Considero que o indivíduo em exercício de dignidade normal possui a maravilhosa reunião de sentidos impossível de préviamente controlar por outrem, e isto acumulando a percepção de que alguém lhe aprecia e vigia os actos. Tem mesmo capacidade para aplicar os hábitos no momento azado em que pretende algo completamente díspar e infinitamente por aí fora consoante o tempo lhe proporciona mão absoluta sobre as suas capacidades.
Enunciei para chegar aqui: Entre as partes é impossível esquecer aquilo que faz doer.
O "doer" aqui é pesado e nada tem a ver com dor e leviandade.
Esquecer?!... Fazer por esquecer?!... Como?! Pelo menos a mim a vida ainda hoje me demonstra fortemente que é impossível.
Pode-se sim, quanto a mim, recorrer ao balanço de "sufragar", no que verta com "favorecer" a atenuação da dor, e isto através de outros motivos que nos proporcionem interesse e distração.
Se há indivíduos que esquecem?!... Isso, considerando o que no início expus... Depende da base sentimental de cada um.
Eu estou convicto que aquilo que deveras dói, mói, remói, cicatriza mas deixa sempre a inquietação da mazela. É aqui que os humanos se devem respeitar mais do que nunca. Sufraga, favorece o abrandamento da nuvem da mágoa.
Uma frase curta que dá pano para mangas de gigante.
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