Desconecta-se
o mundo real
e então se estabelece
a luz difusa
nos olhos.
O corpo em acorde
destoante,
o cérebro em escalas
rápidas,
as sensações,
em pizzicato.
Procuro solfejar
em ritmo,
a-cal-mar e quatro,
um e res-pi-rar,
des-can-sar e quatro,
Ca-de-eu e quatro
e solfejando
desconecto a mente
e respiro fundo
e canto
em acalanto
e alto
em contralto
e canto tanto
que me encanto.
Feito cobra.
Tita
29/08/08
http://cristinaanconalopez.blogspot.com/
|