Angustia a tez do infinito.
Tempo, passos da perdição.
Troças e o ritmo não dito,
Para o clamor do coração.
Viés do garbo irrestrito.
Ósculo a uma conspiração.
Mácula do meu espírito,
O patamar da resignação.
Pois se tudo anda torto,
Débil, é a legislação.
Ou o povo está morto,
Lei só para ilustração.
Onde nasce o labirinto,
Mora a dúvida a ilusão.
A tensão do confronto,
Nesta hora a acareação.
Punir a raiz do delito.
Ou rir da espoliação.
Inumar, pois o defunto,
Ou ser par da dedução.
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