Onipresença do Amor
Paulo Nunes Batista
No Amor não pode haver neutralidade:
Ou se ama de verdade, ou se desama.
O Amor de nós exige e nos reclama
provas sinceras de autenticidade.
Amor não há se existe falsidade.
Há de sentir-se bem aquele que ama.
Sendo da chama a própria claridade,
como afastar da claridade a chama?
O Amor todo se dá, nem poderia
amar – quem sentimentos negocia
ou visa lucros, de que forma for...
Amor é como o Sol, que serve a todo
o cosmo, desde o azul ao ser do lodo,
na Onipresença divinal do Amor.
Anápolis, 16-9-2004
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