Usina de Letras
Usina de Letras
45 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140817)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Filha Que Eu Quero Ter -- 20/05/2008 - 02:18 (Gabriel Da Fonseca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A filha que

Eu quero ter

Será a corola

Da paixão vívida

De um Grande Amor Vivido

Em minha vida.



Cumulada de amores,

Sempre exalará

Olores,

Como os exalam as flores,

As rosas.



Ela,

Formosa,

Mimada,

Mimosa,

Se chamará,

Odete

(Ou Rosa

Lux,

Ou Flora,

Ou Dolores,

OU Zuleica,

Ou Inês,

Ou Anna

Júlia

Ou Lúcia,

Ou Heloísa,

Ou Raquel

Lia,

Ou Vera,

Ou Sofia,

Ou Edith,

Ou Stela

Emília)

Gabriela

Fonseca

Soares

Neta.





---Gabriel da Fonseca & Stela Emilia (Formatação sobre Imagem)



--- Às netinhas de Stelinha, Heloísa e Anna Júlia; 05/04/07, 624, HyperPoema (HP).



http://toquinho.letras.terra.com.br/letras/49112/clipes-videos.html

Paulinho a Viola

http://vounessasp.terra.com.br/site/musica.asp?idMusica=15441

Toquinho - part. Jorge Ben



É comum a gente sonhar, eu sei,

Quando vem o entardecer

Pois eu também dei de sonhar

Um sonho lindo de morrer.

Vejo um berço e nele eu me debruçar

Com o pranto a me correr.

E assim, chorando, acalentar

O filho que eu quero ter.



Dorme, meu pequenininho,

Dorme que a noite já vem.

Teu pai está muito sozinho

De tanto amor que ele tem.



De repente o vejo se transformar

Num menino igual a mim

Que vem correndo me beijar

Quando eu chegar lá de onde eu vim.

Um menino sempre a me perguntar

Um por quê que não tem fim.

Um filho a quem só queira bem

E a quem só diga que sim.



Dorme, menino levado,

Dorme que a vida já vem.

Teu pai está muito cansado

De tanta dor que ele tem.



Quando a vida, enfim, me quiser levar

Pelo tanto que me deu,

Sentir-lhe a barba me roçar

No derradeiro beijo seu.

E ao sentir também sua mão vedar

Meu olhar dos olhos seus,

Ouvir-lhe a voz a me embalar

Num acalanto de adeus:



Dorme, meu pai, sem cuidado,

Dorme que ao entardecer.

Gabriel da Fonseca

Publicado no Recanto das Letras em 20/05/2008

Código do texto: T997023







Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui