É claro que
Não te mereço,
Nem sei fazer
Por merecer.
É claro que
Não sei te conquistar.
Se o conseguisse
Não saberia te manter.
É claro que
Você é um Presente,
Uma Gratuidade,
Uma Graça.
É claro que,
Quando o desejar,
Você vai embora
E me aBANDona.
É claro que
Terei horror deste escuro
E terror deste frio
Da tua pavorosa ausência.
É claro que
Sou homem-menino
Gigacarente de teus mimos.
Daí, me ame, please!
É claro que
Foram mais lágrimas
Que, pelo meu rosto,
Agora, rolaram.
Me Ame!
Please!
Please!
Please!
Às Amigas Reais e Virtuais, especialmente à eSTrELA, Amada Minha; Curitiba-Colombo, 17/10/07, 14:00h, n.º 1113.
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 05/02/2008
Código do texto: T847299
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
|