A Sombra Iluminada
Paulo Nunes Batista
À memória de Silvino Olavo
Não a sombra que tenho, a de costume,
mas a sombra que sonho, essa que invento
e vive acesa no meu pensamento,
pois todo o ideal do meu fanal resume.
A sombra que protege esse alto cume
de meu exacerbado sentimento.;
a sombra a que me entrego 100%
a cada extremo grau de auto-ciúme.
A sombra, essa do sonho iluminada,
que torna minha noite enluarada
e faz risonha a dor de cada dia.
A sombra, de saudade revestida,
que vem de além da morte, além da vida
ungida da beleza da Poesia.
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Anápolis, 15-9-2004
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