Usina de Letras
Usina de Letras
33 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62036 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10286)

Erótico (13562)

Frases (50444)

Humor (20013)

Infantil (5404)

Infanto Juvenil (4739)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140746)

Redação (3294)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6154)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Quatro vampiros na TV - Parte II (Final) -- 06/11/2002 - 17:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na 1ª parte de “Quatro vampiros na TV”, vimos o esforço de Dr. Murnau para derrubar Drácula nas escadas do Castelo, para que Nosferatu ocupasse um lugar mais alto nas pesquisas de sangue. Ameaças terríveis estavam para ser cumpridas, se o jogo sangüíneo não fosse rapidamente revertido. A PF (Pau e Foice) já estava pronta para investigar se Drácula havia enviado, ilegalmente, barris de sangue do Castelo de Park Beach para a Transuíça...



Porém, por azar e por culpa própria, Conde Drácula foi caindo nas pesquisas de sangue. Primeira chance para o cafuçu: junto com Conde Tasso, Conde Drácula assistiu a Seleção Felipenta perder para o Paraguai – logo no “Castelão”. Só podia ser maldição de Dr. Murnau. Quem é que disse que Dr. Murnau não tem parte com o tinhoso, o bode-preto, o cafuçu, o coisa-ruim, o rabudo, o capiroto? Segunda chance para o bode-preto: Conde Drácula espantou todas as moçoilas do Brasil que pretendia beijar, ao dizer que sua linda loira namorada de olhos azuis servia apenas para dormir com ele dentro do caixão... O sorriso de Dr. Murneau se abriu de vez, mostrando seus longos e afiados caninos tornados imortais pelo chargista vamp Angeli...



Mesmo Drácula caindo verticalmente nas pesquisas de sangue, Dr. Murnau não se deu por satisfeito. Mandou a lindérrima corregedora Anavamp investigar a vida de “Paul, the kid”, vice-vamp de Drácula, sobre desvio de sangue do FAT (Federação dos Assaltantes dos Trabalhadores). Sempre desvio de sangue! Nunca muda o assunto em Transbrasiliana!



Depois que Drácula se autonocauteou, e Vamp do Rio não conseguiu sair do porão do castelo, Nosferatu conseguiu a proeza de ir, com Chupa-Cabras, para a segunda rodada de sangue, que escolheria o próximo ocupante do Caixão do Planalto.



Durante o embate vampiresco da segunda rodada de sangue, Chupa-Cabras, o queridinho do reino de Transbrasiliana, passou a ser escondido dentro de uma redoma de vidro e proibido de participar de debates. A TV Po(l)vo foi a única emissora em que Chupa-Cabras garantiu que participaria de um debate, já que seu adversário não poderia fazer nenhuma pergunta, nem qual era o seu nome completo, ou qual era o apelido que vamp Briza lhe tinha grudado em 1989. Enquanto isso, algumas pequenas acusações que Nosferatu fazia na TV contra o partido de Chupa-Cabras, eram logo condenadas pelo TSE (Tanque de Sangue Eleitoral). Por exemplo, quando o programa de TV de Nosferatu apresentou imagem em que o presidente do partido de Chupa-Cabras (o “James Bond do Caribe”) dizia que os militantes do PT (Patota do Torto) iriam ganhar do adversário, tanto na porrada como nas eleições, ao mesmo tempo em que a TV mostrava também uma agressão contra o Govamp Covas feita por militantes ligados ao Torto, o o TSE concedeu direito do araponga chupar sangue na TV durante o tempo destinado a Nosferatu. Nada de constranger Chupa-Cabras, com insinuações indiscretas, como a ligação da Patota do Torto com os vampiros carniceiros das FARC, que todo dia promovem rodadas de sangue na Transcolômbia. Afinal, Chupa-Cabras, genuíno vamp nacional, caboclinho de poucas letras, não deveria ser humilhado em público com perguntas tão complicadas... Já tinham perguntado sobre a CIDE na primeira rodada de sangue. Vai que o vamp mão-de-porco (economista) pergunta o que é Coeficiente de Gini e Chupa-Cabras diz que gostou da canção de Vamp Chico: “Joga bosta na Geni”!



Assim, a TV Po(l)vo mostrou o “debate” do milênio, o debate que não foi um debate, mas um embuste tão grande que nem a imprensa, nem os vampevotantes se deram conta. Em vez de os dois vampiros fazerem perguntas um ao outro, o que se viu foi uma encenação teatral futurista de Dudavamp, que escreveu algumas abobrinhas para uma turma de vampiros zumbis lerem em público, como sendo perguntas que expressariam as dúvidas de cada um desses eleitores, ainda indecisos (!) na escolha do melhor vampiro... Um modelo de debate que Messiê Bush e Madame Clinton poderão adotar com sucesso nas próximas vampeleições Transamericanas – além de copiar nossos “caixões” eletrônicos de votação –, que deverá ser defendido a dentadas na garganta, especialmente por quem estiver na frente nas pesquisas sangüíneas.



