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Poesias-->LUZES DA ETERNIDADE -- 23/08/2010 - 22:56 (FERNANDO PELLISOLI) |
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Ofuscam e rebrilham
Os meus pensamentos turvos e alienados,
De um poeta alheio e sem discernimento algum
No que tange à Economia.
Os meus mentores espirituais
De uma naturalidade indispensável ao gosto
Penetram no meu olhar profundo.
Sou a alegria indesfrutável
Que ficou escondida nuns 910 da Sá Ferreira
[no bairro de Copacabana...
Sou o desânimo
Ruidosamente desolado sobre a cama desfeita
De realidade de sonhos dispersos,
Duplamente disfarçados de demolições dúbias
Debilmente destruídas...
E é justamente nas luzes da eternidade
Que eu encontro a força de vontade na tolerância
De me ajustar à minha ânsia:
Sou um poço de saudades ablastêmicas
[de um amor distorcido no tédio...
II
Represento a falange dos espíritos
Na eloqüência da minha voz poética dilacerada,
Desbravando os caminhos da vanguarda,
Munido de intensa transcendência.
Sou o descuido das famílias intolerantes
Desgovernando o trajeto visceral do breve louvor
Das madrugadas frias e assustadoras...
E nem me lembrem das dores dos meus calos
No obscuro dos meus abalos
[frívolos e inabaláveis...
III
Não há nenhuma mensagem
Que distorça a realidade inútil das coisas
Que a política teima em fazer:
Somos apenas marionetes nas mãos inescrupulosas
De um poder caduco e obsoleto.
Tragam-me a descarga da privada
Pra eu detonar a debilidade demagógica
Dos podres poderes...
O meu anjo de guarda me diz:
[ - “o tempo está se reciclando...”
(por Rafael Gafforelli)
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