Há um canto no ar, um poema a lapidar
Uma estrela cadente a cortar o meu céu
E se expande em luz, toma todo o meu ser
Desfaz o meu corpo, neste nosso sentir...
Ser só tua... Feliz... Nua!
Em teus braços a rolar, pela imensidão
Desta onda suave, quase tocante...
E no teu corpo, gigante de prazer
Na magia de um carinho que me dilacera o peito
E se traduz no pranto, tão doce e cálido
Que molha meu rosto, deixando na boca
Um gosto de amor
Amor... amor... amor...
No milagre infinito
Este doce querer... Quase me tortura!
Meu ser transfigura e me faz levitar...
E qual andorinha, quero teu verão
Fogoso e fervente, esse toque latente
A me enlouquecer
Ama-me... por favor!
Não me deixes nunca
Que eu morro de amor...
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