Não quero a liberdade de ser livre, apenas. A liberdade de ir e vir. De procurar emprego. E não achar. Não quero a liberdade de escolher, somente. De votar.
E não ser representado. Não quero ver o meu eleito, de fato e de direito, mudar de lado. Trocar de partido. Sinto-me enganado. Sinto-me traído. Ignorado. Não gosto de camaleão político. Que muda de cores. Ao sabor de interesses. Em troca de favores.
Sou transparente e simples.
Não quero qualquer mudança. Mas, apenas, as mudanças prometidas. Que me cativaram. E não as que chegaram. Para isso é que escolhemos os candidatos. Que nelas acreditaram. Sem bravatas. Sem fanfarrices. Sem tolices. Não quero a liberdade de promessas futuras. Já fui paciente. Estou apressado. Sou do presente. Trago o passado na mente. Como um aprendizado. Acumulado. Não quero qualquer futuro. Sou do futuro esperado. Que acontece. Não do futuro eternizado. Que nunca aparece.
Não tenho mais tempo pra ser enganado. Já fui no passado. E estou sendo no presente. Vamos ser livres, realmente. Não subjugados. Não quero a liberdade de dizer isso ou aquilo. De dizer e não fazer. De prometer, desde que;
E coisas do tipo “salvo se; a menos que”; O Brasil precisa da gente. Que tenha pressa; e o que fazer. Fazer agora, o ajuste. Sem demora. Não há mais tempo a perder.
Não podemos errar o chute. Bola pra frente. Com fé em Deus, primeiro.
Que, além de brasileiro, a Ele pertence o futuro.