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Poesias-->PROSA -- 07/12/2009 - 17:00 (MIGUEL EDUARDO GONÇALVES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





MORDENDO A ESPÁDUA

É preciso ter caráter muito vil! De novo a dissimulação?
Queria que fosse ao menos ciumento, ser desdenhoso, que se fosse útil, perceberia.
Há momentos em que tenho vontade de gritar: a franqueza me faz amante!

Ofereci-me a esses lábios...
Não se trata de dissimular, pessoa estranha, mas de sentimentos.
É um tato que falta a você, por isso nada percebe.
De pulsos cerrados, olhares desencontrados!
Idéias venenosas sempre atravessam o seu espírito,
e despertam o menino amedrontado, a menina torturada.
Amantes também podem mentir, mas, sem nenhum gesto,
nenhuma palavra, como se mentissem insensivelmente.
Jamais carícia alguma será suspeita, saiba que a sinto deslizar pela garganta,
sem qualquer entrave, desce como água da fonte, mistura suave
que a muitos tortura, mas é contato que me faz brotar.




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