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Poesias-->27 - TROVAS -- 26/02/2010 - 16:47 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005777688205700
27 - TROVAS



Certos momentos da vida

São sinônimo de aflição

Chegasse a morte, era tida

Como a grande solução

--------------------------------



Esta luta que se trava

Entre o ser e o parecer

É a premissa escrava

No íntimo de cada ser

--------------------------------



Avistei num outro porto

As luzes do teu batel

Teu amor p’ra mim está morto

Louco fui, quando cri nele

--------------------------------



Se saudade alguma tinha

Quem m’a deu, tirou também

Não sinto saudade nenhuma

A não ser de minha mãe

--------------------------------



De aparência postiça

Assim o é tua vida

Pareces moça castiça

Quando tens, folha corrida

--------------------------------



Tangendo as cordas do bem

Tange amor, tange ternura

Tange igual amor de mãe

Respeito a toda criatura

--------------------------------



Quando a Deus pedi carinho

Ele, não me virou as costas

Escutou-me de mansinho

E, deu-me suas respostas

--------------------------------



Tem gente na contramão

Trilhando torpes caminhos

Semente que cai no chão

Descoberta não dá pinhos

--------------------------------



Da árvore caem as folhas

Da tua vida os dias

No fingir que não me olhas

Teus cabelos arrepias

--------------------------------





Adoro mais os teus seios

Que as imagens do altar

Quero por todos os meios

Ao pé deles poder rezar

--------------------------------



Teus seios são o altar

Onde faço as orações

E a seus pés quero estar

Em todas as ocasiões

--------------------------------



Sonhei sonhos que não tive

Vi o mundo mais humano

Às portas do céu eu estive

Não pude entrar. Foi engano.

---------------------------------



O Fanfarrão



Se lorotas tu me dizes

Não as vou acreditar

És cercado de mulheres

Sem uma para te amar

--------------------------------



Aí não há muito mais que dizer

Por que entre homem e mulher

Havíamos coabitado coibido

Tínhamos mexido no fruto proibido

--------------------------------



a guerra entre a Globo e Record

Tem um som de tom maior

Ambos usam a mesma túnica

Querem ser a melhor e, única

--------------------------------



Eis-me aqui ó solidão

Num ato de complacência

Buscando a integração

No limite da paciência



Eis-me aqui ó solidão

Pontuando outra vez

O meu pobre coração

Sofrendo outra revés

--------------------------------



Não tem no orbe um bem

Que ultrapasse o bem maior

De viver e ser feliz

Com saúde e amor

--------------------------------



Se tu não fosses do fado

Fadista eu te faria

P’ra puder cantar contigo

Aos pés da virgem Maria

--------------------------------



No caminho uma surpresa

Que a vida te reservou

Coloca as cartas na mesa

A tua hora chegou !

--------------------------------



Da árvore caem as folhas

Da tua vida os dias

Fingindo que não os olhas

Fazes deles alegorias

--------------------------------



A água doce que os rios

Despejam no mar sem parar

Não tem o condão nem tem brios

De o oceano dessalgar

--------------------------------



Corri o mundo à procura

Do amor de uma mulher

Só agora percebi

Que a deixei onde parti

--------------------------------



Por amor ao teu pecado

Eu tornei-me pecador

Ambos fomos enfeitiçados

Pela procura de amor.

------------------------------



Deixa passar a tormenta

Que tolda teu coração

Verás que o que o atormenta

Não tem a menor razão

--------------------------------



A chuva que vem do alto

É uma benção Divina

Limpa a sujeira do asfalto

Com água pura, cristalina.

--------------------------------



Não se iluda minha gente

Com promessas vantajosas

É preciso ser prudente

P’ra sair das enganosas



São Paulo, 25/09/2009

Armando A. C. Garcia



E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Site: www.usinadeletras.com.br

27 - TROVAS



Certos momentos da vida

São sinônimo de aflição

Chegasse a morte, era tida

Como a grande solução

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Esta luta que se trava

Entre o ser e o parecer

É a premissa escrava

No íntimo de cada ser

--------------------------------



Avistei num outro porto

As luzes do teu batel

Teu amor p’ra mim está morto

Louco fui, quando cri nele

--------------------------------



Se saudade alguma tinha

Quem m’a deu, tirou também

Não sinto saudade nenhuma

A não ser de minha mãe

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De aparência postiça

Assim o é tua vida

Pareces moça castiça

Quando tens, folha corrida

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Tangendo as cordas do bem

Tange amor, tange ternura

Tange igual amor de mãe

Respeito a toda criatura

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Quando a Deus pedi carinho

Ele, não me virou as costas

Escutou-me de mansinho

E, deu-me suas respostas

--------------------------------



Tem gente na contramão

Trilhando torpes caminhos

Semente que cai no chão

Descoberta não dá pinhos

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Da árvore caem as folhas

Da tua vida os dias

No fingir que não me olhas

Teus cabelos arrepias

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Adoro mais os teus seios

Que as imagens do altar

Quero por todos os meios

Ao pé deles poder rezar

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Teus seios são o altar

Onde faço as orações

E a seus pés quero estar

Em todas as ocasiões

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Sonhei sonhos que não tive

Vi o mundo mais humano

Às portas do céu eu estive

Não pude entrar. Foi engano.

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O Fanfarrão



Se lorotas tu me dizes

Não as vou acreditar

Estás cercado de mulheres

Sem uma para te amar

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Aí não há muito mais que dizer

Por que entre homem e mulher

Havíamos coabitado coibido

Tínhamos mexido no fruto proibido

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a guerra entre a Globo e Record

Tem um som de tom maior

Ambos usam a mesma túnica

Querem ser a melhor e, única

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Eis-me aqui ó solidão

Num ato de complacência

Buscando a integração

No limite da paciência



Eis-me aqui ó solidão

Pontuando outra vez

O meu pobre coração

Sofrendo outra revés

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Não tem no orbe um bem

Que ultrapasse o bem maior

De viver e ser feliz

Com saúde e amor

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Se tu não fosses do fado

Fadista eu te faria

P’ra puder cantar contigo

Aos pés da virgem Maria

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No caminho uma surpresa

Que a vida te reservou

Coloca as cartas na mesa

A tua hora chegou !

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Da árvore caem as folhas

Da tua vida os dias

Fingindo que não os olhas

Fazes deles alegorias

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A água doce que os rios

Despejam no mar sem parar

Não tem o condão nem tem brios

De o oceano dessalgar

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Corri o mundo à procura

Do amor de uma mulher

Só agora percebi

Que a deixei onde parti

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Por amor ao teu pecado

Eu tornei-me pecador

Ambos fomos enfeitiçados

Pela procura de amor.

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Deixa passar a tormenta

Que tolda teu coração

Verás que o que o atormenta

Não tem a menor razão

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A chuva que vem do alto

É uma benção Divina

Limpa a sujeira do asfalto

Com água pura, cristalina.

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Não se iluda minha gente

Com promessas vantajosas

É preciso ser prudente

P’ra sair das enganosas



São Paulo, 25/09/2009

Armando A. C. Garcia



Visite meu blog: http://brisadapoesia.blogspot.com

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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