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Humor-->De leão em leão, a Seleção sofreu um apagão! -- 11/06/2001 - 12:22 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Inicialmente, foram os “leões africanos” (Camarões), que botaram nossa Seleção de futebol para correr de Sydney, nas Olimpíadas de 2000. Na chegada ao Brasil, o técnico Luxemburgo foi abocanhado pelo leão da Receita. E quem foi chamado para conter a fúria dos futuros leões de além e aquém-mar? Leão.

A Seleção brasileira de futebol conseguiu se superar, seguidamente, nos últimos tempos, e sempre para pior. Perdeu a primeira vez na história para o Equador, em jogos pelas eliminatórias para a Copa de 2002, depois de já ter perdido na competição para o Paraguai e o Chile. Na recém-finda Copa das Confederações, nossa Seleção, a duras penas, conseguiu arrancar um 0 a 0 do Canadá e outro 0 a 0 do Japão, perdendo, finalmente, para um combinado australiano por 1 a 0.

Conhecida naquele torneio como “Seleção 0 a 0”, Leão saiu-se com esta: “Jogamos bem, a falta de gols foi apenas um detalhe”. É como se tivéssemos comprado um ingresso para ouvir Pavarotti e este, na noite da apresentação, desse o show de sua presença em público, enquanto o locutor falasse que o tenor estava impossibilitado de cantar, por estar com inflamação na garganta.

Do jeito que a coisa vai, daqui a pouco Tonga e Samoa, que levaram em conjunto 60 gols da Austrália nas eliminatórias da Copa, também irão “engrossar” com o Brasil. Se bobear, nossa Seleção irá competir com o Íbis, de Pernambuco, que ganhou fama e até inclusão de seu nome no Guinness, por não ganhar de ninguém e ser o pior time de futebol do mundo.

Para se ter uma idéia, o Íbis não venceu uma partida sequer de 1978 a 1984. Em 62 anos de existência, sofreu 3.550 gols e marcou 72, uma média de 1,1 por ano. Depois que Samoa Americana levou 31 gols da Austrália, o Íbis deve estar indo para o divã, humilhado e com o orgulho ferido, com crise de identidade, já que seu maior “feito” foi uma derrota de 13 a 0 para o Santa Cruz.

Mas, como íbis é nome de pássaro, quem sabe nossa Seleção possa se tornar uma fênix, renascendo das próprias cinzas. Para chegar a essas cinzas, haja lenha para queimar tanta bandalheira e corrupção que afetaram mortalmente nossa Seleção, com dirigentes atolados até as fuças em denúncias feitas pela CPI.

Depois dessa fase leonina, será que chegou a hora de chamar de volta o velho “lobo” Zagalllo?


P.S.: Zagalllo passou a ter três eles, depois da conquista de mais um tricampeonato pelo Flamengo.
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