Nossos mortos
Não o estão.
Vivem em nós,
Nas nossas lembranças.
Nos sorriem
Aos lembrarmos
Dos seus rostos,
Nos fazendo sorrir,
Sentir saudades,
Chorar,
Res-sentir,
Perdoar...
Nos acompanham.
Cabe a nós os governar,
Dar a última palavra
Nesse diálogo estranho,
Negandos os maus destinos
Dos maus deuses,
Conferindo o último
Olhar de sentido.
---Gabriel da Fonseca.
---Às Amigas; À eSTrELA; 14/01/08; 1258. Série Methaphysika
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 15/06/2008
Código do texto: T1034919
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
|