NA NOITE AZUL
Paulo Nunes Batista
pnbpoeta@brturbo.com.br
Sonhei que estava morto de alegria,
Porque compunha um verso magistral,
Um verso, assim, de azul monumental,
Todo ungido de música e poesia.
Nadava, então, nas ondas da euforia...
Um verso todo azul, sensacional,
Era algo além do bem, além do mal,
Cheio de sonho, encanto e fantasia.
O soneto perfeito, aquele poema
Sonoro e pleno de beleza extrema,
Com gosto embriagador de velho vinho...
Inundado da luz desse meu sonho,
Alado, pela noite azul, me ponho,
Todo, a acender estrelas no caminho...
In: Sonetos Seletos, 2005
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