NÃO ERA ISSO O QUE EU QUERIA, MAS FOI BOM?!?
Tarde fria, de chuva fina, num dia de semana...Era 17:30 e já escurecia.
As ruas movimentadas e as marquises dos prédios abrigavam da chuva a tantos.
O dia se passara de forma igual à de ontem: pescaria cedinho e bicicleta até perto do almoço. Veio a tarde com a lembrança de alguns pequenos compromissos, nada mais...Nada mais?!?
Descia a av. sete e o trânsito ainda estava calmo...parei. Numa esquina, na ponta do passeio, uma jovem aguardava o momento de atravessar...Sorriu-me em agradecimento e caminhava no sentido que eu ia...Vi novamente seu olhar e dediquei-lhe mais atenção, retribuindo o sorriso, mas parei...
Aquele momento poderia ser o que estava me faltando e eu não sabia! Acenei para ela, convidando-a a estar comigo...Ela veio!
Estava, de repente, ao meu lado, dentro do meu carro, um lindo e deslumbrante espécime de fêmea! Quanta jovialidade, um rostinho de menina! Escolhi um lugar possível de parar e nos apresentamos:
-Oi, você é a novidade mais surpreendente do meu dia, sabia? Como é seu nome? – Vânia...Vânia Alencar. – Somente Vânia Alencar? –Sim. Nome da minha mãe entende? – Ah sim, compreendo...Isto é muito comum... – Mas o que faz você, já largou do trabalho há esta hora? – Não, eu não trabalho. Freqüento um cursinho aqui perto, mas não haverá aula hoje. – Ah é? Então você pode se demorar um pouco em minha companhia? – Posso sim.
Vânia, uma curiosidade: Porque você tão linda e tão jovem está aqui comigo, não poderia estar com seu namorado? – Bem que poderia, mas eu não estou namorando ninguém e depois não sou assim tão jovem, pois tenho 22 anos!...-Uau! 22 anos!? E eu tenho mais de 50!... – Isto tem alguma importância? ...Como é mesmo o seu nome, você nem me disse. –Ah meu nome...Roberto, Roberto Dias da Paz.
-Interessante seu nome, combina com você, com essa sua serenidade...Acho que homens de idade têm muito que ensinar...Acho que você é um desses.
Vânia, você gostaria de sentar num lugarzinho tranqüilo, beber alguma coisa? – Tudo bem, desde que não seja bebida forte...
Um barzinho na esquina de uma rua calma me pareceu aconchegante, entramos, escolhemos uma mesinha ao fundo e pedimos “cuba libre” e queijo para tira-gosto...Conversamos e conversamos assuntos vários...
-Oh Vânia, vou lhe fazer uma pergunta muito pessoal. Posso?
-Pode sim.
-Você é virgem?
-Sim, ainda sou. Ainda não havia me aparecido alguém interessante a quem eu pudesse me confiar!...
-Bem...E você acha que eu seja esse alguém?
-Quem sabe? O tempo poderá dizer...
-Vânia, eu gostaria de terminar este assunto num lugar mais apropriado, você concorda?
-Eu sinto que posso confiar em você, concordo.
Dei asas a minha imaginação e procurei um lugarzinho discreto...Um motel que não chama a atenção e salvaguarda as identidades...Solicitei roupas de cama novas e brancas, de preferência tiradas das embalagens. Fui atendido.
O ambiente estava lindo, perfumado e uma música agradável...
Vânia olhava tudo ao seu redor e não esboçava nenhum espanto...Parecia estar entre maravilhada e curiosa com aquele momento e as suas possibilidades...
Tomei aquela garota em meus braços e cobri seu rosto de beijos, acariciei seu corpo...E era correspondido!
Naquele frenesi nos livramos das roupas – sem pressa. A maravilha que se descobria aos meus olhos, a cada peça que lhe tirava, entre carinhos e beijos...Seus gemidos aos meus toques às suas partes...Meus beijos espalhados pelo seu corpo, gentilmente correspondidos, como se em paga do prazer que lhe proporcionava!..
Em meus ouvidos a sua voz, pedindo-me baixinho: fere-me, fere-me!...Eu quero, quero, estou louca de vontade!...
Obediente, atendi-lhe imiscuindo-me gentilmente entre suas coxas, sentindo a sua resistência de virgem entre seus ais, mais, mais...Eu quero!... Consumei! Nos deliciávamos num gostoso movimento de vai-e-vem até que chegamos ao máximo do prazer!...Abraçamo-nos e nos beijamos, nos chupamos... eu mordia levemente aquele clitorinho lindo de excitação!...Ela não me negava o mesmo carinho...Seu bumbum, lindo demais, insinuante...Eu lhe pedi e ela disse: Sou sua!...
Maravilhosa aquela tarde/noite...extenuados tomamos nosso banho...
Ela saiu para se vestir e eu fiquei mais um tempo, recuperando minhas energias sob água fria.
Voltei a cama e a encontrei serena. Pus-me a vestir as roupas e ela permanecia calada...
Entramos no carro e vi lágrimas rolando dos seus lindos olhos...Sequei-os com meus beijos e meus afagos...
Murmurando ela me falou: Roberto é? Sim, Roberto – respondi!
Ela me olhou ternamente e disse: Eu não resisti e olhei seus documentos, você não é Roberto!...Calei-me, pensando em alguma desculpa, mas ela concluiu: Sabe, a minha mãe ainda conserva sobre seu criado mudo, num velho porta-retrato, exatamente a sua fotografia, MEU PAI!...
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MENDIGNO
Atenção:
Este é um conto e qualquer semelhança com fato acontecido na vida real terá sido mera coincidência e são fictícios os nomes dos personagens.
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