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Poesias-->Por entre os dedos -- 05/05/2011 - 14:19 (José Ricardo Camargo Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Por entre os dedos








Sonhei com uma felicidade,


Que encontrei em suas atitudes;


Sentindo em meus dedos a idade,


E a força de suas virtudes.





Como se eu pudesse voar


Deixei os pensamentos crescer!


Sentia de você seu amar,


Como âncora a descer.





Por entre os dedos escapando


Algo que eu não entendia....


Tinha um segredo te segurando


Confundindo, e, eu sofria.





Parei de querer sua insegurança!


Por que não me confiou e disse?


Um obstáculo a transpor em criança


Um passado escuro e triste!





Tentei voar novamente,


Mas não conseguia sozinho.


Faltavam suas asas levemente...


Atravessando esse caminho.





Aprendi a voar com que tinha.


Deixei-te ir embora, por perto.


Por que não quis ficar.


Nesse seu lugar nada é certo!





Vivo sem pensar se foi covarde....?


Que nada me trás de vida.


Chorei muito, é verdade,


Mas fechou essa ferida.





Mais forte me tornei a torque


Deixei de me enganar


E você sabe porque......


Daí ter acabado à você me dar.





Olhe para mim agora!


Veja como estou forte!


E mesmo longe e afora


Isso não é minha morte.





Não fico mais sem controle


Quando perto de você estava.


Que com tanto amor que cole


Mesmo assim não bastava.





Fazia arder um fogo em paixão,


Que bastava seu olhar a me ver.


Deixava de raciocinar em chão,


Mas hoje sei viver sem te ter.





Resisti sua falta por muito tempo,


Sabendo que não pode ser fiel.


E em outras pernas eu me lembro


De estar e não ser bedel.





Encontrei um caminho a sentir


O que em você se perdeu.


Momentos que me fez subir


Em um céu que não é mais seu.





Sofri quando você partiu


Que em mim não acreditou.


Por medo e covardia saiu


E meu coração e mente magoou!





Não te impedi de ir


Onde queria estar e ser.


Foi melhor assim partir


Agora sei entender.





Olhe para mim agora!


Como estou bem sem você, eu sei!


Não há mais o que de ti aflora,


E naquilo que um dia acreditei.





Como em todo jogo da vida,


O vencedor leva tudo.


Quem perde fica na lida,


Quando não em luto.





Não quero conversar em lado


Sobre o que sentimos e vivemos


Isso foi jogo, já é passado!


Porque também sofremos.








Eu Achei o meu lugar


Sem você, mas com sentido.


Fiz uma cerca entre nós a dar


Em meu jardim ora florido.





Construí agora um lar


Que me faça remido em pregas.


Farei nesse espaço meu lugar.


Não joguei com suas regras.





Minha vida é no outono a rir!


Minhas folhas caem para viver.


Como uma pedra a lamentar e ir.


Um perdedor sabe se ter.





Hoje um aperto de mão basta


Para saber que não te quero.


Sentimento por ti não arrasta


O que um dia foi belo.








José Ricardo


05/05/2011



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