Marionete, bufão de mentiras
Desabalada, castelo de cartas
Sorriso sombra, Pinóquio sinistro
De mãos já debruçadas sobre as arcas
Pé ante pé, vai rodar seu balaio
Nos joelhos dos desfavorecidos
Corrupção em desfaçatez, lacaio
Apunhalando incautos, aos pruridos
Ódio aos ventos, bradam suas hostes
Mas o bovino povaréu aquiesce
Seguem toada, elegendo postes
Manipulador, operando a peste
Tresloucado, gira ébrio pelos ósculos
Que o curral tem rei - e o nariz só cresce
para os desterrados
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