Leia, vá além do esconso impúdico das palavras, imagine o triunfo subjectivo do texto e, se tombar no deleite, orgasme o raciocínio também. Claro que me servi de "ARDER" para atraí-la(o), mas... "Ela", será uma surpresa para si: é a Morte... a puta que pretendo cedo ou tarde acopular, lúcido e activo, se por Fado meu me for possível.
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PUTA DE MORTE
anda cá, puta
vamos lá a essa luta
deixa o luto da labuta
tira a roupa e vem foder
por seres famosa
tenho a cobiça ansiosa
cabecinha cor-de-rosa
mama aqui, dá-me prazer...
parece um preto
das montanhas do Sábá
e tanto aqui como lá
de tudo guardou segredo
eu te prometo
que não revelo a ninguém
e como chupo também
mama aqui, não tenhas medo...
anda cá, puta
faz a cova, abre a gruta
vira-me a bunda e prescuta
o meu delírio louco
deixa-me ir
para o céu e a seguir
logo depois de me vir
oh puta... vai foder outro!
Eugénio Bragal |
