Consigo ver as letras no momento
E, em vão, tento agarrá-las com as mãos.
Estão no mesmo no turbilhão do vento,
Do vento que arrancou meus pés do chão.
Passa um retrato, passa uma canção
Passa uma folha em seu descoramento
Passa uma rosa em forma de botão
Meu Deus! Passa também meu coração!
Com tudo de cabeça para baixo,
Meu bem-querer se mostra e, por fim, vejo
Um nome que se chama, vendaval.
Com tudo parecendo tão normal,
Não sei onde me escondo, onde me encaixo;
Não sei onde o resguardo, onde o protejo;
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