Nas tuas curvas
E nas de teus olhares,
Nestas tuas ondas
De teus olhares irradiantes,
Caminho, trilho,
Perambulo, vagabundeio,
Navego, vôo,
Viajo, turisteio
E derrapo.
Singro as águas
Das tuas pupilas,
Das tuas íris.
Me olho no espelho
De tuas retinas.
Mergulho em teus cristalinos.
Espio bem tuas meninas.
As janelas da tu`alma miro.
Nelas velejo.
A elas sobrevôo.
Nelas me perco,
Me acho,
Me ganho.
Com âncoras
Fundeio num gancho,
Me redescubro,
Tenho perdas, danos
Obtenho ganhos
Que guardo em ânforas.
-Gabriel da Fonseca
Às Amigas; À eSTrELA!.
Ctba., 300907, 1.° Aniversário do Poeta Gabriel da Fonseca, 1080, complmento ao Tuas Curvas (1076)
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 19/05/2008
Código do texto: T995744
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