O Despertar de Um Poeta
(Aos 15 anos)
Sandro Carvalho de Novais Fernandes
Sonhos cantados a um refrão distante
amarguras explícitas
de um ser anormal,
vícios corruptos
de pessoas embravecidas
ao longo do estar pensando,
criando, imaginando
um coral macabro.
Diversas crises
de paralisia sentimental
de suar com o frio
e de esfriar com o calor.
O que quero e o que sou?
será desvendar
os mistérios absurdos?
assim como o sol, o vento e o mar?
Sim, o sal a vida, ou o sal da vida?
Existem fronteiras
ao largo do destino de menino.
sonhos imaginários
de desalentos encantos pela morte.
Viajas tu pelo vale? Me pergunto
Um sentido de proteção ignorada,
com tudo isto, pálpebras molhadas.
Nem dó, nem pensamento por compaixão.
Criar, traçar uma canção,
entender ou não,
basta a mim decifrá-la,
pois sou eu, o único culpado,
por ser, ou por ter sido, desenfreado.
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