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Artigos-->U-zine (8) -- 24/12/2002 - 04:04 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Puxa, quase não consigo mais respirar. Nunca imaginei que esta minha work in progress fosse me absorver dessa maneira. Cancelei todos os meus compromissos natalinos, revelhão, tudo. Sou todo olhos, enquanto vou metendo os dedos. No teclado, é claro! Verdade que às vezes meto os pés pelas mãos, mas ... Com vocês, o meu, o teu, o nosso "U-zine (8)". Tenham uma instrutiva leitura.



__________________________







1

Preocupante: "O teu clone me violou hoje com o seu nome [...]". Encafifante, em texto que li com enorme interesse e atenção, o adjetivo "benevolento". Deve ser a boa-vontade que se manifesta mui lentamente.



[Depois, alguém viria me alertar para a existência de neologismos, visando a patiti-patatá patati-patatá. Fiquei pasmo.]







2

"Quem tem Deus no coração não tem medo de assombração!" é o título com que se promove uma cordelista emergente, Aline Dremir. Te arrenego, dá calafrio e calaquente! Queru vê drumir cum barui dessi, sô!



[Quando eu leio cordéis , não consigo resistir, acabo mimetizando. Sabem a "coisa" do popular, do puro, do telúrico?]







3

Se Jeovah vai mesmo revelar tudo sobre a mulher, que o faça de mil novecentos e tampinha de rolha a mil novecentos e boquinha da garrafa. "Obrigado Jeovah!", exclamarão, alto e bom som, poetizas regozijantemente satisfeitas.



[Eu estava mesmo só esperando uma boa oportunidade para usar essa expressão que criei: mil novecentos e boquinha da garrafa. Não tenho por que ser modesto, ela é perfeita!]







4

Anda meio escondido? Quer ter mais visibilidade? Seu texto não está sendo lido? Quem sabe faz a hora, não espera acontecer? Então o negócio é aplicar aí a tal da módica quantia.



[Olha só uma idéia genial para os banners do site. A frase do Vandré daria um estofo literário a um investimento nem tanto.]







5

Não me canso de olhar bem firme para o binoclinho aí no alto, na esperança de que euzinho, um belo dia, apareça ali quase diluído na incalculável multidão dos invisíveis buscadores da palavra.



[Em outra ocasião, chamei a atenção dos utentes para o gesto "racialmente correto" do dito binoclinho.]







6

Não compreendo a preocupação com a idade dos utentes. Afinal, não somos a Folha de SP, a beleza é algo interior, a literatura vem de dentro e o espírito é que precisa ser jovem. Encheram bem o bule? [Trad.: Tá ligado?]



[O Bussunda já disse que beleza interior é bom pra igrejinha de Ouro Preto, eu sei. Mas quando me perguntam a idade, eu perco totalmente as estribeiras, falo o que vem primeiro na boca.]







7

No meu Kindergarten, tão difundido era o sânscrito entre os pequerruchos mais sapecas, que foi proibida a sua prática. Nesse momento, passaram a surgir pândegas inscrições em reto-românico nas paredes da casinha.



[Dos quatro idiomas falados na Suíça, já dominávamos, na época, o italiano, o francês e o alemão. Só nos faltava mesmo esse idioma minoritário, o reto-românico. Fomos à luta. Valeu. Descobrimos que ele faz justiça ao nome que tem, sendo mui apropriado para as nossas manifestações regressivas, tão daquela nossa tenra idade.]







8

Pra que anunciar textos no quadro neste período? Pastores, reis magos, papais-noéis e renas estão super-hiper-ocupados. E o resto da população literariamente ativa cuida do peru, que ninguém é de ferro.



[Algumas horas depois, o quadro seria invadido por uma distinção que, confesso, não entendi, entre "peru" e "periquito". Quem não gosta do primeiro, fica com o segundo, sei lá. Meio confuso.]







9

Dileto 2003, prometo reprimir meu ego "inflamadinho", ser mais "benevolento" para com "mindingos" e "fomintos", sem desdenhar dos corifeus [corifeias] e acólitos [hm! hm!] da minuta do projeto de reforma do etc. etc.



[Me veio à memória um tempo em que um ajuntamento de pessoas era chamado, na gíria, de "inflamação". Proponho uma definição imbatível para este quadro de atritos : uma "inflamação" de "egos inflamadinhos". Que tal?]







10

Desafio a nobre Milene a ler, sem encher de lágrimas os seus olhinhos lingüisticamente benevolentos, um texto chamado "Carta a Darlana e Waldomiro". Manteiga derretida que é, não chegará às últimas linhas.



