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Humor-->Teologia da Esculhambação (139) -- 15/06/2004 - 18:03 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amanhã, 16 de junho de 2004, comemora-se o centenário do dia de Bloom, o Blomsday, o 16 de junho de 1904, o da peregrinação de Leopold Bloom, Buck Mulligan e Stephen Dedalus (de "Retrato do artista quando jovem") pelo "centro da paralisia", que era como Joyce definia Dublin, a capital da Irlanda no início do século passado. Tanto que a abandonou em outubro de 1904, indo viver em Trieste, onde escreveu o "Finnegans Wake" e, depois, em Zurique, onde morreu em 1941.

Ler "Ulisses" ficou sendo uma empreitada para poucos. São 800 páginas divididas em 18 capítulos, cada um deles num estilo diferente.

A fama inicial do livro era a mesma que perseguia o casal Joyce, a da indecência. Dizia-se que era "um livro que pode ser lido em todas as paredes de banheiros de Dublin". Foi proibido na Grã-Bretanha e tachado de imoral pelos americanos. Entre nós, certamente por que se dissesse que era revolucionário, foi tachado de "bolchevismo cultural".

Já o capítulo inicial (calma, leitor, eu vou seguindo em frente, sem esmorecimento) é farto em anticatolicismo e anticlericalismo, com um humor que compensa, e muito, a luta acirrada contra os muitos obstáculos que se oferecem ao denodado leitor.

Pinçado à página 66 da 12a. edição da festejada tradução de Antonio Houaiss para a Civilização Brasileira (a 1a. edição é de 1982), deixo ao leitor um aperitivo:

"Adão antes da queda trepava mas não gozava."


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