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Cartas-->Guerra e PAz -- 14/10/2003 - 22:26 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

GUERRA E PAZ

A paz, o puro branco, eu vi pulsando
No coração de pureza das crianças
A cor do futuro estava ali presente
Um futuro verdejante de esperanças
Envolto em sonhos, mágicas e utopias
De todas as cores e de muitas fantasias
No brilho dos olhos e das tranças

O amor ao próximo e às liberdades
Um mundo de paz eterna se previa
As flores, os campos, os rios, os mares
Tudo era motivo de muita alegria
Montanhas gigantes no alto da serra
A paz e o amor jorrando na terra
Toda a esperança que acontecia

Não demorou e as crianças cresceram
No inicio do negro, com a escuridão
Homens e mulheres que se dividiam
Entre os pedaços daquela explosão
A fome, a dor, o sofrimento, enfim
As flores mortas, enfeitam o jardim
E abrem espaços para a solidão

Agora são cinzas, só restam escombros
Um resto de tristeza em cada coração
Não há destino, não se arriscam rumos
A luz já não brilha, escureceu a razão
Não há mais porque, contente sorrir
Nada se espera, não há mais porvir
Sombras e lágrimas enfeitam o chão

O vermelho do sangue escorre pelas ruas
O líquido do inocente jaz derramado
Transborda o rio negro da vingança
Simbolizando a morte de um passado
Quem um dia foi verde e que foi criança
Que teve sonhos, e guardou esperança
No coração em segredo bem guardado

Hoje a criança não é verde, amadureceu
Seu coração vazio está seco e petrificado
Asfixiado em lágrimas; não mais sorri
Se sente só, sem esperança, injustiçado
Só espera a hora de também morrer um dia
E abandonar seus sonhos e a ousadia
De ter nascido, e ser menino, e ter sonhado

Com um mundo de paz, sem violência
De muito amor, justiça e liberdade
Para gozar a vida com seus mil amores
Desde criança, bem no início da puberdade
Acostumou-se a sonhar com outro mundo
Que só conheceu em pensamento profundo
Hoje é descrente de toda a humanidade

A guerra, é própria dos adultos, inconseqüentes
Que se realiza em meio ao desamor e a descrença
Nem sempre justificáveis os seus argumentos
Que são falsos, ambiciosos, de nascença
Que não se importam com a paz, que é criança
Que trazem , no coração, a paz e a esperança
Como receita para o amor, como fermentos

Brasília, 14 de outubro de 2003



















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