Usina de Letras
Usina de Letras
165 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62273 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Weekend in Paradise -- 12/11/2004 - 01:11 (José Geraldo Barbosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Juntou a papelada de cima da mesa, arrumou direitinho e, em seguida, engavetou tudo.
Levantou-se, pegou o paletó que estava na cadeira, disse um "até segunda" quase inaudível aos colegas, e encaminhou-se para o corredor.
Apertou o botão do elevador e, impaciente, passou a aguardar o dito cujo que teimava em não vir.
Finalmente, veio!
Entrou com as demais pessoas no elevador e não via a hora de atingir o térreo.
Saiu apressado, esbarrando em tanta gente que, como ele, após uma semana de trabalho, ansiava por chegar em casa o mais rápido possível.
Enquanto o homem do estacionamento fazia as contas, tirou o paletó e afrouxou o nó da gravata. Pagou, entrou no carro, acionou a partida e arrancou, apressado.
No caminho, pensativo, fez um balanço da semana que passou e concluiu, peremptoriamente, que o descanso do fim de semana seria muito mais que merecido.
Chegando a casa, vibrou. Por que? Porque sua mulherzinha já estava, juntamente com seus filhinhos, devidamente pronta para viajar, tendo já, inclusive, tomado a providência de deixar toda a bagagem no jeito.
Entrou, beijou a família toda e, cantarolando, foi até o quarto para substituir a roupa de trabalho pela do fim de semana: bermudão, tênis, camisa ramada, bem folgada, bonezinho do São Paulo Futebol Clube, tudo a que tinha direito.
Agora era só colocar a bagagem no carro, esperar a esposa e os filhos entrarem, e pronto! Vamos nós!
Atravessou a cidade, não sem certa dificuldade, pois não era só ele que queria fugir do barulho, do rebuliço do trànsito, da violência urbana. Parecia que todos almejavam o mesmo fim.
Ao ultrapassar os limites da cidade, teve a sensação de que a estrada, a essa altura com o trànsito já bem reduzido, parecia abrir-lhe os braços, como que a querer tragá-lo para o destino previsto e desejado.
Com o vento a acariciá-lo, pensou em sua chacrinha, no churrasquinho do fim-de-semana, acompanhado das verdurinhas colhidas em sua própria horta, nos peixinhos que certamente iria pescar em algum pesque-pague da vida...
Um ar de satisfação e felicidade perpassou-lhe o rosto e ele, respirando fundo, dirigiu-se à filharada e à esposa, exclamando:
- Vamos lá moçada! Rumo ao paraíso! Rumo a IBIÚNA!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui