Limpída a tua mão,
acariciava aguda
a fruta em caroção.
Quedava-se muda
na minha erecção...
Rigorosa no seu maneio,
percorria o abocetado,
metia medo ao receio.
Olhava-a ananasado...
Numa cristal ablução,
deixei-me percorrer...
absourada doação,
no falo a engrandecer...!
Fresco sabor a melão
acusou o meu ser.
Precisava da tua língua
para me fazer gozar!
Salpicaste-me sem míngua,
doce a bombardear...
beijaste-me a pontinha,
senti um suave formigar,
tal qual unhinha
a esmiuçar...
Vai fundo, danadinha!
Urrei eu a suplicar.
Abriste-te então todinha:
pude finalmente, em ti penetrar...
Fiz-me em ti, louco amante,
voluntário, deixei-me cristalizar!
Elvira:)
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