QUE PENA...
Silva Filho
Que pena...
Que algumas víboras
Usem u’a nobre pena
Umedecida de mágoas
Para compor “poemas”.
Indiferentes ao Natal,
Páscoa ou Carnaval...
O negócio é destilar veneno
E quanto mais destilam
Maior o mal que passa
Pelo seu triste dreno.
É um caso de heresia
No campo da Poesia...
Letras letais com peçonha
Se não matam de vergonha
Matam por asfixia.
Poesias mutiladas
Por figuras recalcadas.
/aasf/
27/12/2011
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