A Usina de Letras tem seu lado estuporento. São as figuras escalafobéticas, que se mantêm a qualquer preço, sem motivo compreensível. Uma delas ficou dois dias se despedindo. Chegou a confessar que instilava um rio de lágrimas! Passados não mais do que dois ou três dias estava de volta, em dose dupla, incógnito, coberto por dois nicknames. Em cada um deles a prova suja (em forma de figura) de que se trata do lixo levado sob gloses e glubes, afogado em líquido salgado, vertido de seus próprios olhos vermelhos, profundos e arroxeados.

Não feneceu à dor lancinante do "excluí-me". Meu sábio avô dizia: "O que é ruim não se vai". Em terras virtuais brasileiras foi recebido por semelhante. Se nada resta aqui aos forasteiro, é certo que nunca houve razão para o tal semelhante habitar espaço literário. Não escreve contos, crônicas, poesias, artigos... Nada! Passa o tempo todo no Quadro de Avisos, sorrindo o sorriso falso daquelas figuras de cerimonial dos palácios. Naqueles amplos salões acarpetados parecem pederastas desmanchados em mesuras para os homens e mulheres que chegam empertigados.

Aqui não há salões e nem poderosos (até o poderoso chefão se omite, interpretando libertinagem como liberdade). Então a face estuporenta da Usina é o que há de mais deplorável. Um fundamentalista religioso, que também adota dupla identidade, usou aquela de perfil mais perverso para anunciar a fotografia de um colega. Quem clica para vê-la depara-se com a foto de jegue. Não deve ter sido de propósito que o fundamentalista publicou a imagem dele próprio. A lacrimejante figura-lixo publicou a foto de um dos colegas mais respeitáveis, com observações desairosas.

Isso está longe de ser tudo. Um certo inimigo de Cristo, partidário do coitadismo (pasmem!), tem publicado dois ou três textos por dia, cuja soma de leituras fica em torno de 40, mas o reflexo no Placar dos Assinantes é de 550 em média a cada 24 horas. São os demais textos? Ah, tá! Se isso é escândalo, o que dizer sobre o responsável por esse nickname, que se anuncia doente e quase nada tem publicado, mas, em quatro dias, acrescentou às suas leituras no Placar Geral (não é assinante; só o nickname) 2.326 leituras?! Deve ser a versão ateísta do milagre da multiplicação de números.