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Poesias-->ZERO À ESQUERDA -- 24/08/2010 - 10:49 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


É funda a minha tristeza

Nesta labuta errante,

Pois eu vivo de incerteza

Nesta dor implante.



Já fui aluno prodígio

Nesta viagem material;

Mas não pedi litígio

No castelo do teu mal.



Sofro nesta desventura

De não ser o que sei,

Pois vislumbro a procura

No vulto que amei.



Meu instante de alegria,

Eu perdi no teu asfalto.

Eis porque esta sangria

Do meu edifício alto.



Se hoje eu sou um imbecil

É porque eu me errei

Neste estrondo vil

Da verdade que eu sei.



Tive a bunda estelar

Desfazendo o meu orvalho,

Pois estava solta no ar

Uma carta de baralho.



Sou o defunto, que vivo

Mistura-se na alucinação,

Pois sozinho eu revivo

O amor do coração.



Talvez eu sofra inibido

Em lágrimas contidas;

Mas sorte eu tenho tido

De ter dezessete vidas...



(por Fernando Pellisoli)

























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