[Quando redigi este recado, eu ainda não tinha lido o jingobelizante e milenar poema "Por que o Natal?" Geeente, que coisa mais linda mais cheia de graça é ela menina que vem e que passa... Desculpem, tá? Eu me deixei levar pela emoção. Escapou a marcha de uma vez.]







11

O reacionarismo panaca pretende, uma vez mais, imprimir "seriedade" a este convívio. Quer que eu faça o "professor", caricato e babão como todo bom tacanho incapaz de autocrítica. Tô fora!



[Normalmente, no meu dia a dia, ou melhor, no meu noite a noite, ao ouvir a palavra "professor", dou de ombros, faço como se não fosse comigo, para não dar margem a interpretações levianas. Dou às de Vila Diogo, saio de fininho, à francesa, ou me escafedo e pronto. O problema é que alguns se sentem tão bem como "alunos", que ficam sendo "alunos" a vida inteira. Haja! Será que expliquei alguma coisa?]







12

Cf. "Mário e Luiz" e "Sogra que vai", de RENATO ROSSI, em crônicas . Duvido que não vão querer ler tudo o que ele já publicou por aqui. Com RENATO ROSSI, o usina pode se considerar mesmo um site literário.



[Um despeitado ficou doido, doído, melindrado, phulo, p. da vida. Não entendi o que ele escreveu, mas minha intuição não falha, ele queria dizer: Por que não eu? Quando serei finalmente reconhecido pela crítica especializada? Confesso que fiquei com a alma no papo, mas... ]







13

É duro salvar internáufragos turrões e malagradecidos! A gente mostra o caminho das pedras, faz o que pode e o que não pode, mas eles insistem em se firmar na areia movediça da autocomplacência. Tchibum com eles!



[Há quanto tempo eu não usava essa palavra "internáufrago"! Não é ótima? E essa expressão "na areia movediça da autocomplacência"? Não matou a víbora?]







14

Mas o Dr. Freud explica, com toda certeza, uma série de outros fenômenos aqui observáveis: a escolha de certos pseudônimos, por exemplo.



[Se Freud ainda vivesse, certamente estaria atento ao nosso paúl cyber-usineiro. Talvez concluísse que a moderna tecnologia (negritos, itálicos, links, etc.) não faz senão dar novos contornos ao fenômeno do ato-falho, que ele só conheceu em sua réles tessitura verbal. Apelaria talvez para Lacan, Derrida, a filosofia clínica, Bahktin, a "coisa" da desconstrução, sei lá.]







15

Na maior parte dos casos, é bem verdade, colocar o próprio nome em lugar do pseudônimo não vai acrescentar nada. É isso aí mesmo. Azar de todo mundo.



[Melhor não mexer em time que está pelo menos empatanto o jogo, não é mesmo? Fugi à tentação de usar a expressão: empata-foda. Fica pra outra ocasião.]







16

Raymundo Silveira explica: " Masturbação Compartilhada é aquela [denominação] que se me afigura a maisadequada, pelo simples e evidente motivo de se tratar, nada mais, nada menos, doque disso mesmo". [sic]



[Um texto que reputo excitante. Mexeu comigo de verdade. Trouxe-me ao espírito a seguinte questão: E se Madame Natasha resolvesse dirigir o seu monóculo para a vasta produção usineira? Diria que tudo aqui parece construção e já é ruína, coisas desse tipo?]







17

Não que eu não goste de "a corda e a caçamba", mas, em se tratando de insinuações tipo Batman & Robin , conheço outra expressão bastante enfática (anotem aí): "o cu & a carrrça".



[Um leitor, exigente e castiço, me perguntava a seguir com inteira propriedade: "E o que é que tem haver (sic) o cu com as calças?"]





________________________





Nota bene [o que será que é isso mesmo?]:



Alguém já quis saber quando pretendo retornar às minhas "Reflexões Usineiras". Vejam bem, aquele foi um outro momento, era outro o zeitgeist reinante, as referências estavam mais à vista, sei lá. Aquela "coisa" da direita/esquerda, sabe? O problema é que eu sempre fui uma pessoa sobremaneira voltada para o futuro, sabe? Tipo bye-buy, o que passou, passou, foda-se. Quero viver intensamente o hoje, a arte do agora agora, estão plugados? Em outras palavras: O usina é um ser vivo. O usina não pára. E eu sigo com ele, em comunhão com a comunidade usineira unida jamais será vencida... Ops! (risos) Tenho dito.
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