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Poesias-->FELIZ ANO VELHO E INFINITO ANOS NOVOS! -- 05/01/2010 - 20:36 (BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FELIZ ANO VELHO E INFINITO ANOS NOVOS!

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Não temos o almejado em nenhuma hipótese de nossa caminhada, então, caso não estejam ultrajando os meus limites... vou tolerando a convivência com esses indivíduos um tanto inconstantes em seus humores ou falta deles!



Nasci neste ano com 46 anos e quase um senil, mas ainda, resistente para usufruir coisas boas da vida e que o tempo me possibilitar!



Continuo sobrevivendo às vivências que os olhos suportam em face dos ciscos que tenho chamado de saudades e embora eles incomodem muito... não sofro mais do que o sentir do transporte das pedras em que eles se transformam!



Tenho inserido essas mesmas latejantes entrelinhas no meu contexto simplório de ver e de sentir o tempo de vida que me resta e que não sei quanto tempo será, mas, independente do tanto, sei que tenho que primar pelo quanto... o quanto ele é significante para um individuo que vive criando alegrias mesmo falando das tristezas e da solidão!



Deste amontoado de letras que me traduzem inteiro tenho uma única alternativa de vida: viver feliz, independente de outros seres, de coisas, de tempo, de papeis sociais!



Por isso grito, rezingo, clamo, peço desculpas, apesar de não conseguir perdoar ainda (pois isso é prerrogativa Divina), mas persisto para não incorrer no mesmo erro!



Posso passar num mesmo lugar infinitas vezes e conviver com situações similares a todo tempo, mas prefiro ver tudo isso como cenário novo!



Concluo que nasci com a obrigação de merecer do Criador uma nova oportunidade para abrir os olhos, dar as mãos, enxergar o que os insensíveis não conseguem visualizar a despeito de estas sutilezas serem enormes, mas, poucos têm atitude para tocá-las e vou tocando a vida, e tentando não desmoronar estas sutilezas quase intocáveis, mas sensíveis aos meus olhos e à minha alma!



Vou construindo o meu castelo de sonhos, quase irrealizáveis, mas que tenho apalpado todas as vezes que recebo a dádiva de abrir os olhos e ver a luz, sentir os meus passos sobrepesados com o corpo quase senil, mas lúcido com as suas insanidades de amor e de amar, de alegrias, de esperança, de tentativas de acertos, mas de vida vivida intensamente sem os temores dos nãos e, também, dos sins!



Sigo absorto... mãos limpas, embora a alma esteja tangida pelos desencontros e tingida pelas saudades do que não fora concluído, mas que tem a possibilidade de me abrir os olhos com um suspiro ofegante de manhã, com um abraço de sopro de vida anunciando assim:

acorde poeta que o dia lá fora está lindo,

desperte para a vida e não deixe a desesperança tocar seu peito quase incomensurável e, tampouco, se contagie com essa massificação de letras tortas que tanto pesam, mas que nada significam para a leveza das almas, por isso, é hora de abrir os olhos, agora os da alma!



Veja todos,

aperte o passo para a corrida do seu abraço,

abrace a vida... Ela será sua eterna companheira, então, é isso que eu faço todos os dias pelas manhãs quando Deus me concede a alegria de renascer!



Sou novo todos os dias e serei assim até o derradeiro sinal de luz que Ele me outorgar e tendo a certeza que a alegria é o resultado que eu consigo reproduzir da minha alma infinita e imortal!



©Balsa Melo

05.01.2010

Brasília - DF



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