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Artigos-->O Extraordinário -- 10/01/2003 - 07:53 (Renato Rosatti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“O Extraordinário” (The Unearthly, 1957) é um dos filmes “B” de horror e ficção científica que mais assistia (o SBT o exibia vez ou outra em versão original legendada nas madrugadas de dias normais de semana). Não que esse filme seja uma obra prima do gênero, mas porque é uma divertida produção de baixo orçamento da “Republic”, digna dos nostálgicos anos 1950.



Fotografada em preto e branco, é uma fita pertencente ao sub-gênero “Mad Scientist” ou “Cientista Louco”, estrelada pelo grande John Carradine (1906-1988), como o cientista Dr. Charles Conway. Ele dirige uma casa de repouso afastada da civilização (na verdade, uma mansão gótica que só é vista externamente nos créditos iniciais e no final do filme), que interna pessoas com colapsos nervosos, as quais são levadas ao asilo por um outro médico, Dr. Loran Right, cúmplice do cientista, que trabalha numa cidade próxima. Esses pacientes serão vítimas de experiências que visam retardar o envelhecimento através da colocação no cérebro, de uma glândula artificial que controlaria essa função no organismo. Segundo o Dr. Conway, o corpo humano, que tem 16 glândulas vitais que controlam tudo, poderia receber uma 17ª, de origem artificial, e que controlaria o envelhecimento, podendo com isso alcançar a vida eterna.



Ajudado por uma jovem assistente, Dra. Gilcrist, e por um enorme retardado mental, Lobo (Tor Johnson, já visto em muitos outros filmes “B”, como “Plan Nine From Outer Space” de Ed Wood), o cientista realizava suas experiências utilizando os internos. Porém, faltava ainda algo de fundamental importância em suas pesquisas, fazendo com que ele transformasse seus pacientes em verdadeiros monstros disformes, os quais eram mantidos encarcerados nos porões da mansão.



Seus planos insanos são atrapalhados com o aparecimento de um policial disfarçado de paciente, Mark Houston (Myron Healy), que acaba descobrindo tudo.



Como destaques, temos a sequência onde o cientista e sua assistente, após operarem uma jovem e bela garota, vão visitá-la numa cela para verem o resultado da experiência, e a vêem com a pele toda enrugada e deformada; e a cena final, onde os policiais descobrem o porão repleto de seres mutantes, vítimas das experiências macabras do cientista e que viveriam para sempre.



O único detalhe ruim, e que é frequente nestes tipos de filmes, é o final previsível e feliz, onde o herói policial salva a mocinha, Grace Thomas (Allison Hayes), que seria a próxima vítima das experiências, além também de acabar com os planos do cientista louco, que é morto, sendo assassinado por um de seus pacientes mutantes criado nas experiências macabras.



Enfim, um filme divertido, curto (só 73 minutos), e típico das inúmeras e antigas produções baratas da década de ouro do cinema fantástico.



Notas: Em primeiro lugar, o filme é uma raridade e não está disponível no mercado de vídeo brasileiro. Em segundo, vale registrar algumas informações sobre o ator John Carradine. Nascido em 5 de fevereiro de 1906 na cidade de New York (EUA), seu nome verdadeiro era Richmond Reed Carradine. Ele realizou ao longo de 60 anos de carreira, mais de 500 filmes, sobretudo dos gêneros horror, ficção científica e western, vindo a falecer em 27 de novembro de 1988, em Milão, na Itália.



O Extraordinário (The Unearthly, EUA, 1957, Republic, preto e branco, 73 minutos)

Direção de Brooke L. Peters. Roteiro de Geoffrey Dennis e Jane Mann. História de Jane Mann. Fotografia de Merle Connell. Direção de Arte de Daniel Hall. Música de Henry Varse. Efeitos de Som de Morton Tubor. Elenco: John Carradine, Allison Hayes, Myron Healy, Tor Johnson, Sally Todd, Marilyn Buferd, Arthur Batanides, Roy Gordon, Guy Frescott, Raymond Guta, Harry Fleer, Gloria Petroff, Paul McWilliam.
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