Desta forma, o poderoso Nosferatu foi derrotado pelo simplório, capiau, jeca, caboclo Chupa-Cabras. Abriu-se novamente o largo sorriso de Dr. Murnau, mostrando os longos caninos afiados. Afinal, vencera seu vamp preferido, como muitos já haviam afirmado desde o início da vampecampanha eleitoral – inclusive este que escreve esta vampecrônica. Tão feliz Dr. Murneau ficou que contratou famoso chargista, Vamp Chico, para criar o “pas de deux” que dançaria com Chupa-Cabras... Em horário nobre da TV Po(l)vo, sob os olhares extasiados do casal vampe Bonner e Fátima, dançando abraçadinhos, de rosto colado, cochichos ao pé do ouvido, Dr. Murneau e Chupa-Cabras demonstraram uma intimidade que até então ninguém imaginara. Quando Nosferatu descobrir que foi traído por Dr. Murneau, seus olhos arregalados vão ficar ainda mais esbugalhados...



Antes de passar a faixa vampiral a Chupa-Cabras, Dr. Murneau convidou o novo dono do Caixão do Planalto para uma viagem à FMI (Federação da Miséria Internacional), na Suíça. Dr. Murneau queria mostrar a Chupa-Cabras o caminho das pedras, quer dizer, o caminho do sangue que é drenado da Transbrasiliana para a Transuíça.



A viagem de Dr. Murnau com Chupa-Cabras foi no Boeing-carcaça, de dois séculos de existência, que promove as transviagens do vampe-chefe do Caixão do Planalto. Só os dois, juntinhos, entre risadinhas e cochichos ao pé do ouvido, comemorando com champanhe na cabine do avião a performace do famoso “pas de deux”, que tanto sucesso fizera na Transbrasiliana. Só os dois, pois não havia lugar para ninguém mais viajar no “Sucatão”, sequer uma aeromoça para servir um “dessert” ou um uisquinho, porque caixas e caixas de títulos cambiais, promissórias e letras do Tesouro foram embarcadas, para tentar uma derradeira negociação na FMI, antes que a Transbrasiliana vire uma Atlântida e afunde nos abismos do Atlântico.



O “Sucatão” mal conseguira levantar vôo no Aeroporto de Transbrasília, tantas eram as toneladas de papel a bordo. Mas, Dr. Murnau sempre foi um bom piloto, o “Sucatão” tinha à frente um céu de brigadeiro, nada havia a temer. A viagem sobre o Atlântico foi tranqüila, o piloto automático foi ligado, Murnau e Chupa-Cabras aproveitaram para dormir o sono dos anjos.



Sobrevoando os Alpes suíços, Dr. Murnau veste seu pára-quedas e se prepara para saltar. Chupa-Cabras sente que seu sangue congelado começa a esquentar nas veias, mal consegue acreditar no que vê.



- O que faço, se eu nunca dirigi nem teco-teco? – implora o aflito Chupa-Cabras.

- É fácil. Pega o teu celular – que você tinha na cintura num comício da Esplanada, malhando a privatização das Telecomunicações – e liga para a torre do aeroporto. Eles te dirão o que fazer – suaviza Murnau, colocando a máscara de oxigênio.



Dr. Murnau sai rápido por uma saída secreta, que tem portas duplas, para não despressurizar a aerovamp, e salta feliz no espaço da Transuíça, os longos caninos à mostra em largo sorriso, para vampirar um mandato de 4 anos na ONU (Órgão Neo-universal), em Genebra – com Mercedes na garagem e US$ 20,000.00 na conta bancária todo mês.



Chupa-Cabras, enfim, consegue falar com a torre:



- Alô, torre, aqui é Lula!

- Lulá?

- Lula, o mais novo vamp da Transbrasiliana.

- Messiê Lulá, tenez le manche, s’il vous plaît.

- O quê?

- Tenez le manche!

- Manche? Mas o que é “manche”?





Legenda:



Doktor Murnau – FHC (embora seja o criador de Nosferatu, tem um carinho paternal por Chupa-Cabras)

Nosferatu – José Serra (vamp criado e traído por Dr. Murnau)

Conde Drácula – VampCiro (traído por seus próprios caninos)

Vamp do Rio – Tony, the Kid (futuro “1º vamp” do Rio, acolitará a bela vamp Rosinha)

Chupa-Cabras – Lula-laite, novo vamp do Caixão do Planalto

Zé do Caixão – Enéas (vamp mais querido do Brasil – 1,6 milhão de beijos na jugular)

James Bond do Caribe – Zé Dirceu (antigo vamp sexy do serviço secreto cubano, o “Ronnie Von das Esquerdas”)

Patota do Torto (PT) – A Granja do Torto passou a ser o local preferido do partido de Chupa-Cabras, já que o Feitiço Mineiro ficou pequeno para tanto vamp – ainda por cima paulistas...





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui