Querida Socorro, meu texto não critica o Waldomiro, embora eu não abra mão de criticá-lo, se for o caso. Procuro sondar que ele queira a Usina funcionando, como no sistema utópico de governo, conhecido por Anarquismo. Anarquismo não é desordem, escrevi, mas convivência com ausência de governo (no caso, de ingerência).
Meu texto não defende o Waldomiro também. Prima por uma série de interrogações, visando à compreensão da Usina. Não tenho conhecimento de que exista alguém interessado em destruir a Usina, site NÃO-INUME À CRÍTICA. Do meu ponto de vista, a propalada não interferência é falácia pura.
INTERFERIU NO CASO TORRE DA GUIA - E AINDA PRIVILEGIOU A MINORIA CONTRA A VONTADE DA MAIORIA. Ou há quem esteja disposto a convencer-me de que a maioria aprova o comportamento desordeiro do português? A favor dele há quantidade que se conta nos dedos de pé de pato. Basta correr os olhos nos títulos da Usina. Mas o sujeito é imposto aos demais de modo autoritário.
Gosto de paz, querida Socorro, mas, por ela, não entrego ética, moral, decência... O discurso do "fique quieto, deixe, contribua..." só é bom para perpetrar-se o descaramento. Não se faz paz com humilhação ou auto-humilhação. Ou será que eles têm direito de esculhambar e eu não tenho o de reclamar?! Você, minha querida, lê o que é escrito por essa gente torpe? Pediu para eles pararem...? Condenou a desordem desses usuários? Por que só escreve para mim? Não há outros que protestam também? Não merecem carta?
Será que a solução para os problemas é as pessoas se submeterem, sem reclamar? Se acha que não é assim, estão publique uma carta no Quadro de Avisos, condenando a virulência dessa gente. Se acha que o problema são os protestos e não os problemas, publique também. A gente sempre aprende com os textos de pessoas inteligentes!