Não encontro paz neste medo da hora que finda!
Asas da alma abertas,
mas os braços se contraem no efêmero espaço
que me prende!
São minutos indefesos que giram para marcar o
arrepio dos meus olhos por não se conterem quando os abro e não lhe vejo!
Sinônimos que declaram um tanto de dores sem
cura...
nas palavras que espremem a garganta,
mas não exprimem a cantiga que me entrega ao
seu corpo!
Desato o nó dos braços...
bracejo tentando criar espaço para iludir o
meu peito que pesa com o envoltório do sentido amor!...
Amor com as asas cortadas,
pois os sonhos são seus que distante não
imagina como andam os meus dias sobre a dura pena da saudade!
©Balsa Melo
16.05.08
ARES DO BRASIL