Em breve perpassarão 32 anos sobre o promissor dia abrilino e, afinal, 32 anos decorridos, vistos daqui, até nem são muito tempo.
Hoje, em babélica e propositada confusão, rebaixam-se e conspurcam-se impunemente personalidades com impoluto comportamento social.
Nos recentes 90 dias passados, desta feita, entre o montão de dejectos de que são lídimos e inequívocos responsáveis e gestores, sem pejo algum, os ditos da "esquerda" que de imediato volvem à "direita-em-frente-marche", fartaram-se de vituperar em nome de Portugal, como se os portugueses fossem cair num atoleiro em desnorte se porventura elegessem um líder digno, cujo currículo estava acima de qualquer ínvia suspeita, uma pessoa que pode erguer as duas mãos e abri-las tranquilamente.
Os "imbecis-do-microfone-na-mão", cambada de irresponsáveis de cegueira a qualquer preço, incessantemente, aguilhoaram quanto puderam o cuspo lodoso. Admiravam-se até quando os lacraus decidiam conter-se perante o exagero da desfaçatez.
O povo português viu, ouviu, sentiu e interrogou-se como era possível a "esquerda" borrar tanto os dedos a limpar o traseiro. Dado o mau cheiro e a masturbação extrema - cinco contra um - estando eu neste momento a olhar prás minhas engelhadas mãos, exclamo:
- Apre, caramba, ao longo de toda a minha vida, por mais que me saciasses o corpo e o espírito, nem com as duas mãos consegui vencer-te: Heureca... Ainda restas milagrosamente de pé!...
António Torre da Guia |