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Poesias-->EXORCISMO -- 19/08/2010 - 10:08 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Coabita dentro de mim

Esta força maléfica de inconseqüência azul,

Onde eu traço o meu triste fim

Aqui no meu Sul...



Como é sempre insuportável

Esta vida pavorosamente inútil e desumana,

Como uma lanterna imprestável

Que de mim emana...



Sai de mim encosto

Desfigurando a minha felicidade sadia,

Pois quero voltar ao meu posto

De poeta que procria...



Quero respirar fundo

Esta minha poesia dramática e dilacerada;

Mas não quero viver neste mundo

Desta sorte decepada...



Atravesso o Oceano

Com o meu espírito louco pedindo socorro,

Pois neste meu início de ano

Eu quase que morro...



O corpo está pesado

Nesta desventura demoníaca dilacerante,

Pois este espírito desalmado

É vil e suplicante...



Eu estou convencido

De que esta minha melancolia angustiante

É desfeito deste espírito bandido:

Quero ir mais adiante!



II



Não quero nenhum padre

Exorcizando o latifúndio do meu corpo febril;

Mas os biscoitinhos da minha comadre

Eu como mais de mil...



Ó meu anjo de guarda,

Estou, literalmente, no fundo do meu calabouço.

Mas não preciso usar nenhuma farda

Pra ouvir o que eu sempre ouço...



Não sou ambicioso,

Mas eu quero a liberdade nos meus desencontros.

Talvez eu precise ser mais audacioso

No limiar dos encontros...



Atravesso esta escuridão

Nas alamedas infernais desta dramatização,

Pois sobreviver nesta minha solidão

É quase a histérica fascinação...



Sou poeta da loucura.

E este espírito maluco que me acompanha

É o enxerto da minha improcura

Nos tordilhos da minha campanha...



(por Fernando Pellisoli)



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