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Poesias-->Soneto de fuga -- 11/02/2011 - 19:31 (E.L. Kamitani) |
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Soneto de fuga
Esculpo meu nome na alma de pessoa
E esse artesanato tão forte e viril ressoa
Como um certo desespero infantil e tolo.
Tal como o martelar de um velho monjolo,
Meu coração murmura instruções singelas.
Ah, esse céu que contemplo pelas janelas
Rompe a crosta de meu rosto tão estranho.
Eu simplesmente tento, tento e só apanho,
Das minhas tentativas de ser sano e quieto.
Não querendo parecer apenas um reles inseto,
Eu tento a minha fuga pela fatídica poesia.
Quem sempre me vê, nunca mesmo diria
Que sou capaz dessa proeza. Mas demora
Fazer essa tristeza fazer as malas e ir embora
(Eder Luis T. Kamitani)
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