. Porque agora o silêncio já não pode ser imposto por leis, hoje conhecemo-los todos e sabemos que, entre os nossos novos guias, a inteligência e a virtude estão em relação inversa aos seus vícios.
É certo que a monarquia alienara as simpatias das grandes massas. Isso resultou do fato de nem sempre se ter cercado o monarca dos homens mais esclarecidos, e sobretudo, mais sinceros Infelizmente ê]e preferia, às vezes, os bajuladores aos espíritos retos e, por isso, daqueles "recebia lições". Foi uma grande pena que isso acontecesse em uma época em que o mundo passa por grandes mutações em todas as antigas concepções, mutações que, naturalmente, não poderiam ser detidas na sua marcha pelas velhíssimas tradições da Corte.
Não é, pois, de estranhar que ao tipo comum dos homens, já na passagem do século, nenhuma admiração especial causasse a presença da princesa uniformizada nas linhas da frente. Sobre o efeito de uma tal parada no espírito do povo, aparentemente, não se podia fazer uma idéia exata, pois, do contrário, jamais teríamos chegado à situação infeliz de hoje. O sentimento de humanidade, nem sempre verdadeiro, desses círculos, continua a provocar mais nojo do que simpatia. Se, por exemplo, a princesa X se dignasse provar os alimentos em uma cozinha popular, outrora isso podia ser muito bem visto mas, na época em que falamos, o efeito seria contrário. É fácil de aceitar-se que a princesa, na realidade, não tivesse a intenção de, no dia da prova dos alimentos, fazer com que a alimentação fosse um pouquinho melhor do que de costume, Bastava, porém, que os indivíduos aos quais ela queria beneficiar soubessem disso.
Assim as melhores intenções possíveis tornar-se-iam ridículas senão irritantes.
Cartazes anunciando a proverbial fragilidade do monarca, o seu hábito de acordar cedo e trabalhar até tarde da noite, o perigo ameaçador da insuficiência de sua alimentação, provocavam manifestações dignas de reflexão. Ninguém queria saber o que e quanto o monarca se dignava comer, desejava-se-lhe apenas que "comesse o necessário". Ninguém se preocupava em recusar-lhe o sono suficiente. Todos se contentavam em que ele, como homem, honrasse o sexo, e, como chefe de governo, defendesse a honra da nação. As fábulas já em nada adiantavam, mas ao contrário, eram prejudiciais.
Essas e outras coisas semelhantes eram, porém, nonadas.
Infelizmente, no seio da maioria da nação, havia a convicção geral de que, de qualquer modo, o povo é governado de cima para baixo e assim cada um não se preocupava com coisa alguma mais. Enquanto a atuação do Governo era realmente boa ou, pelo menos, bem intencionada, a coisa ainda passava. Uma infelicidade seria, porém, se algum dia o velho regente bom em si, fosse substituído por um outro menos respeitado, Então a docilidade passiva e a fé infantil redundariam na maior calamidade imaginável.
Ao lado de todos esses e de muitos outros defeitos, havia aspectos de importância incontestável.
A estabilidade assegurada pelo regime monárquico, a proteção dos cargos públicos contra o turbilhão das especulações dos políticos gananciosos, a dignidade intrínseca da instituição monárquica e a autoridade que daí decorria, a dignificação do corpo de funcionários, e, acima de tudo, a situação do exército acima dos partidos políticos, eram vantagens incontestáveis.
Era também uma grande vantagem o fato da liderança do Governo personificar-se no monarca e, com isso, se fornecesse o exemplo da responsabilidade que inspira mais confiança quando depende de um monarca do que dos azares de uma maioria parlamentar. A proverbial pureza da administração alemã deve-se principalmente a isso.
Além disso, o valor cultural da Monarquia era, para o povo, da maior significação, podendo compensar outras desvantagens, As sedes dos governos alemães continuavam a ser esteio para os sentimentos artísticos que, em nossos tempos de materialismo, cada vez mais estão ameaçados de desaparecer. O que os príncipes alemães, no século XIX, fizeram em favor da arte e da ciência, foi de alta significação. Os tempos de hoje não podem ser comparados com aqueles!
Como um dos fatores mais eficientes da nação contra essa incipiente mas sempre crescente decomposição da nossa nacionalidade deve ser apontado o exército. As forças armadas eram a mais forte escola da nação e justamente por isso se dirigiam os ódios dos inimigos contra esse reduto da defesa e da liberdade do povo. Nenhum mais portentoso edifício se poderia levantar a essa instituição do que a proclamação desta verdade: o exército foi caluniado, odiado, combatido por todos os indivíduos sem valor, mas foi temido. Se a fúria dos aproveitadores internacionais em Versalhes se dirigia contra o antigo exército alemão é que este era o último reduto das nossas liberdades na luta contra o capitalismo internacional. Não fosse essa força ameaçadora, a Intenção de Versalhes se teria realizado muito antes. O que o povo alemão deve ao exército pode-se resumir nesta palavra: tudo.
O exército deu uma lição de absoluta noção de responsabilidade, em uma época em que essa qualidade tornava-se cada vez mais rara. A sua atuação impressionava tanto mais quanto constituía uma brilhante exceção à ausência absoluta de responsabilidade de que o parlamento era o mais eloqüente modelo.
O exército incentivou a coragem pessoal em um momento em que a covardia ameaçava contaminar o país inteiro e a capacidade de sacrifício, em favor do bem coletivo, era visto como estupidez por aqueles que só cuidavam de conservar e melhorar o seu eu.
O exército foi a escola que deu aos alemães a convicção de que a salvação da pátria não se devia procurar nas frases mentirosas de uma confraternização internacional de negros, alemães, franceses, ingleses, etc., mas na força e na decisão do seu próprio povo.
