153 usuários online |
| |
|
Poesias-->DELÍRIO -- 07/10/2010 - 01:38 (Joel Ribeiro do Prado) |
|
|
| |
Como Collor queria que víssemos o Brasil (atualizado com OS ANÕES DO ORÇAMENTO e agora com a Elenice Guerra)
O Brasil está feliz!
Tanta gente abnegada
Trabalha pelo País
Que aqui não nos falta nada.
E um trabalho tão fecundo
Torna mesmo natural
Passarmos de quarto mundo
Para mundo especial...
Temos todos muito juízo!
Cultivamos o respeito!
Tanto que de paraíso
Já foi mudado o conceito...
Paraíso é o que temos!
Este é o Éden verdadeiro!
Exorcizados os demos,
Só tem anjo no terreiro...
Abunda o que é de comer.
Como abunda, quem não come?
Quem planta ouve ao colher:
Dê, se abunda, a quem tem fome!
E é dentro desta grandeza
De alma que a sociedade
Faz seus sonhos de riqueza
Tornarem-se realidade.
Veja os anões do orçamento:
Transbordantes de alegria...
Retos no comportamento
Premeia-os a loteria.
São exemplos vicejantes
Onde a esperança estiola
De que um futuro flamante
Está mais no ousar que na escola...
Em carnavalesca Terra
Tudo se grava e se filma
E uma Elenice Guerra
Entrou no filme da Dilma.
A Dilma ficou danada
E chutou a companheira.
O chute virou mancada
E a culpa foi pra uma esteira
Quem gosta de salto-alto
Acha estranho sapatilha
Quem se entrosou no Planalto
Não quer sair de Brasília
Só sai se for pra um debate
Feito na televisão...
Pois, num voto que se cate,
Pode estar a eleição.
Atrás formando um cortejo
Vão Marina, Serra e Plínio,
Não escondendo o desejo
De ver a Dilma em declínio
O Lula, cabra arretado,
Chegado de Caetés,
Fez do Poder um cajado
Que vale mais que dois pés...
Tendo a Dilma essa bengala
De qualidade tamanha,
Com o pé quebrado e a fala
Ela cai, levanta e ganha...
Joel Ribeiro do Prado
joelprado@columbiamarcas.com.br
|
|