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Cronicas-->FIO DE SEDA -- 26/05/2006 - 19:32 (PEDRO BRASIL JUNIOR) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lembrei de você no silêncio de uma noite vazia!
Tão puro silêncio que me permiti ouvir o trabalho dos bichos-da-seda.
Os mais puros filetes nascendo em algum lugar do planeta.
Lembrei de você na agitação do trànsito!
Tão barulhento que me permiti ficar em silêncio.
O silêncio mais puro produzindo as partículas do meu cristal.
Lembrei de você num sorriso diante do espelho.
Tão transparente que me permiti enxergar teu rosto.
Teu rosto como a aparição de um desses fantasmas sapecas.
Pura ilusão!
Mas continuei a lembrar de você numa cavalgada pelas areias da praia, num passeio de mãos dadas sob a luz do luar, num instante de sossego ouvindo uma antiga canção, num momento de prazer acariciando teu corpo, numa taça de vinho saboreando teu beijo, numa página de livro contando tua história, num vóo entre nuvens admirando tuas asas.
Lembrei de você infinitas vezes!
E as lagartas continuavam lá, tecendo os fios da tua indumentária.
Silhueta tua vestida com a nudez da minha lembrança.
E me permiti então, alçar meu vóo ao ponto mais distante da minha alma.
E lá, descobri quase pronto meu mais puro cristal, minha mais profunda essência, minha voraz ànsia por te encontrar.
E descobri que não basta apenas lembrar de você, sonhar com você ou simplesmente ter você.
Porque me peguei solto em correntes de ar e me deixei levar à toa.
O coração me palpitou você! O tempo todo!
Mas a razão, que me trouxe de volta, me permitiu lembrar, dessa vez, que eu havia esquecido que você nem existia.

S.J. Pinhais - 22/03/2006 - 00:45h
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