O exército inspirou o espírito de resolução quando na vida do povo, a indecisão e a dúvida começavam a caracterizar todos os atos dos indivíduos. Ele queria significar alguma coisa em um momento em que os sabichões procuravam; por toda parte, o princípio de que uma ordem é sempre melhor do que nenhuma.
Nessa capacidade de resolução podia-se notar um sintoma de saúde integral e robusta que teria desaparecido dos outros setores da vida da nação, se o exército, por sua educação, não se tivesse sempre esforçado por uma renovação contínua dessa força primordial. Basta ver a terrível irresolução dos atuais dirigentes do Reich, incapazes de tomar uma decisão em qualquer fato, a não ser que se trate da assinatura de um tratado de pilhagem. Nesse caso, eles põem de parte qualquer responsabilidade e assinam com a destreza de um estenógrafo tudo o que se entende apresentar-lhes, porque aí a resolução é fácil de tomar uma vez que lhes é ditada.
O exército pregava o idealismo e o sacrifício em favor da Pátria e de suas grandezas, enquanto, em outros setores, a ambição e o materialismo tinham assentado acampamento, Pregava a unidade nacional contra a divisão do povo em classes. Talvez o seu único erro tenha sido a instituição do voluntariado por um ano. Isso foi um erro porque rompeu o princípio de igualdade absoluta e estabeleceu a distinção entre as classes bem educadas e a maioria da nação. O contrário disso teria sido mais aconselhável.
Tendo-se em consideração o espírito estreito das nossas classes eleva. das e o seu divórcio progressivo do resto da nação, o Exército poderia ter agido como uma espécie de Providência se tivesse evitado o isolamento dos intelectuais pelo menos dentro das fileiras das classes armadas.
Foi um grande erro o não se ter agido assim. Que instituição neste planeta é, porém, sem defeitos? Mas a despeito disso as suas vantagens eram tão preponderantes que as suas pequenas falhas deveriam ser atribuídas à imperfeição humana.
O maior serviço prestado pelo exército do antigo Império foi pôr a competência acima do número, em uma época em que tudo se resolvia pela maioria. Contra a idéia democrática dos judeus, de veneração às maiorias, o Exército manteve o princípio da confiança no valor das personalidades, de que os últimos tempos mais precisavam. No meio desse relaxamento e efeminação surgiam todos os anos 350.000 jovens sadios que, depois de dois anos de exercícios, perdiam a delicadeza da juventude e se tornavam fortes como aço. Pela maneira de andar reconhecia-se o soldado treinado.
Essa foi a grande escola da nação alemã e, por isso, não foi sem razão que sobre o exército convergia o ódio inveterado daqueles cuja inveja e cobiça exigiam que o Governo ficasse sem força e os cidadãos sem armas.
A forma do Governo e ao exército deve-se acrescentar o incomparável corpo de funcionários públicos.
A Alemanha era a mais bem administrada e organizada nação do mundo. Poder-se-ia dizer que os empregados alemães eram burocratas pedantes, mas a situação não era melhor em outros países. Ao contrário, era pior. O que os outros países não possuíam, porém, era a solidez do aparelhamento e o caráter incorruptível da burocracia alemã. É melhor ser pedante, mas honesto e fiel, a ser ilustre e "moderno", mas de caráter fraco ou, como é hoje comum, ignorante e incompetente. É costume dizer-se que, antes da Guerra, a administração alemã era, burocraticamente, pura, mas sem senso prático, comercial. A essa objeção poder-se-á responder: Que país do mundo tinha um serviço de transportes mais bem dirigido e melhor organizado sob o ponto de vista comercial do que a Alemanha?
O corpo de funcionários públicos alemães e a máquina administrativa caracterizavam-se pela sua independência em relação aos Governos, cujas idéias transitórias sobre a política não afetavam a posição dos funcionários. Depois da Revolução tudo isso foi profundamente modificado. As contingências partidárias substituíram a competência e a habilidade e, dai por diante, o fato de ter o funcionário um caráter independente, em vez de ser uma recomendação, passou a ser uma desvantagem.
Sobre a forma de Governo, sobre o Exército e sobre o funcionalismo público repousavam a força e a eficiência do antigo império.
Essas eram as três causas primordiais da virtude que hoje falta ao Governo alemão, isto é, a autoridade do Estado.
Essa autoridade não se apoia em palavrório dos parlamento e dietas, nem em leis de proteção, nem em sentenças judiciais destinadas a amedrontar os covardes, mentirosos, etc., mas na confiança geral que a direção política e administrativa de um país pode e deve inspirar. Esta confiança é o resultado de uma inabalável certeza do desinteresse e da honestidade da política e da administração de um país e da harmonia do espírito das suas leis com os princípios morais do povo. Nenhum sistema de governo pode manter-se por muito tempo somente baseado na força, mas sim pela confiança pública na excelência do mesmo e pela probidade dos representantes e dos defensores dos interesses coletivos.
Por mais que certos males ameaçassem, já antes da Guerra, carcomer e minar a força da nação, não se deve esquecer que outros países sofriam ainda mais da mesma moléstia e, nem por isso, na hora crítica do perigo, cessavam a luta e se arruinavam.
Se nos lembrarmos, porém, que, antes da Guerra, ao lado das fraquezas alemãs já mencionadas havia também forças ponderáveis podemos e devemos procurar as causas da ruína do país em outros setores. É esse é o caso na realidade.
A mais profunda causa da debácle do antigo Império está no desconhecimento do problema racial e da sua importância na evolução espiritual dos povos Todos os acontecimentos na vida das nações não são obras do acaso mas conseqüências naturais da necessidade imperiosa da conservação e da multiplicação da espécie e da raça, embora os homens nem sempre se apercebam do fundamento intimo das suas ações.
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